COTAÇÕES: Bolsa de N.Y. fecha em queda (-1,15 pontos) e cotação do dólar travaram as negociações no mercado interno

25 de maio de 2006 | Sem comentários Cotações Mercado
Por: Mellão Martini









Infocafé de
25/05/06
      








 









































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E
B.M.F.
Sul de Minas R$ 240,00 R$ 230,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$
240,00
R$
230,00
Julho/2006 98,65 -1,15
Alta Paulista/Paranaense R$
230,00
R$
220,00
Setembro/2006 101,55 -1,15
Cerrado R$
245,00
R$
235,00
Dezembro/2006 105,45 -1,15
Bahiano R$
230,00
R$
220,00
* Cafés
de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.

Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$
205,00
R$
195,00
Julho/2006 116,00 +0,70
Cons Inter. 8cob. Duro R$
210,00
R$
200,00
Setembro/2006 119,75 +0,35
Dólar Comercial: R$ 2,2940 Dezembro/2006 124,50 +0,80

  Pressionada por
vendas de fundos e operadores locais, N.Y., registrou na posição julho variação
entre mínima de -1,70 e máxima de +0,70 pontos, encerrando com -1,15 pontos na
mesma. A queda em N.Y. e na cotação do dólar travaram as negociações no
mercado interno.
  O dólar fechou com queda 4,42%, aproveitando a
melhora no cenário internacional para corrigir a forte alta registrada na
quarta-feira. O dia foi de muita volatilidade, atingindo máxima de R$ 2,356, e
mínima de R$ 2,284. A turbulência dos últimos dias tem ocorrido em razão da
possibilidade de haver juros mais elevados nos Estados Unidos e uma
desaceleração econômica global.
  O ministro Roberto Rodrigues
(Agricultura) anunciou hoje 25/05 um pacote de crédito de R$ 60 bilhões para a
agricultura, sendo R$ 50 bilhões para a agricultura comercial e R$ 10 bilhões
para a agricultura familiar. De acordo com o ministro, as medidas foram tomadas
devido a uma “crise” enfrentada pela agricultura, pressionada por alguns
fatores, como a queda do dólar e problemas climáticos. Com esta crise,
agricultores de todo o país fizeram dezenas de protestos nas últimas semanas.
Governadores e congressistas da bancada ruralista também pressionaram o governo,
que acabou decidindo que o plano de safra 2006/07 terá um acréscimo de 12,5%
sobre o valor programado para a safra passada, sendo 13% maior no caso da
agricultura comercial e cerca de 11% para a familiar. O ministro afirmou que o
plano inclui também a redução das taxas de juros cobradas.
  Os
recursos destinados ao custeio e comercialização da agricultura comercial
totalizam R$ 41,4 bilhões, montante 25% superior ao da safra 2005/06. O maior
volume de recursos ofertados (R$ 30,1 bilhões) terá taxas de juros controladas
de 8,75%. O restante inclui juros definidos pelo mercado.
  O crédito
para investimento, será de R$ 8,6 bilhões, menor que na safra anterior. As taxas
de juros cobradas para investimentos serão reduzidas para três linhas de
crédito: Finame Agrícola Especial (de 13,95% para 12,35%), Prodecoop (de 10,75%
para 8,75%) e Moderfrota (as novas taxas variam de acordo com a renda do
produtor).
  Entre as medidas emergenciais, o ministro anunciou a
prorrogação por quatro anos para a quitação de créditos de custeio da safra
2005/06. A taxa de juros permanece a mesma, mas os prazos para pagamentos serão
ampliados e começam um ano após a renegociação. No caso da soja, serão
prorrogadas 50% das dívidas que vencem neste ano para produtores do Sul e
Sudeste e até 80% nas demais regiões. Também haverá prorrogações das parcelas de
dívidas de produtores de arroz (40%), algodão (30%) e milho (20%). O restante
poderá ser renegociado caso-a-caso.
  O governo também decidiu
refinanciar por até cinco anos as dívidas dos produtores que estavam adimplentes
até dezembro de 2004 para as parcelas do Pesa (Programa Especial de Saneamento
de Ativos), securitização e Recoop vencidas em 2005 e 2006. A taxa para o
refinanciamento será de 8,75%. As informações são da Folha Online.















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