Criação de portos secos é solução para resolver acessos a portos no Peru, diz consultor

“Criação de portos secos é solução para resolver acessos a portos no Peru”, diz consultor internacional em visita à Associação Comercial de Santos
 
 
 
O consultor internacional peruano Mario Arbulú disse que “a criação de portos secos é uma solução para resolver o problema de acessos terrestres aos portos do Peru”, na tarde desta quinta-feira, 5 de setembro de 2013, em visita à Associação Comercial de Santos (ACS), na Rua XV de Novembro, 137, no Centro Histórico.
 
 
 
Arbulú é um dos integrantes da comitiva do porto peruano de Callao, cidade irmã de Santos, em visita que começou na segunda-feira, 2 de setembro, e deve se estender até sábado, 7 de setembro.
 
 
 
Na manhã desta quinta-feira, foi firmado o termo de irmanamento de Santos e Callao, no Salão Nobre da Prefeitura santista.
 
 
 
A visita à Associação Comercial de Santos contou com a presença do prefeito de Callao, Juan Sotomayor Garcia; do cônsul geral do Peru, Arturo Jarama; do cônsul comercial do Peru, Antonio Castillo; da gerente geral de serviços sociais e culturais da Prefeitura de Callao, Maria Vallejo Ojopi; do engenheiro e museólogo Manuel Julio Vera Del Carpio, da De Vera Artes; e do representante comercial Oscar Vásques, do Expresso Internacional Ormeños.
 
 
 
Os visitantes foram recepcionados na Sala de Reuniões da Associação Comercial de Santos, no 1.º andar, pelo diretor executivo Marcio Calves.
 
 
 
A comitiva foi recepcionada também pelo secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, José Eduardo Lopes; pelo secretário adjunto Frederico Daguer Abdalla; por Djalma Couto, da mesma secretaria; pela chefe da Coordenadoria de Assuntos Internacionais da Prefeitura, Paula Franchi Quagliato Tringali; pelo presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos, Bechara Abdalla Pestana Neves; pelo gerente do Escritório Regional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Baixada Santista, Paulo Sergio Franzosi; e pelo ex-presidente da Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar), Glen Gordon Findlay.
 
 
 
O diretor executivo da Associação Comercial de Santos fez uma rápida exposição sobre a entidade, lembrando que foi criada há 142 anos, em 22 de dezembro de 1870, por empresários de café.
 
 
 
Atualmente, a ACS representa diversas atividades econômicas – além das empresas do setor cafeeiro, também as ligadas às atividades portuárias, universidades, Tecnologia da Informação, petróleo e gás, saúde, bancos e turismo. “Temos o prazer e a honra de recebê-los”, afirmou Marcio Calves.
 
 
 
Arbulú fez uma rápida exposição sobre o sistema portuário peruano na Sala de Reuniões da Associação Comercial de Santos.
 
 
 
Uma revista institucional da Prefeitura de Callao foi oferecida aos brasileiros. A Associação Comercial de Santos ofereceu o folheto institucional da entidade e uma caneta.
 
 
 
O prefeito de Callao assinou o Livro de Ouro da Associação Comercial de Santos, que foi aberto em 1875, com a visita do imperador Dom Pedro II à entidade. Juan Sotomayor escreveu: “Quero agradecer por nos receber e esperamos que visitem Callao para que possamos seguir trabalhando juntos. Muito obrigado”.
 
 
 
O cônsul geral do Peru escreveu as seguintes palavras no Livro de Ouro: “Este foi um dia muito especial para Callao e Santos. O irmanamento permitirá iniciar uma aproximação em vários assuntos que lhes são comuns. Muito obrigado à Associação Comercial de Santos pela sua hospitalidade”.
 
 
 
A seguir, todos foram convidados para uma degustação na Sala de Classificação e Prova de Café da Associação Comercial de Santos, no 3.º andar.
 
 
 
Em uma das mesas de classificação, foram dispostos tipos de café verde – grãos de café fino, sem defeitos, para exportação, e de grãos de café com defeitos, das espécies arábica e conillon.
 
 
 
A prova da bebida envolveu três amostras: cerrado mineiro, rio zona e conillon. A água não chegou à temperatura de fervura, ficando em torno de 90 a 95 graus centígrados.
 
 
 
Após sentirem o aroma, o prefeito e o cônsul geral do Peru degustaram os cafés, utilizando uma colher de prova, e não engoliram a bebida, que foi lançada fora.