A máquina limpa a rua do cafezal e abre caminho para colheitadeira. Nos 1,4 mil hectares de Guilherme Miranda, em Três Pontas, praticamente não se encontra apanhadores este ano. 90% da colheita é mecanizada.
“Hoje estamos com apenas 43 colhedores para cuidar da área. Uma colheitadeira substitui o trabalho de aproximadamente 200 homens”, diz.
Um apanhador experiente consegue colher em um dia inteiro de trabalho 500 litros de café, enquanto a colheitadeira colhe em média, 40 mil litros, ou seja, 80 vezes mais.
Segundo o Sindicato dos Cafeicultores de Três Pontas, há 15 anos havia no município apenas uma máquina, mas hoje a situação é bem diferente. Já são mais de 200 colheitadeiras, que custam, em média, R$ 500 mil.
Os produtores dizem que a compra ficou mais facilitada com a criação do PSI, o Programa de Sustentação de Investimento, do Governo Federal. Os recursos são do BNDES e no caso de máquinas agrícolas novas, a taxa de juros é de 3% ao ano.
O programa ajudou a levantar as vendas nas lojas especializadas no sul de Minas Gerais e já há pedidos até para o ano que vem.
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