O mercado cambial teve um dia nervoso, a moeda norte-americana subiu 4,73%, cotada à R$ 3,3610 no fechamento.
MERCADO INTERNO | BOLSAS N.Y. E B.M.F. | |||||
Sul de Minas | R$ 590,00 | R$ 555,00 | Contrato N.Y. | Fechamento | Variação | |
Mogiano | R$ 590,00 | R$ 555,00 | Dezembro/2016 | 161,85 | -8,25 | |
Alta Paulista/Paranaense | R$ 580,00 | R$ 545,00 | Março/2017 | 165,65 | -8,15 | |
Cerrado | R$ 595,00 | R$ 560,00 | Maio/2017 | 167,95 | -8,15 | |
Bahiano | R$ 590,00 | R$ 545,00 | ||||
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. | Contrato BMF | Fechamento | Variação | |||
Futuro 2017 – 6/7-15%cat | R$ 650,00 | R$ 630,00 | Dezembro/2016 | 195,55 | -8,95 | |
Futuro 2018 – 6/7-15%cat | R$ 690,00 | R$ 670,00 | Março/2017 | 199,30 | -10,80 | |
Dólar Comercial: | R$ 3,3610 | Setembro/2017 | 206,10 | -10,65 |
O mercado cambial teve um dia nervoso, a moeda norte-americana subiu 4,73%, cotada à R$ 3,3610 no fechamento.
Este é o maior ganho diário desde 22 de outubro de 2008, quando o dólar havia disparado 6,39%. É também o maior valor de fechamento desde 7 de julho deste ano, quando a moeda havia fechado a R$ 3,3660. C ontribuíram para a alta de hoje preocupações sobre o futuro político do presidente Michel Temer, a ausência do Banco Central no mercado de câmbio e a cautela de investidores por conta da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos.
N.Y. finalizou o dia com forte queda refletindo a forte alta do dólar, com a posição dezembro oscilando entre a máxima de +2,80 pontos e mínima de -8,55 fechando com -8,25 pts. Mercado interno com alguns negócios relizados pela manhã, no período da tarde negociações “travados com valores nominais”.
Conforme indica o boletim da Somar Meteorologia, em 24 horas, até 10h desta quarta-feira, choveu forte sobre o norte de Espírito Santo com acumulado em torno dos 25 milímetros em Linhares e até 45 milímetros em algumas estações de São Mateus. No primeiro município, o acumulado desde o início do mês alcança 100 milímetros. A última vez em que choveu forte desta forma foi em janeiro. Pelos próximos três dias, uma frente fria sobre o Rio de Janeiro trará chuva forte ao sul, Cerrado e Zona da Mata de Minas Gerais e sul do Espírito Santo. Além da frente fria, a formação de um sistema de baixa pressão atmosférica causa chuva forte no Paraná e São Paulo no próximo sábado. No decorrer da próxima semana, a chuva forte prosseguirá sobre boa parte da área produtora, inclusive Bahia e norte do Espírito Santo.
A alta dos preços do café em grão no mercado brasileiro – repassada ao varejo parcialmente pela indústria torrefadora – não impediu o aumento da demanda pela bebida no país. Nos 12 meses encerrados em outubro passado, o consumo subiu 3,4%, o que indica uma demanda doméstica de 21,2 milhões de sacas de café em grão no período. Em igual intervalo um ano antes, o consumo foi de 20,5 milhões de sacas. Os números são de pesquisa realizada pela Euromonitor sob encomenda para a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). A principal explicação para o avanço do consumo a despeito da alta dos preços da matéria-prima – sem precedentes no caso da espécie conilon – é que o café é, em geral, uma bebida barata, observa Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic. “Isso ajudou a sustentar o consumo”, diz. Mas o crescimento de demanda por cafés de maior qualidade, principalmente entre consumidores mais jovens, também contribuiu para o avanço, segundo ele.A própria crise econômica no Brasil é um dos motivos para o aumento da demanda doméstica, uma vez que estimulou o consumo de café dentro do lar ao mesmo tempo em que há indícios de redução do consumo da bebida fora de casa. A pesquisa da Euromonitor foi feita com 450 empresas produtoras de café no país, associadas da Abic. O crescimento do consumo é, sem dúvida, um dado positivo para a indústria de café do país, mas não há comemoração no setor. Isso porque os preços da matéria-prima estão nas alturas, há escassez de oferta de conilon usado nos blends e as torrefações só têm conseguido repassar parcialmente os custos mais elevados. Nesse cenário, a rentabilidade do setor, normalmente entre 5% e 8%, zerou para algumas empresas, de acordo com fontes do setor. Enquanto a cotação do conilon subiu 43,5% no período de 12 meses encerrados em outubro, para o consumidor a alta do café torrado e moído em igual período foi de quase 23%, conforme o índice de custo de vida do Dieese. Para matéria completa acessem http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=12897 . Fonte: Valor Econômico via CNC.
Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini