COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizou as operações nesta teça-feira em campo positivo

N.Y. finalizou as operações nesta teça-feira em campo positivo, após operar entre a mínima de -2,00 pontos e máxima de +1,20 a posição setembro fechou com + 0,80 pts. Mercado com as atenções voltadas para o clima, boletim de alerta do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), divulgado hoje as 11:00 indica que a massa de ar polar avança sobre o Paraná e HÁ PREVISÃO DE GEADAS em TODA a região cafeeira do estado na madrugada desta terça-feira (23) para quarta-feira (24).

O dólar passou a maior parte do dia em baixa em relação ao euro e a divisas de países ligados a commodities, como o Brasil, que registrou um movimento um pouco mais intenso, levando a moeda americana a encerrar os trabalhos com queda de 0,54% cotado a R$ 2,2240. Apesar de abrir o dia em leve alta ante o real, o dólar passou a recuar logo cedo, sob a influência do exterior. Profissionais ouvidos pelo Broadcast também disseram que, com a moeda à vista perto dos R$ 2,40, exportadores aproveitaram para internalizar recursos. O Banco Central informou pela manhã, que o déficit nas transações correntes do País somou US$ 3,953 bilhões em junho, melhor que o intervalo previsto pelos economistas, de déficit entre US$ 4,2 bilhões e US$ 6,1 bilhões. No acumulado de janeiro a junho de 2013, o d& eacute;ficit em conta corrente soma US$ 43,478 bilhões, o equivalente a 3,82% do Produto Interno Bruto (PIB). No acumulado dos últimos 12 meses até junho, o saldo está negativo em US$ 72,465 bilhões, o que representa 3,17% do PIB.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, informou que o fluxo cambial em julho, até o dia 19, está negativo em US$ 2,484 bilhões. Os bancos permaneciam na posição comprada no mercado à vista, com saldo de US$ 570 milhões – em junho, porém, as instituições tinham encerrado o mês bem mais compradas, em US$ 3,063 bilhões. No ano, até o dia 19, o fluxo está positivo em US$ 7,051 bilhões.

A atual seca nas principais regiões produtoras de café de Uganda está prejudicando o desenvolvimento dos novos pés e pode afetar o rendimento na safra 2013/14, informou nesta segunda-feira a Autoridade para o Desenvolvimento do Café do país (UCDA, na sigla em inglês). Em relatório, a UCDA disse que as áreas produtoras nas regiões central e leste do país estão enfrentando clima excepcionalmente quente e seco nos últimos meses. As duas regiões são responsáveis por 55% da produção de Uganda, maior produtor africano de robusta. “O clima hostil pode afetar o desenvolvimento das cerejas de café e, consequentemente, reduzir o volume e a qualidade do café a ser colhido na próxima safra”, disse a UCDA. A temporada de café em Uganda vai de outubro até setembro. A seca ameaça reverter os avanços registrados pelo setor de café na safra atual. Segundo dados da UCDA, as exportações em 2012/13 até junho somam 2,64 milhões de sacas, um aumento de 31% ante o mesmo período do ano anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.