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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 385,00 |
R$ 365,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 385,00 |
R$ 365,00 |
Dezembro/2012 |
165,30 |
-3,80 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 370,00 |
R$ 360,00 |
Março/2013 |
169,50 |
-3,60 |
Cerrado |
R$ 390,00 |
R$ 370,00 |
Maio/2013 |
172,30 |
-3,55 |
Bahiano |
R$ 370,00 |
R$ 360,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 325,00 |
R$ 315,00 |
Dezembro/2012 |
213,75 |
-4,90 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 345,00 |
R$ 335,00 |
Março/2013 |
218,00 |
-4,70 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,0360 |
Setembro/2013 |
217,45 |
-4,50 |
N.Y. finalizou as operações nesta terça-feira em campo negativo, a posição dezembro oscilou entre a máxima de +0,90 pontos e mínima de -5,00 fechando com -3,80 pts.
Impulsionado pela deteriorização do cenário internacional, após rever duas vezes para pior as estimativas de crescimento global e das economias centrais, feitas pelo Banco Mundial (Bird) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o dólar encerrou o dia em alta, com +0,34% cotado a R$ 2,036. Outros fatores também influenciaram na elevação da moeda, como por exemplo, as indefinições na Europa. O mercado aguardava com grandes expectativas as reuniões de ontem do Eurogrupo (ministro de finanças da zona do euro) e de hoje do Ecofin (ministros de finanças da União Europeia), mas nenhuma novidade concreta surgiu e a frustração pesou sobre a moeda única. Especialistas do mercado brasileiro de câmbio começam a ficar pessimistas com relação aos fluxos de recursos para o País. Ao contrário do que se previa anteriormente, alguns avaliam que os saldos cambiais podem continuar negativos, ecoando os resultados dos últimos dois meses. Em setembro, houve saída líquida de US$ 534 milhões e, em agosto, saíram US$ 896 milhões. Amanhã sai a primeira parcial de outubro e, se a percepção de fluxo negativo estiver correta, pode haver pressão de alta no dólar.
A Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou o relatório sobre as receitas cambiais nos nove primeiros meses deste ano referentes à:
Exportação de café verde: apresentou queda de 27,41% em comparação com o mesmo período de 2011. O faturamento alcançou US$ 4,084 bilhões, ante US$ 5,626 bilhõe s. O volume embarcado no período teve redução de 19,97%, para 1.036.011 toneladas ante 1.294.449 t em 2011. O preço médio de exportação teve queda de 9,3% no período, de US$ 4.346/t para US$ 3.942/t. A receita cambial teve crescimento para apenas 3 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Reino Unido (22,45%), Eslovênia (21,85%) e Argentina (1,47%). Foi significativa a queda para França (43,35%), Estados Unidos (37,01%), Alemanha (34,04%) e Bélgica (31,01%). O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, é a Alemanha, que apresentou queda de 26,80% ante o mesmo período de 2011. O segundo principal importador foram os Estados Unidos (queda de 26,83%). Entre os principais compradores, o volume embarcado aumentou para apenas quatro destinos: Eslovênia (19,90%), Reino Unido (6,71%), Suécia (1,94%) e Argentina (0,02%). Em termos porcentuais, houve diminuição expressiva no volume vendido para: Espanha (40,37%), Bélgica (29,65%), Estados Unidos (26,83%) e Alemanha (26,80%).
Exportação de café solúvel: teve elevação de 6,50% em relação ao mesmo período de 2011. Os industriais faturaram US$ 508,370 milhões, em comparação com US$ 477,351 milhões entre janeiro e setembro do ano passado . O País exportou no período 57.347 toneladas, com redução de 1,85% em relação a 2011 (58.428 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 8.865, ante US$ 8.170/t em 2011, representando elevação de 8,51%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro, com redução de 10,14% em termos de receita sobre 2011. Mas houve aumento significativo em receita, em termos porcentuais, para Reino Unido (136,09%), Coreia do Sul (121,26%) e Hungria (94,18%). Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, além dos Estados Unidos, apenas quatro tiveram redução em receita: Canadá (-21,50%), Arábia Saudita (10,62%), Argentina (5,45%) e Indonésia (-5,33%). O principal comprador de café solúvel brasileiro nos primeiros nove meses do ano , em volume, foi a Rússia, que apresentou elevação de 10,42% ante 2011. Em termos porcentuais, houve aumento significativo no volume vendido para Reino Unido (132,49%), Coreia do Sul (83,35%), Hungria (66,29%) e Alemanha (50,38%). Em contrapartida, houve queda em volume principalmente para: Finlândia (42,38%), Canadá (24,73%) e Estados Unidos (20,91%).
Exportação brasileira de café torrado e moído : apresentou queda de 20,87% em relação ao mesmo período do ano passado. Os industriais faturaram US$ 14,768 milhões, em comparação com US$ 18,662 milhões no mesmo período de 2011. O País exportou no período 1.811 toneladas do produto, com redução de 32,22% em relação ao ano anterior (2.672 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 8.155/t, ante US$ 6.984/t, representando elevação de 16,76%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro no mês passado, com redução de 9,61%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Itália (queda de 64,21%), seguido de Argentina (baixa de 7,59%) e Chile (menos 7,92%).
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