Crise internacional afeta todo o comércio mundial

Por: Portos abarrotados

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A instabilidade da economia mundial e as variações cambiais estão afetando todo o comércio, numa escala global. Sem garantia de que vão receber pelas mercadorias, empresas brasileiras não estão liberando os produtos para embarque, devido a desacertos nos contratos com importadores. Alguns portos já acumulam mercadorias.


Lenha na fogueira


As extremadas variações do câmbio prejudicam importadores que largam as mercadorias mais tempo nos portos e afetam também todos os que atuam na área de comércio exterior pela dificuldade de se formar preços. Num quadro recessivo, isso só ajuda a piorar as coisas.


Carne parada


É o caso de Itajaí (SC), onde 135 mil toneladas de carne congelada estão paradas nos oito entrepostos frigoríficos que armazenam o produto e que estão operando com praticamente toda a capacidade. O acúmulo de cargas ocorreu nos últimos dez dias.


Acumulando mercadorias


Em duas semanas, aumentou 50% o tempo de permanência de produtos nos armazéns e nos pátios dos terminais do Porto de Santos (SP). No Porto de Salvador (BA), há máquinas de até 100 mil euros aguardando o sinal verde do importador para passar pela alfândega.


Déficit


Os exportadores brasileiros se retraíram em função das oscilações do dólar e o fluxo cambial tem déficit de US$ 3,75 bilhões neste mês. O resultado foi uma combinação de saída maior no câmbio financeiro com um déficit no câmbio comercial ao longo da semana passada. Ninguém sabe qual será o novo ponto de equilíbrio.


Nem te conto


O preferido pelo diretor da área para ser o novo superintendente de pessoal da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) é um gafanhoto trazido pelo ex-presidente e que ninguém sabe o que ainda está fazendo no Porto de Santos. Na terça ficaremos sabendo o nome dele.


No sal


Teve conseqüências a visita da tropa de choque da ministra Dilma Rousseff ao Porto de Santos, feita na semana passada, para ver o andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Cabeças poderão rolar…


Um quente e dois fervendo


Por conta do que a turma de Dilma viu em Santos, a chapa esquentou para duas diretorias da Codesp: a que cuida das obras e termos de referência e a que cuida dos editais. Cogita-se até que a Casa Civil vai tirar o edital da perimetral do Guarujá das mãos da Codesp.


Planejando o porto


O diretor de Planejamento da Codesp pretende fomentar um projeto de longo prazo para a expansão e desenvolvimento do Porto de Santos. Leia entrevista com Renato Ferreira Barco, titular da nova diretoria.


Cabedelo “in”


A Casa Civil incluiu o Porto de Cabedelo (PB) no PAC, em 2009. O porto deverá receber 105 milhões de reais para as obras de adequação do calado. A obra deverá garantir profundidade de 12 metros.


Cidadão paraibano


Nos próximos dias será apresentado na Assembléia da Paraíba, pedido de Título de Cidadão paraibano para o ministro Pedro Brito, dos Portos. Será em homenagem e reconhecimento ao trabalho e ao empenho do ministro em favor do Porto de Cabedelo.


Tarde demais?


Governo de Pernambuco elaborou plano de gestão do Território Estratégico de Suape. As implantações de empresas nos municípios do Cabo de Santo Agostinho, Escada, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes e Moreno serão fiscalizadas por técnicos das prefeituras. Tudo para preparar uma expansão econômica na região, mas ninguém sabe se as empresas aparecerão, por conta da crise financeira mundial.


É nóis


O belo trabalho que já mostrou, fez, esta semana, de Fabrizio Pierdomenico, ex-diretor da Codesp e atual subsecretário de planejamento e desenvolvimento portuário da Secretaria Especial de Portos, o novo presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Mucuripe (CE). Tem muito a contribuir com o seu dinamismo e experiência.


Justiça condena


Ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho condenou os Terminais Portuários da Ponta do Felix S.A. a pagarem R$ 200 mil por danos morais em favor do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Se a moda pega…


Sentença


Além de pagar indenização por dano moral, a empresa também foi proibida de contratar fora do sistema do Órgão Gestor de Mão-de-Obra (Ogmo), os trabalhadores para o setor de capatazia (operadores de empilhadeira, auxiliares de armazém, conferentes, entre outros), todos trabalhadores portuários registrados e cadastrados, inclusive operadores de armazém.


 

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