COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. tiveram um dia de grande volatilidade









Infocafé de 08/10/14.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 520,00 R$ 510,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 520,00 R$ 510,00 Dezembro/2014 214,45 -1,90
Alta Paulista/Paranaense R$ 510,00 R$ 500,00 Março/2015 218,30 -1,90
Cerrado R$ 530,00 R$ 520,00 Maio/2015 220,05 -1,85
Bahiano R$ 510,00 R$ 500,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação 
  Dezembro/2014 246,75 -2,10
  Março/2015 252,30 -2,60
Dólar Comercial: R$ 2,3860 Setembro/2015 265,35 -2,65



As operações em N.Y. tiveram um dia de grande volatilidade, a posição dezembro oscilou entre a mínima de -5,35 pontos e máxima de +5,05, fechando com  -1,90 pts


O dólar comercial fechou em de 0,68%, cotado a R$ 2,3860. No contexto internacional, investidores analisaram a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) – em 16 e 17 de setembro- divulgada nesta tarde.  A ata mostrou sinais de que integrantes do Fed estão preocupados com o impacto que o fortalecimento do dólar pode ter sobre a economia. Alguns dos membros presentes na reunião ressaltaram a possibilidade de as expectativas de inflação de longo prazo estarem levemente mais baixas do que a meta do Fed. 

A floração do cafezal é um momento muito esperado pelo cafeicultor, pois é o primeiro anúncio da safra vindoura. Neste ano, agora em setembro/outubro, teve início a florada nas lavouras, em algumas áreas onde já choveu, mas existiam e permanecem dúvidas sobre o volume, a abertura e o pegamento desta florada. O que se tem visto no campo já pode começar a aclarar estas dúvidas. Primeiro, havia o receio de que o estresse hídrico, mais cedo, de fevereiro até maio, poderia dificultar a indução floral, na fase inicial de formação das gemas. Pôde-se observar, sobre isso, que houve a indução normal, pois, agora, os ramos e as rosetas estão com grande número de botões florais, com boa uniformidade no amadurecimento das gemas, pelo próprio efeito da seca, de maio a setembro. Como as chuvas, na maioria d as regiões, ainda foram em pequeno volume e mal distribuídas, existem variações no comportamento da florada. Em muitas áreas houve uma pequena florada, de ponteiro e mais nas lavouras novas. Em outras, com um pouco mais de chuvas, a florada foi maior, com cerca da metade dos botões abrindo, precisando de mais chuva para a abertura total. Neste ponto, surgem indagações e afirmações diversas, dos produtores e dos técnicos. Será que essas flores, por terem ocorrido em período de pouca chuva e pela persistência da seca, vão pegar? Ou seja, vão se transformar em frutos? A primeira resposta a esta indagação depende do que virá de chuva em seguida. Se dentro de pouco tempo as chuvas se normalizarem, a falta de chuvas no período da pós-abertura das flores não causará prejuízos, de certo modo até favorece, pela m enor ocorrência de fungos, que atacam no momento da fl! ora&cced il;ão e na formação inicial dos chumbinhos. O estresse prejudicial à frutificação ocorre quando os frutos começam a crescer rapidamente e a formar as sementes, que acontece a partir de 60-80 dias pós-florada, aí que mora o perigo. A segunda resposta diz respeito às lavouras em áreas mais quentes e secas e que chegaram a secar ramos, sofrendo muita desfolha. Nestas, é claro, a floração vai ficar prejudicada pela morte de gemas e pelo menor pegamento da floração, pois as reservas que se acumulam nas folhas ficaram prejudicadas. Por último, existe, em campo, uma terceira situação, onde a florada ocorreu com pouca chuva, com 5-20 mm apenas. Aí já podem ser observados alguns problemas com a floração. Onde a água foi pouca, estão ocorrendo os botões chamados de grãos de arroz. Eles foram estimula dos a crescer, pelo diferencial hídrico ocorrido, porem a pouca água não foi suficiente para o crescimento completo e para a abertura dos mesmos. Então estes botões ficam amarelecidos e acabam caindo, sem que se abram em flores. Nas condições com um pouco mais de água, as pétalas das flores ficam menores, algumas abrem parcialmente e outras abrem normalmente, com flores de pequeno tamanho. Nesta última condição, não se espera perdas. Em conclusão, pode-se dizer que, apesar de não conhecermos perfeitamente o processo de florescimento e o que está acontecendo na fisiologia, internamente, nos cafeeiros, voltando a ocorrer chuvas normais nesses próximos dias, as lavouras que produziram pouco em 2014 estão preparadas para dar uma boa safra em 2015. Aquelas que produziram bem em 2014 se encontram desfolhadas e tem poucas condições de florescim ento e de pegamento da florada. De fato, a estiagem pode pre! judicar a próxima safra de café. Quanto? Dependerá da retomada das chuvas e só mais a frente é que poderemos avaliar melhor. 
J.B. Matiello, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé. 

