Cultivo do Café Orgânico

Por: Marta dos Santos Freire Ricci - Pesquisadora da Embrapa Agrobiologia










 

 Embrapa


Embrapa Agrobiologia
Sistemas de Produção, 02
ISSN 1806-2830 Versão Eletrônica
Dez./2004

Cultivo do Café Orgânico










Introdução
O mercado do café orgânico
Fundamentos da
agricultura orgânica

O café orgânico
e seu cultivo

Conversão
Clima
Solos e preparo da área
Fluxograma do café orgânico
Plantio
Adubação
Correção da acidez
do solo

Cultivo
Controle da vegetação
espontânea

Controle alternativo
de pragas e doenças

Controle alternativo
de insetos pragas,
ácaros e nematóides

Colheita
Pós-colheita
Certificação e
comercialização
de café orgânico

Bibliografia
Anexos
Glossário



Expediente

Apresentação

É crescente a preocupação da sociedade com a qualidade de vida e do meio ambiente, levando os consumidores a valorizarem a adoção de métodos de produção agrícolas que garantam a qualidade dos produtos e que sejam menos agressivos ao meio ambiente e socialmente justos com os trabalhadores rurais. É neste contexto que a agricultura orgânica surge como alternativa para produção agrícola mais sustentável, ambientalmente equilibrada e socialmente justa.


A demanda por produtos orgânicos aumenta no mundo todo e gera oportunidades de mercado em diversas regiões do mundo. Cria oportunidades, principalmente para pequenos e médios produtores, incluindo comunidades de agricultores familiares e vários outros componentes da cadeia produtiva, o que pode auxiliar o desenvolvimento de áreas rurais próximas aos grandes centros urbanos e a corredores de exportação (Neves et al. 2004a).


Desde sua descoberta, o café desempenha importante papel na economia de países produtores e de países processadores, comerciantes e consumidores. É a segunda maior commodity em valor de mercado mundial, atrás apenas do petróleo (Caixeta e Pedini, 2002).


O Brasil é o maior produtor mundial há mais de 150 anos e o café teve grande influência na formação do país. Atualmente o agronegócio do café envolve direta e indiretamente, cerca de 10 milhões de pessoas em uma cadeia que vai do campo à xícara (Coelho, 2002; Rufino, 2002).


O consumo de cafés especiais, como o café orgânico, gourmets, sombreados e socialmente justos, também está aumentando. Os preços destes cafés no mercado nacional e internacional são mais atraentes para os produtores, como conseqüência de suas características de produção, qualidade e menor oferta.


Apesar da pequena porcentagem que representa em relação à cafeicultura brasileira, o café orgânico é uma cultura com enorme potencial de promover a preservação ambiental e valorização social e econômica de uma região e representa uma ótima oportunidade para fortalecer as organizações de pequenos produtores e reduzir as desigualdades sociais.








Informações Relacionadas

Do ponto de vista físico, a matéria orgânica melhora a estrutura do solo, reduz a plasticidade e a coesão, aumenta a capacidade de retenção de água e a aeração, permitindo maior penetração e distribuição das raízes. Quimicamente, a matéria orgânica é a principal fonte de macro e micronutrientes essenciais às plantas, além de atuar indiretamente na disponibilidade dos mesmos, devido à elevação do pH; aumenta a capacidade de retenção dos nutrientes, evitando perdas. Biologicamente, a matéria orgânica aumenta a atividade dos microorganismos do solo, por ser fonte de energia e de nutrientes (Kiehl, 1981; 1985).







Copyright © 2004, Embrapa

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É crescente a preocupação da sociedade com a qualidade de vida e do meio ambiente, levando os consumidores a valorizarem a adoção de métodos de produção agrícolas que garantam a qualidade dos produtos e que sejam menos agressivos ao meio ambiente e social










 

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É crescente a
preocupação da sociedade com a qualidade de vida e do meio ambiente, levando os
consumidores a valorizarem a adoção de métodos de produção agrícolas que
garantam a qualidade dos produtos e que sejam menos agressivos ao meio ambiente
e socialmente justos com os trabalhadores rurais. É neste contexto que a
agricultura orgânica surge como alternativa para produção agrícola mais
sustentável, ambientalmente equilibrada e socialmente justa.


A demanda por
produtos orgânicos aumenta no mundo todo e gera oportunidades de mercado em
diversas regiões do mundo. Cria oportunidades, principalmente para pequenos e
médios produtores, incluindo comunidades de agricultores familiares e vários
outros componentes da cadeia produtiva, o que pode auxiliar o desenvolvimento de
áreas rurais próximas aos grandes centros urbanos e a corredores de exportação
(Neves et al. 2004a).


Desde sua
descoberta, o café desempenha importante papel na economia de países produtores
e de países processadores, comerciantes e consumidores. É a segunda maior
commodity em valor de mercado mundial, atrás apenas do petróleo (Caixeta e Pedini, 2002).


O Brasil é o maior
produtor mundial há mais de 150 anos e o café teve grande influência na formação
do país. Atualmente o agronegócio do café envolve direta e indiretamente, cerca
de 10 milhões de pessoas em uma cadeia que vai do campo à xícara (Coelho, 2002; Rufino, 2002).


O consumo de cafés
especiais, como o café orgânico, gourmets, sombreados e socialmente justos,
também está aumentando. Os preços destes cafés no mercado nacional e
internacional são mais atraentes para os produtores, como conseqüência de suas
características de produção, qualidade e menor oferta.


Apesar da pequena
porcentagem que representa em relação à cafeicultura brasileira, o café orgânico
é uma cultura com enorme potencial de promover a preservação ambiental e
valorização social e econômica de uma região e representa uma ótima oportunidade
para fortalecer as organizações de pequenos produtores e reduzir as
desigualdades sociais.








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Do ponto de vista
físico, a matéria orgânica melhora a estrutura do solo, reduz a plasticidade e a
coesão, aumenta a capacidade de retenção de água e a aeração, permitindo maior
penetração e distribuição das raízes. Quimicamente, a matéria orgânica é a
principal fonte de macro e micronutrientes essenciais às plantas, além de atuar
indiretamente na disponibilidade dos mesmos, devido à elevação do pH; aumenta a
capacidade de retenção dos nutrientes, evitando perdas. Biologicamente, a
matéria orgânica aumenta a atividade dos microorganismos do solo, por ser fonte
de energia e de nutrientes (Kiehl, 1981; 1985).







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