Cresce o volume exportado de café brasileiro

Apesar da alta em volume, queda nos preços internacionais afetou a receita dos exportadores, que ficou menor

07/10/2013



Preços em queda prejudicam a receita dos exportadores
por Globo Rural On-line


Apesar da alta em volume, queda nos preços internacionais afetou a receita dos exportadores, que ficou menor


As exportações brasileiras de café registraram aumento de volume em setembro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (7/10) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). No entanto, o volume maior não evitou queda no faturamento com as vendas externas do produto.


Na comparação com setembro de 2012, houve um crescimento de 13%. A quantidade exportada foi de 2,563 milhões de sacas de 60 quilos. A receita com as exportações caiu 18% atingindo US$ 381,553 milhões.


No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a situação é semelhante. O volume embarcado para o exterior teve um aumento de 14% em relação ao período de janeiro a setembro de 2012, atingindo 22,381 milhões de sacas de 60 quilos. O faturamento caiu 15% no período (US$ 3,868 bilhões).


Refletindo a queda dos preços do café no mercado internacional, o valor médio registrado pelo CeCafé no período de janeiro a setembro foi de US$ 172,84 por saca de 60 quilos. O valor é 25% menor que no mesmo período em 2012, quando a média foi de US$ 231,96 por saca.


“O comportamento das exportações de café tem se mantido dentro do esperado, confirmando as expectativas de que devem atingir em 2013 algo em torno de 30,0 a 31,0 milhões de sacas, ou seja 9,5% superior à alcançada em 2012, 28,3 milhões de sacas, e uma receita em torno de US$ 5,2 bilhões”, disse o diretor do Cecafé, Guilherme Braga, em nota divulgada pela entidade.


Segundo ele, a serem confirmadas as projeções, “será possível recuperar parte das perdas de mercado, havidas em 2012, diminuição de 5,2 milhões de sacas, resultado de uma política de contração da oferta brasileira”.


Os Estados Unidos foram o principal comprador do café brasileiro no acumulado do ano, respondendo por 20% do total. Depois aparecem Alemanha (17%), Itália (9%), Japão (8%) e Bélgica (6%).

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