Por mais um ano, a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) – associada ao Conselho Nacional do Café (CNC) – marcou presença na principal feira de cafés especiais do Japão, a SCAJ World Specialty Coffee Conference and Exhibition, que foi realizada pela Associação Japonesa de Cafés Especiais, em Tóquio, entre 24 e 26 de setembro. A participação da entidade já é consagrada no evento e, este ano, levou aproximadamente 20 associados para terem contato com os principais players do mercado nipônico, o segundo maior comprador dos cafés especiais do Brasil. Pelo vínculo criado através das ações da BSCA, os agentes do Japão aguardam esta ocasião para negociar os cafés da atual safra brasileira, pagando preços muito atrativos pelo produto. Em 2014, a BSCA participou como expositora e teve um esta nde com localização nobre no pavilhão (foto: divulgação BSCA), além de ter sido contemplada com a premiação de um dos mais belos espaços da feira. O ex-presidente da SCAJ e agente promocional BSCA no Japão, Hidetaka Hayashi, realizou uma sessão de cupping em uma das salas de seminário, a tradicional “Taste of the Harvest”, com 45 lotes de associados e participação de 53 empresas japonesas, dividida em duas ações, no dia 25. A atividade foi repetida pelos associados da BSCA no estande, no dia 26. Esses trabalhos foram sucesso de público e despertaram grande interesse comercial nos compradores japoneses. O estande contou, ainda, com uma área de interação com o público visitante. No Japão, a particularidade é que a BSCA investiu em diversos métodos para realizar demonstrações de preparo, j á que os rituais são apreciados pelos nip&ocir! c;nicos. Foram utilizados 12 cafés de diferentes regiões e processos, com destaque para o French Press.  ATIVIDADES ADICIONAIS – No primeiro dia do evento, o presidente da BSCA, Javier Faus Neto, com a presença de Hidetaka Hayashi, realizou nosso já tradicional seminário ao longo do evento. Em um dos auditórios da feira, foram passadas informações sobre a safra atual do Brasil, os cafés especiais nacionais e o processo de certificação e obtenção do selo BSCA. Por fim, vale destacar que, além das negociações comerciais, a SCAJ World Specialty Coffee Conference and Exhibition cumpre um objetivo de relacionamento que é essencial para o posicionamento dos cafés especiais brasileiros. 

Foi realizado no último dia 03 de na sede da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – APTA – em Monte Alegre do Sul, o 7º Concurso de Qualidade de Café de Amparo e Região do Circuito das Águas. Vários municípios da região, como Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Socorro, Itapira, Bragança Paulista e Amparo estiveram representados no concurso por meio de produtores familiares, médios e grandes produtores que enviaram amostras de seus melhores cafés para colocar à prova sua qualidade. A analise sensorial foi coordenada pelo Eng. Agr., Dr. Daniel Gomes Pesquisador Científico II  e Camila Arcanjo-Classificadora/Degustadora de Café. Abaixo os vencedores em suas respectivas categorias: 
Café Natural: 
1º Ellen Souza Pinto Fontana – Socorro 
2º Marisa de Souza Pinto – Socorro 
3º Loris Ramos Heleno – Amparo 
4º Fabiana Ecclestone –  Amparo 
Micro lote:
1º Maico Marchi  – Serra Negra 
2º Marcio Marchi – Serra Negra 
3º Carlos Anghinoni -Serra Negra 
Cereja Descascado:
1º Fabiana Ecclestone – Amparo 
2º Tuffi Bichara  Monte Alegre do Sul 

O concurso é uma promoção do Sindicato Rural de Amparo/SP em parceria com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), por meio do Pólo Leste Paulista/APTA Regional e da CATI Bragança Paulista; SENAR/FAESP-SP e Prefeitura Municipal de Amparo, além do apoio dos Sindicatos Rural de Serra Negra, Sebrae/SP.













 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini 

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