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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 440,00 |
R$ 410,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 440,00 |
R$ 410,00 |
Maio/2014 |
185,00 |
+10,40 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 430,00 |
R$ 400,00 |
Julho/2014 |
187,10 |
+10,40 |
Cerrado |
R$ 445,00 |
R$ 425,00 |
Setembro/2014 |
189,10 |
+10,45 |
Bahiano |
R$ 430,00 |
R$ 400,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
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Maio/2014 |
220,90 |
+13,15 |
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Setembro/2014 |
227,65 |
+13,25 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,2440 |
Dezembro/2014 |
232,00 |
+15,80 |
N.Y. finalizou as operações nesta sexta-feira com forte alta, a posição maio atingiu na máxima do dia +10,80 pontos fechando com +10,40, no acumulado da semana foram registrados +4,40 pts.
O dólar comercial fechou em baixa, conduzido por uma série de fatores, entre eles o relatório oficial de emprego dos Estados Unidos (payroll) referente a março. A antecipação da rolagem de swap cambial de maio pelo Banco Central também contribuiu para o movimento, bem como expectativas sobre uma pesquisa eleitoral a ser divulgada no fim de semana. A moeda norte-americana caiu 1,70%, cotado á R$ 2,2440. Na semana acumulou, desvalorização de 0,69%.
O Conselho Nacional do Café (CNC), frente à inusitada situação climática vivenciada no cinturão produtor do Brasil, no começo deste ano, com falta de chuvas especialmente em janeiro e fevereiro, encomendou, junto à Fundação Procafé, uma pesquisa para apurar os danos causados às lavouras cafeeiras e as consequentes perdas que ocorrerão nas safras 2014 e 2015 do País, o maior produtor mundial. A avaliação foi realizada pela equipe de técnicos especializados em cafeicultura da entidade, visando estimar, de forma objetiva, os reflexos da estiagem e da falta de chuvas quanto aos aspectos vegetativos e produtivos das lavouras, o que gerou “chochamento” dos grãos e redução do tamanho e do peso dos frutos. O trabalho, em nível de campo, ocorreu ao longo do m ês de março, após a retomada de precipitações suficientes para o retorno do processo fisiológico normal dos cafeeiros, cessando, portanto, a maior parte dos efeitos do veranico. De acordo com os estudos, tomando como base a primeira estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – 46,5 milhões a 50,1 milhões de sacas de 60 kg – para a safra 2014, dos quais 35,0 a 37,4 milhões de sacas correspondem ao café arábica, foram observadas perdas de aproximadamente 18% sobre a produção desse tipo de café, com o volume total a ser colhido (arábica+conillon) recuando para um intervalo entre 40,09 milhões e 43,30 milhões de sacas.
O LEVANTAMENTO: Para a realização desse trabalho, a Fundação Procafé levou a campo 12 pesquisadores e uma equipe de suporte com mais 13 profissionais, que visitaram 11 regiões produtoras de café no Brasil. Essas zonas foram estratificadas em sub-regiões, de acordo com suas condições climáticas semelhantes, conforme tipo de vegetação e solo, altitude, etc. Dentro de cada sub-região, foram eleitos os municípios de maior representatividade para, de forma aleatória, serem realizadas visitas às propriedades, onde o técnico verificou os impactos em cinco tipos de lavouras: até segunda safra; adultas com carga alta; adultas com carga baixa; recepadas; e esqueletadas do ano de safra.
SOBRE A FUNDAÇÃO PROCAFÉ : A Fundação Procafé, localizada em Varginha, no Sul do Estado de Minas Gerais, tem como objetivo principal a realização de pesquisas nas áreas de produção, preparo e qualidade do café, gerenciamento agrícola, diagnósticos e estudos socioeconômicos, entre outros. Também promove e apoia treinamento de pessoal vinculado à cafeicultura e realiza eventos técnico-científicos e de transferência de tecnologias diretamente ou em parceria com órgãos públicos e privados .
Para ter acesso a reportagem completa e todos detalhes do levantamento acessem:http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17323 . |
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