COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizou o pregão desta quinta-feira praticamente inalterada,

9 de outubro de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 09/10/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 260,00 R$ 250,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 260,00 R$ 250,00 Dezembro/2008 114,65 +0,10
Alta Paulista/Paranaense R$ 255,00 R$ 245,00 Março/2009 119,50   0,00
Cerrado R$ 265,00 R$ 255,00 Maio/2009 122,65   0,00
Bahiano R$ 255,00 R$ 245,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 237,00 R$ 234,00 Dezembro/2008 133,75 -0,10
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 240,00 R$ 237,00 Março/2009 139,00  0,00
Dólar Comercial: R$ 2,1700 Maio/2009 143,50  0,00


  A bolsa de mercadorias de N.Y. finalizou o pregão de hoje praticamente inalterada, a posição dezembro trabalhou entre a máxima de + 1,90 e mínima de – 0,05 pontos, fechando com + 0,10 pontos. No interno alguns negócios isolados foram concluídos.


 


  O Banco Central injetou novamente recursos no mercado de câmbio e a cotação do dólar aprofundou a queda iniciada ontem, apesar da persistente crise de confiança nos mercados financeiros globais. Com as medidas adotadas pelo governo e o BC brasileiro para garantir socorro a bancos e exportadores com eventuais dificuldades de crédito e a continuidade dos leilões de venda da moeda americana e de contratos de swap cambial, a autoridade monetária garantiu a permanência do dólar em baixa durante toda a sessão. O dólar comercial terminou o dia em queda de 4,82%, cotado a R$ 2,1700. “O mercado está olhando para todos os lados, sabe que ainda há muito problema, mas também avalia que há um esforço conjunto de governos e bancos centrais ao redor do mundo e no Brasil para tentar conter a crise financeira a fim de minimizar o i mpacto do aperto de crédito para as empresas e exportadores.

 

Um, dois, três dias de trégua parecem necessários para dar tempo ao mercado para absorver as medidas, observar os efeitos e avaliar os fundamentos econômicos do País”, disse um operador para justificar a oscilação a queda da moeda americana hoje. Contudo, com a piora das bolsas norte-americanas no fim da tarde, alguns operadores do mercado cambial já consideravam a possibilidade de o dólar subir amanhã. Nos mercados internacionais de moedas, o dólar intercalou altas e quedas em relação ao euro e o iene durante a tarde, mas acentuou os ganhos ante o euro em sintonia com a aceleração das perdas nas bolsas. “O mercado segue preocupado com o impacto que o aperto de crédito global está tendo na desaceleração da economia e sobre as companhias que estão no centro da cri se, como o setor financeiro e as montadoras”, comentou um analista. Aqui, a exemplo de ontem, o BC brasileiro garantiu uma trégua ao mercado cambial.

 

Fez dois leilões de venda de moeda, com taxa de corte levemente abaixo dos valores praticados no mercado à vista, e uma oferta de swap cambial de US$ 911 milhões (operação em que o BC assume posição vendida em dólar e comprada em juros). Operadores do mercado estimaram que o BC pode ter vendido em mercado nos dois leilões cerca de US$ 350 milhões, bem menos do que os cerca de US$ 1,3 bilhão que teriam sido negociados ontem. No segundo leilão de hoje, à tarde, o Banco Central fixou a taxa de corte em R$ 2,168 e, no primeiro, de R$ 2,1710, logo após a abertura dos negócios da manhã.

 

  A receita cambial com exportação de café verde apresentou elevação de 18,79% nos nove primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período de 2007. O faturamento alcançou US$ 2,832 bilhões, em comparação com US$ 2,384 bilhões, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado no período, no entanto, teve redução de 2,33%, de 1,079 milhão de toneladas para 1,054 milhão de t. O preço médio de exportação teve elevação de 21,63% até setembro, de US$ 2.210/t para US$ 2.688/t. O cres cimento mais expressivo em receita cambial, em termos porcentuais, ocorreu com a Bélgica: 118,06%. Também foi significativo o crescimento da receita com exportação para Espanha (42,23%), Finlândia (33,17%) e Eslovênia (23,82%).

 

Em contrapartida, reduziu a receita para Países Baixos (-36,90%), França (7,61%) e Japão (-1,27%). O principal comprador de café verde brasileiro nos primeiros nove meses do ano, em volume, foi a Alemanha (-4,94%). O segundo principal importador foram os Estados Unidos (-7,88%). Em termos porcentuais, foi significativamente fraco o volume vendido para Países Baixos (-47,38%), França (-23,09%), Grécia (-17,80%), e Japão (-17,27%). Entre os principais compradores, cresceu o volume embarcado apenas para Bélgica (83,51%), Espanha (20,89%), Finlândia (8,79%) e Eslovênia (4,51%).

 

  O relatório também divulgou a  receita cambial com exportação de café torrado e moído, apontando elevação de 102,62% nos nove primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2007. Os industriais faturaram US$ 32,060 milhões, em comparação com US$ 15,823 milhões em 2007. O País exportou no período 5.913 toneladas, com aumento de 76,14% em relação ao ano anterior (3.357 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 5.422/t, ante US$ 4.713/t, representando aumento de 15,03%. 

 

Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro, com aumento de 126,64% no período, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Itália, com aumento de 21,27%. A Argentina, terceiro principal mercado, teve aumento de 147,92% e o Japão é o quarto mercado, com aumento de 98,02%. O crescimento da receita foi significativo nos nove primeiros meses, em termos porcentuais, para Espanha (1.025%), Coréia do Sul (741,18%) , Espanha (1.025,00%), e Cabo Verde (305,26%). Em compensação, a Noruega foi o único dos principais destinos a apresentar recuo, em termos de re ceita, 43,28%.

 

  E por fim, a receita cambial com exportação de café solúvel, alta de 36,30%, em relação ao mesmo período de 2007. Os industriais faturaram US$ 436,306 milhões, em comparação com US$ 320,112 milhões em 2007. O País exportou no período 58.954 toneladas, com aumento de 12,94% em relação a 2007 (52.200 t).

 

 O preço médio da tonelada nos nove primeiros meses ficou em US$ 7.401/t, ante US$ 6.132/t, representando elevação de 20,68%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro, com aumento de 44,61% em termos de receita sobre 2007. O segundo principal mercado no período foi a Rússia, com redução de 15,59%. A Ucrânia é o terceiro no ranking, com aumento de 34,66% em faturamento. O Reino Unido é o quarto principal mercado, apresentando elevação de 36,94% em receita. Também foi significativo o crescimento da receita, em termos porcentuais, para México (535,51%), Chile (466,67%), Indonésia (122,58%), Coréia do Sul (96,58%) e Bélgica (85,78%).

 

  A produção mundial de café em 2008/09 deve alcançar 131 milhões de sacas, segundo estimativa da Organização Internacional do Café (OIC). O número foi mantido o mesmo em relação à previsão anterior, e representa uma alta de 11% no ano. No entanto, a OIC alertou que atual crise do crédito pode reduzir a oferta de café no médio prazo. “As restrições ao crédito causadas pela crise financeira nos Estados Unidos e na Europa podem afetar os produtores. Eles podem ser forçados a diminuir seus investimentos na produção, reduzindo principalmente o uso de insumos agrícolas”, afirmou a organização em um relatório. Apesar de preocupações sobre uma recessão global, o consumo de café deve cont inuar crescendo. O consumo mundial em 2008 é previsto em 128 milhões de sacas, em comparação a 124,6 milhões em 2007, segundo a OIC. As informações são da Dow Jones.











 




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