COTAÇÃO DO CAFÉ – Oferta apertada e firme demanda além das oscilações no câmbio impulssionaram as cotações no mercado cafeeiro nesta sexta-feira

18 de março de 2011 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 18/03/11.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 550,00 R$ 530,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 550,00 R$ 530,00 Maio/2011 276,20 +5,30
Alta Paulista/Paranaense R$ 540,00 R$ 520,00 Julho/2011 278,40 +5,30
Cerrado R$ 555,00 R$ 535,00 Setembro/2011 280,30 +5,35
Bahiano R$ 540,00 R$ 520,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 320,00 R$ 300,00 Maio/2011 360,25 +6,45
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 340,00 R$ 320,00 Setembro/2011 346,35 +6,75
Dólar Comercial: R$ 1,6700 Dezembro/2011 343,55 +6,30



Oferta apertada e firme demanda além das oscilações no câmbio impulssionaram as cotações no mercado cafeeiro nesta sexta-feira. Em N.Y. a posição maio atingiu máxima de +7,25 pontos finalizando com +5,30, no acumulado da semana foram registrados +1,80 pts.

O dólar comercial fechou em baixa de 0,60%, a R$ 1,6700, no mercado interbancário de câmbio. Na semana, porém, a moeda dos EUA acumulou alta de 0,36% ante o real. O dólar caiu ante o real hoje, após três altas seguidas, acompanhando o movimento externo de baixa da divisa norte-americana em relação a seus principais pares, com exceção do iene. A moeda japonesa recuou hoje no mercado de moedas, reagindo à intervenção dos países do G-7 (que reúne as sete maiores economias do mundo) por meio da venda de ienes para ajudar o Japão a conter o avanço da sua moeda, que encarece o custo das exportações e o da reconstrução do país. Somente o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) teria usado entre US$ 600 milhões e US$ 1 bilhão para intervir hoje. Diante das demais divisas, no entanto, prevaleceu o sinal de baixa da moeda norte-americana, uma vez que a ação do G-7 tranquilizou os investidores, assim como o cessar-fogo imediato anunciado pela Líbia, depois que a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou ontem à noite a criação de uma zona de exclusão aérea sobre o país. O aumento do compulsório dos bancos em 0,50 ponto na China não mexeu com a formação de preço do dólar ante moedas de países emergentes, como o real. No Brasil, o declínio no dia do dólar teve intensidade mais fraca do que no exterior, porque persiste a espera pelo anúncio de medidas cambiais, disse um operador de tesouraria de um banco local. Segundo a fonte, o fluxo cambial foi muito pequeno e aparentemente negativo. O Banco Central voltou a fazer hoje, a exemplo dos últimos dois dias, apenas um leilão de compra de dólar à vista. A taxa de corte foi de R$ 1,6715.

A elevação dos preços do café arábica ainda não foi inteiramente repassada para os consumidores, declarou hoje o presidente da Organização Internacional do Café (OIC), José Sette. “No nível do varejo, a alta de preço ainda não foi toda repassada”, disse. “Isso deve ter um impacto na demanda, o que será preocupação principalmente nos mercados mais desenvolvidos: América do Norte e Europa ocidental.” Os contratos futuros do café na ICE Futures US, em Nova York, quase dobraram de valor durante os últimos seis meses, principalmente depois da quebra nas safras de grandes países produtores. As informações são da Dow Jones

Cafeicultores e exportadores estão segurando as vendas na Guatemala, maior nação produtora da América Central, em meio à alta dos preços, disse o presidente da Associação Nacional de Café do país, Ricardo Villanueva. “As exportações pararam”, disse ele durante uma conferência da Associação Nacional de Café, em Nova Orleans. Os exportadores aguardam o café ficar mais barato, disse ele. Mas muitos produtores guatemaltecos esperam preços ainda maiores, decidindo por fixá-los no momento da venda em vez de seis meses antes, como vinham fazendo, explicou Villanueva. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), os futuros do tipo arábica atingiram os maiores níveis em 14 anos neste mês, a 294,85 cents por libra-peso, antes de recuarem ligeiramente. Uma escassez de grãos devid o ao clima desfavorável nas principais nações produtoras impulsionou as cotações. Analistas afirmaram que os cafeicultores em muitas partes da Guatemala estão bem financiados devido aos lucros provenientes dos preços elevados, então podem esperar até o último minuto para comercializar a safra. No mês passado, Villanueva disse que a paralisia do mercado de café guatemalteco começou pela primeira vez na história do país. Autoridades do setor, incluindo exportadores, afirmaram que muitos compradores estavam recorrendo a países com ofertas mais baratas. O país é conhecido pela produção de café gourmet. As variedades mais caras estavam sendo vendidas com um prêmio de 25 cents por libra-peso antes do interesse começar a diminuir, de acordo com ele. Apesar do atual impasse, a Guatemala espera faturar US$ 705 milhões co m os embarques de café nesta temporada, acima de US$ 691 milhões no ano anterior. Até fevereiro do ciclo 2010/11, o país exportou 980.07 sacas de 60 quilos cada, 2% menos que no mesmo período de 2009/10. Contudo, a Guatemala prevê exportações de 3,3 milhões de sacas neste ano-safra, alta de 7% na comparação anual. Segundo Villanueva, a colheita 2011/12 deve ter um tamanho similar ao da safra 2010/11. O país precisa replantar quase 60% lavouras para elevar a produtividade. Mas, diferentemente dos vizinhos El Salvador, Honduras, Costa Rica e Colômbia, não há financiamento do governo para tal programa, acrescentou ele. Com o aumento dos preços, os agricultores dispõem de recursos para investir em melhores práticas de cultivo, como bons fertilizantes, o que deve ampliar a produção guatemalteca. As informações são da Dow Jo nes.


 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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