COTAÇÃO DO CAFÉ – Pressionada por um forte movimento de realização de lucros, as operações em N.Y. finalizaram a sexta-feira em queda de 5,35 pontos

6 de junho de 2009 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 05/06/09    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 270,00 R$ 260,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 270,00 R$ 260,00 Julho/2009 133,85 -5,35
Alta Paulista/Paranaense R$ 260,00 R$ 250,00 Setembro/2009 135,85 -5,30
Cerrado R$ 275,00 R$ 265,00 Dezembro/2009 138,30 -5,05
Bahiano R$ 260,00 R$ 250,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 238,00 R$ 235,00 Julho/2009 143,45 -5,35
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 240,00 R$ 238,00 Setembro/2009 147,30 -6,10
Dólar Comercial: R$ 1,9570 Dezembro/2009 152,30 -6,05

Pressionada por um forte movimento de realização de lucros, as operações em N.Y. finalizaram a sexta-feira em queda de 5,35 pontos, acumulando na semana -3,55pts. No interno as negociações ficaram totalmente “travadas” com valores nominais. 

Os fundos de investimento voltaram a elevar o saldo comprado no mercado de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), segundo relatório de traders divulgado nesta sexta-feira pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente à semana encerrada no dia 2 de junho de 2009. Os fundos passaram de um saldo líquido comprado de 28.468 lotes no dia 26 de maio para saldo comprado de 33.680 lotes no dia 2 de junho. Fundos e especuladores passaram a ter juntos saldo líquido comprado de 36.670 lotes no dia 2 de junho em comparação com saldo líquido comprado de 30.911 lotes da semana anterior. 

O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,9570 alta de 0,77%. Segundo analistas, o dólar subiu acompanhando a instabilidade das Bolsas nos Estados Unidos, que oscilavam entre o negativo e o positivo depois que foram divulgados dados contraditórios do mercado de trabalho norte-americano. Números divulgados pelo governo revelaram que os empregadores cortaram menos postos de trabalho que o esperado em maio. No entanto, a taxa de desemprego saltou para 9,4%, maior nível desde julho de 1983. Apesar da alta do dólar, dados divulgados hoje mostram que o apetite dos investidores pelo Brasil continua elevado.

Os fundos de ações no país receberam US$ 832 milhões na semana encerrada em 3 de junho, o que fez dela a melhor desde o começo do quarto trimestre de 2007, segundo a consultoria EPFR Global. A pesquisa mostrou que no mesmo período, os fundos de ações da América Latina rec eberam US$ 2,8 bilhões, dos quais US$ 2,1 bilhões foram destinados ao Brasil. O Banco Central entrou no mercado em novo leilão de compra, e aceitou ofertas pela moeda americana pela cotação de R$ 1,9613 (taxa de corte).

O volume de café verde exportado em maio passado apresentou elevação de 31%, em relação ao mesmo mês de 2008. Foram embarcadas 2,228 milhões de sacas, ante 1,700 milhão de sacas em maio de 2008, conforme levantamento divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). Considerando o volume solúvel embarcado, o total de café exportado pelo Brasil em maio alcança 2,451 milhões de sacas, representando aumento de 23,1% ante mesmo mês de 2008 (1,991 milhão de sacas).

O Cecafé informa, ainda, que a receita cambial com o produto teve queda de 0,9% em maio passado em relação ao mesmo mês de 2008. Os exportadores faturaram US$ 325,461 milhões, em comparação com US$ 328,394 milhões em maio do ano anterior. Os principais compradores do café brasileiro entre janeiro e maio são: Alemanha (2.419.533 sacas), EUA (2.308.588 sacas), Itália (1.217.748 sacas), e Japão (1.013.285 sacas).

Na análise da participação porcentual dos principais importadores, entretanto, Alemanha e Estados Unidos aparecem empatados com 19% cada, seguidos da Itália, 10%, Japão, 8%, e Bélgica, 7%.  O Porto de Santos foi o responsável por 74.4% do volume embarcado (9.280.596) entre janeiro e maio, seguido pelo porto de Vitória, com 13% (1.617.576 sacas), e depois pelo porto do Rio de Janeiro, com 9,8% (1.216.629 sacas). O preço médio de exportação em maio foi de US$ 132,77 a saca, 1,07% maior na comparação com o mês anterior (US$ 131,36). 

O levantamento também mostrou que a receita cambial com exportação de café (verde e solúvel) nos primeiros cinco meses deste ano diminuiu 6%, em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento é de US$ 1,679 bilhão, ante US$ 1,796 bilhão em 2008. O volume da exportação brasileira de café no período totaliza 12,473 milhões de sacas,com elevação de 12% em relação ao ano anterior (11,109 milhões de sacas). Desse total, o volume de café verde exportado pelo Brasil no período aumentou 18%. Foram embarcadas 11,323 milhões de sacas, em comparação com 9,614 milhões de sacas em 2008.

Do total de grão verde exportado no período, o embarque de arábica teve elevação de 21%, de 9,035 milhões de sacas para 10,952 milhões de sacas. Já o volume de café conillon teve redução de 36% no período, de 578.643 sacas para 370.738 sacas nos primeiros cinco meses deste ano. Quanto ao desempenho das exportações de café solúvel, o levantamento do CeCafé mostra retração de 23% no período, em volume. Foram embarcadas 1,150 milhão de sacas em equivalente de café solúvel, em comparação com 1,495 milhão sacas em 2008. O levantamento do Cecafé mostra, ainda, que no acumulado dos últimos 12 meses o Brasil exportou um total de 30.857.368 sacas do produto, para uma receita acumulada de US$ 4.630.968.

 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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