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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 268,00 |
R$ 258,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 268,00 |
R$ 258,00 |
Dezembro/2009 |
142,85 |
+5,50 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 263,00 |
R$ 253,00 |
Março/2010 |
145,50 |
+5,35 |
Cerrado |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Maio/2010 |
147,10 |
+4,95 |
Bahiano |
R$ 263,00 |
R$ 253,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 230,00 |
R$ 225,00 |
Dezembro/2009 |
166,25 |
+5,00 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 236,00 |
R$ 233,00 |
Março/2010 |
169,70 |
+4,70 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7100 |
Maio/2010 |
173,20 |
+4,55 |
As operações no mercado cafeeiro finalizaram o dia com forte valorização, com a posição dezembro registrando + 5,50 pontos, acumulando na semana + 7,20 pts. Compras de fundos, especuladores e torrefadoras impulsionaram as cotações. Preocupações quanto ao clima no Brasil em especifico o excesso de chuvas colaboraram para a alta.
Os fundos de investimento aumentaram o saldo comprado no mercado de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), segundo relatório de traders divulgado nesta sexta-feira pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente à semana encerrada no dia 13 de outubro de 2009. Os fundos passaram de um saldo líquido comprado de 19.290 lotes na semana passada para saldo comprado de 26.286 lotes nesta semana. Fundos e especuladores passaram a ter juntos saldo líquido comprado de 28.355 lotes em comparação com saldo líquido comprado de 21.993 lotes da semana anterior.
O dólar mudou de direção nesta sexta-feira, operou em campo positivo e finalizou os trabalhos com alta de 0,65%, influenciado por uma notícia, divulgada pela Agência Estado de que o governo estaria estudando cobrar Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) do capital externo destinado a aplicações de renda fixa e títulos públicos.
A piora do cenário nas Bolsas, que caíram hoje em reação aos balanços ruins de grandes bancos e empresas norte-americanas no terceiro trimestre, também contribuiu para a correção da moeda. Porém, houve fluxo cambial positivo na sessão, que contribuiu para a desaceleração dos ganhos do dólar no final. Parte dos ingressos financeiros contabilizados podem ter sido de investidores interessados em se antecipar a uma eventual taxação do capital externo.
A Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou os resultados dos primeiros nove meses referentes à: Receita cambial com exportação de café verde, teve redução de 5,03% nos primeiros nove meses, em comparação com o mesmo período de 2008. O faturamento alcançou US$ 2,690 bilhões, ante US$ 2,832 bilhões.
O volume embarcado no período teve elevação de 14,64%, de 1,054 milhão de toneladas para 1,208 milhão de t. O preço médio de exportação teve redução de 17,16% no período, de US$ 2.688/t para US$ 2.227/t. O crescimento mais expressivo, em termos porcentuais, ocorreu com Síria: 83,05%, seguida pelo Reino Unido (34,52%) e Estados Unidos (8,23%). Em contrapartida, reduziu expressivamente a receita para Eslovênia (42,16%), Argentina (26,41%), Finlândia (-24,94%) e Espanha (24,13%).
A receita cambial com exportação de café torrado e moído teve redução de 22,28% em relação ao mesmo período de 2008. Os industriais faturaram US$ 24,917 milhões, em comparação com US$ 32,060 milhões em 2008. O País exportou no período 4.526 toneladas, com redução de 23,46% em relação ao ano anterior (5.913 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 5.505/t, ante US$ 5.913/t, representando aumento de 1,54%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, apesar da queda de 32,32%, em termos de receita.
O segundo principal mercado foi a Itália (-11,00%). A Colômbia, terceiro principal mercado, seguida da Argentina, que teve queda de 64,16%. O crescimento da receita no período ocorreu expressivamente com Bolívia (846,43%), Emirados Árabes (378,38%), China (238,10%) e Uruguai (214,04%). Em compensação, além da Argentina, foi forte o recuo para Japão (-50,70%), Paraguai (-45,29%) e Chile (-32,08%).
E finalmente a receita cambial com exportação de café solúvel que teve queda de 23,67% em relação ao mesmo período de 2008. Os industriais faturaram US$ 333,041 milhões, em comparação com US$ 436,306 milhões em 2008. O País exportou no período 47.246 toneladas, retração de 19,86% em relação a 2008 (58.954 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.049/t, ante US$ 7.401/t em 2008, representando queda de 4,75%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro nos primeiros nove meses, com redução de 18,63% em termos de receita sobre 2008.
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