COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizou as operações nesta praticamente sem alteração

28 de março de 2017 | Sem comentários Cotações Mercado



































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 495,00 R$ 475,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 495,00 R$ 475,00 Maio/2017 138,85 -0,35
Alta Paulista/Paranaense R$ 485,00 R$ 465,00 Julho/2017 141,20 -0,35
Cerrado R$ 500,00 R$ 480,00 Setembro/2017 143,55 -0,35
Bahiano R$ 495,00 R$ 485,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.  
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Futuro 2018 – 6/7-15%cat R$ 560,00 R$ 550,00 Setembro/2017 171,45 +0,20
Futuro 2019 – 6/7-15%cat R$ 605,00 R$ 595,00 Dezembro/2017 176,35 -0,50
Dólar Comercial: R$ 3,1390      


 


N.Y. finalizou as operações nesta praticamente sem alteração, a posição maio oscilou entre a máxima de +0,45 pontos e mínima de -1,45 fechando com -0,35 pts.


O dólar comercial fechou em alta de 0,31%, cotado a R$ 3,1390. No cenário interno, investidores aguardavam o anúncio de corte no Orçamento e do aumento de impostos para cumprir a meta fiscal de 2017, que é de rombo de R$ 139 bilhões. O anúncio estava previsto para esta terça, mas divergências entre o Palácio do Planalto e a equipe econômica acabaram adiando a divulgação para quarta-feira (29). No exterior, o mercado estava menos preocupado com a derrota do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na votação de um projeto de lei para mudar o sistema de saúde. Investidores passaram a apostar que, com a derrota, o presidente deve concentrar seus esforços em tirar do papel corte de impostos e aumento de gastos em infraestrutura.


O novo diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), o brasileiro José Sette, argumentou durante seu processo de candidatura ao cargo, há cerca de 10 dias, que a instituição precisa entregar dados, análise e informação de classe mundial para que a instituição sirva de fórum para o diálogo sobre a commodity ao mesmo tempo em que deve facilitar projetos de desenvolvimento cafeeiro. “Infelizmente, as informações da OIC são, muitas vezes, incompletas, desatualizadas ou pouco fiáveis”, disse aos membros da instituição, quando se apresentou para disputar a vaga na semana retrasada. Para o então candidato à vaga, conforme o discurso ao qual o Broadcast teve acesso, os esforços devem se concentrar na seção de estatísticas, que não recebeu a atenção que merece e cuja capacidade precisa ser fortalecida. Durante sua apresentação, Sette também defendeu que é preciso ampliar o número de membros da Organização para aumentar sua eficácia. Atualmente, compõem a entidade 77 países-membros (42 produtores e 35 consumidores de café). “O número de membros aumentou nos últimos anos, de tal forma que a adesão da OIC já inclui quase todos os países produtores de café e mais de 80% do consumo mundial de café. Mesmo assim, alguns países importantes, especialmente do lado importador, permanecem fora da OIC. Como diretor-executivo, vou me concentrar em tentar trazer países como a China e a Coreia do Sul para a Organização”, afirmou durante o processo, que levou uma semana e muita negociação.   Sette também alegou na ocasião que o desenvolvimento e a divulgação de conhecimentos sobre a economia cafeeira mundial, um dos objetivos da OIC, têm sido alcançados principalmente por meio de patrocínio e supervisão de projetos de desenvolvimento cafeeiro. “Como todos sabemos, a fonte primária de financiamento para esses projetos no passado, o Fundo Comum para Commodities (CFC, na sigla em inglês), não está mais disponível e a identificação de novas fontes de financiamento de projetos tem se mostrado uma tarefa árdua.” Para ele, a OIC deve procurar novas fontes de financiamento de projetos. “Embora eu não subestime as dificuldades que enfrentamos a esse respeito”, acrescentou. “Desde a mudança de foco do trabalho do CFC, todos os organismos internacionais de commodities têm procurado o `Santo Graal` de novos recursos para projetos de desenvolvimento”, acrescentou. Uma dessas fontes de financiamento de projetos que devem ser exploradas, segundo o agora novo diretor da instituição, é o Fundo Verde para o Clima (GCF, na sigla em inglês), para o qual economias avançadas formalmente concordaram em mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões por ano até 2020. “Embora a OIC não seja uma agência de execução de projetos e, portanto, não pode atuar diretamente com o GCF, pode e deve ajudar os países produtores de café”, indicou. O então candidato também comentou uma experiência na associação na área de algodão, setor para o qual trabalhará até assumir a entidade, em maio, que poderia ser adaptada à OIC. Ele contou que, em 2009, a International Cotton Advisory Committee (Icac), que tem base em Washington (Estados Unidos),instituiu um prêmio de Pesquisador do Ano para reconhecer as conquistas ao longo da vida de cientistas destacados que trabalham na área de pesquisa de produção de algodão. “Este prêmio aumenta a conscientização sobre a importância da pesquisa no setor algodoeiro mundial, ao mesmo tempo em que ajuda a promover a visibilidade do Icac”, relatou. Ele prometeu, no entanto, que antes de lidar com desafios de longo prazo, o novo diretor-executivo da OIC deve primeiro “deixar a casa em ordem” Fonte: Agência Estado.


As peculiaridades do café do Cerrado Mineiro serão apresentadas para os europeus, durante a World of Coffee”, feira global de café em Budapeste na Hungria. No evento, a Federação de Cafeicultores do Cerrado irá lançar a denominação de origem do café dessa região, primeira área a conquistar uma certificação de origem do café no Brasil. Este selo reconhece a especificidade do café de uma região, que possui características que só podem ser obtidas nesse local. Conhecido como terroir, esse tipo de certificação leva em consideração o solo, clima, relevo, altitude, manejo, entre outros fatores que resultam em um produto com sabor diferenciado. Além disso,   a região também possui a Indicação Geográfica para café no país, concedida na modalidade Indicação de Procedência, que atesta a sua origem.   Dessa forma, o comprador tem certeza que está adquirindo um produto com características próprias. Antes do evento na Hungria, no dia 25 de março, em Minas Gerais, os cafeicultores se reunirão para apresentar a “Missão Região do Cerrado Mineiro – World of Coffee – Budapeste Hungria. O reconhecimento internacional pela Denominação de Origem deve agregar valor ao produto da região, como acontece com muitos dos produtores do velho continente. Fonte: Globo Rural.


 
Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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