COTAÇÃO DO CAFÉ – operações no mercado cafeeiro iniciaram a semana com valorização

Infocafé de 06/01/14.    

 

MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 305,00 R$ 295,00  
Contrato N.Y.
Fechamento
Variação
Mogiano R$ 305,00 R$ 295,00 Março/2014 121,00 +4,65
Alta Paulista/Paranaense R$ 295,00 R$ 285,00    Maio/2014 123,15 +4,60
Cerrado R$ 310,00 R$ 305,00  Setembro/2014 125,25 +4,55
Bahiano R$ 295,00 R$ 285,00     
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF
Fechamento 
Variação 
Cons Inter.600def. Duro Março/2014 146,25 +4,25
Cons Inter. 8cob. Duro Setembro/2014 149,25 +3,85
Dólar Comercial: R$ 2,3770 Dezembro/2014 155,75 +3,55

As operações no mercado cafeeiro iniciaram a semana com valorização, em N.Y. a posição março oscilou entre a mínima de -0,65 pontos e máxima de +5,10 fechando com +4,65 pts.

 
O dólar comercial fechou em leve alta, com valorização de 0,12%, a R$ 2,3770.  Dois relatórios mostraram que o crescimento da atividade no setor de serviços e no setor privado como um todo nos Estados Unidos desacelerou em dezembro. Com isso, investidores entenderam que o estímulo econômico por parte do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) pode ser mantido por mais tempo. Em dezembro, o Fed anunciou corte de US$ 10 bilhões no seu programa de estímulos, para US$ 75 bilhões mensais. No cenário brasileiro, investidores temem que as contas públicas continuem a se deteriorar, possivelmente motivando o rebaixamento da classificação de risco brasileiro e afugentando capitais atualmente aplicados no país. 

Com um trabalho pioneiro, pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (Ufla) conseguiram produzir um café com sabores de chocolate, caramelo e frutas, por meio de fungos que alteram as propriedades da bebida durante a fermentação. Foram 15 anos de pesquisa até conseguir os resultados do café, classificado como especial em Lavras (MG). Durante uma década e meia, a pesquisadora Rosane Shwan e a estudante de doutorado Suzana Evangelista dedicaram-se a busca dos novos sabores da bebida. “Não é um processo simples, mas conseguimos chegar e levedura de caramelo, chocolate e um sabor cítrico, que tem gotas de tangerina. Uma etapa importante do processo é a pulverização dos grãos no terreiro de secagem com uma solução à base de leveduras. Essa parte dura em torno de 15 dias”, disse Rosane. Entretanto, nos últimos tr& ecirc;s anos o foco da pesquisa foi analisar os micro-organismos existentes no café. Foram testados mais de 400 tipos e neste período o trabalho revelou três espécies de fungos que tinham capacidade de influenciar o sabor do café. Esses micro-organismos produziram substâncias capazes de alterar as propriedades da bebida. Degustadores conheceram os novos sabores dentro da universidade. “O processo foi dividido em várias etapas para avaliarmos as características do café, como aroma, sabor, corpo, equilíbrio e ausência de defeitos”, explicou o tecnólogo em cafeicultura, Bruno Ribeiro. Artigos científicos sobre a pesquisa foram publicados em revistas nacionais e internacionais e o trabalho já foi premiado no Simpósio Internacional de Biodiversidade da Ufla. “O nosso próximo desafio agora é levar a novidade aos produtores rurais, já que os micro-organismos s&  atilde;o colocados em grandes quantidades para se sobressa&i! acute;re m aos outros”, destacou a estudante Suzana. As informações são do G1.

 

Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini 

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