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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 490,00 |
R$ 480,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 490,00 |
R$ 480,00 |
Março/2011 |
249,75 |
+0,45 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 480,00 |
R$ 470,00 |
Maio/2011 |
251,70 |
+0,45 |
Cerrado |
R$ 500,00 |
R$ 490,00 |
Setembro/2011 |
252,25 |
+1,05 |
Bahiano |
R$ 480,00 |
R$ 470,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 280,00 |
R$ 250,00 |
Março/2011 |
331,80 |
-0,55 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 310,00 |
R$ 290,00 |
Setembro/2011 |
311,00 |
+2,35 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,6790 |
Dezembro/2011 |
306,90 |
+3,10 |
N.Y. finalizou as operações nesta segunda-feira registrando + 0,45 pontos na posição março, após variar entre a mínima de -0,15 e máxima de +2,70 pts. O mercado recuou das máximas, porém permanece dentro de um intervalo já negociado. As preocupações com a oferta global, bastante restrita diante da demanda, sustentaram as cotações.
O dólar encerrou as negociações com alta de 0,24% cotado a R$ 1,6790. O movimento foi fraco, no final da manhã, os negócios foram marcados pelos três leilões de compra a termo feitos pelo Banco Central e um leilão de compra de dólar à vista, que se repetiu à tarde. A valorização externa da moeda norte-americana ante o euro e o iene ajudou a balizar as cotações. No mercado internacional, a diminuição da tensão no Egito acalmou os mercados e favoreceu a queda do petróleo. O dólar também beneficiou-se com o fraco dado sobre encomendas à indústria da Alemanha, que derrubou o euro para o nível de US$ 1,35, o menor em duas semanas. Continuou pesando ainda contra a moeda europeia a falta da progresso na reuni& atilde;o de sexta-feira dos líderes da União Europeia sobre um plano para aumentar a competitividade das economias da zona do euro.
O diretor geral do Cecafé, Guilherme Braga, informou em comunicado que, apesar de o Brasil estar em período de entressafra, o País vem mantendo níveis elevados de exportação de café, com preços também crescentes. O preço médio do café verde, apresentou alta de 4,5% no mês de janeiro em relação a dezembro passado. No acumulado da safra atual (julho/10 a janeiro/11), o País embarcou um total de 21,365 milhões de sacas, aumento de 21% em relação à safra anterior (17,890 milhões de sacas). A receita cambial no período foi de US$ 4,013 bilhões, crescimento de 52% sobre a safra anterior (US$ 2,646 bilhões). Em relação a participação por variedade, o arábica respondeu por 91% das vendas do País, enquanto o solúvel por 7%, e o robusta por 2% das exportações. A Europa é o principal mercado do café brasileiro com participação de 55%. A América do Norte responde por 23%, a Ásia por 16%, e a América do Sul por 3%. Na avaliação por países, os Estados Unidos lideram com a aquisição de 551.073 sacas em janeiro (20% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com 534.244 (20%), Itália, com 274.851 (10%) e Bélgica, com 202.396 (7%). O Japão aparece em seguida, com 150.777 sacas (6% do total). Nos principais portos de embarque o resultado foi o seguinte: Santos, com 2.177.043 sacas (79,9% do total), seguido de Vitória, com 314.842 sacas (11,6%), e Rio de Janeiro, com 209.625 sacas (7,7%).
A Organização Internacional do Café (OIC) emitiu um comunicado informando que o Acordo Internacional do Café (AIC) de 2007, o qual regula a cooperação internacional em questões cafeeiras, entrou em vigor, no último dia 2 de fevereiro de 2011. “Trata-se do 7º AIC pactuado desde 1962 e terá vigência de 10 anos, com a possibilidade de prorrogação por mais oito”, explica a entidade. No documento, o diretor-executivo interino da OIC, José Sette, agradeceu a todos os Governos Membros da OIC pelo empenho em ratificar o tratado. “O AIC de 2007 é um importante instrumento para a cooperação em desenvolvimento e promoverá uma economia cafeeira sustentável, em benefício de todos que dela participam – dos pequenos cafeicultores dos países produtores em especial\”, declarou. Segundo a Or ganização, a entrada em vigor foi ativada pelo depósito de um instrumento de ratificação pelo Governo do Brasil no dia 2 de fevereiro. Até o momento, 34 governos ratificaram, aceitaram ou aprovaram o AIC 2007, além de outros 13 governos que o assinaram. O objetivo do Acordo é fortalecer o setor cafeeiro global e promover sua expansão sustentável num clima de mercado, em proveito de todos os participantes do setor. A OIC destaca que o novo AIC contém importantes inovações, entre as quais um novo capítulo sobre a elaboração e o financiamento de projetos de desenvolvimento na área do café e o estabelecimento de um Fórum Consultivo sobre Financiamento do Setor Cafeeiro, em resposta à necessidade de maior acesso a informações sobre tópicos relacionados com a gestão financeira e de risco no setor. O âmbito dos dados estatísticos será expandido, tornando o mercado mais transparente, e um novo Comitê de Promoção e Desenvolvimento de Mercado supervisionará atividades como campanhas de informação, pesquisa, construção de capacidade e estudos relacionados com a produção e o consumo de café. O texto do Acordo Internacional do Café de 2007 e mais informações podem ser obtidos no site da OIC (www.ico.org).
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