COTAÇÃO DO CAFÉ N.Y. finalizou as operações em baixa

A bolsa de N.Y. finalizou as operações em baixa, a posição dezembro atingiu a mínima de -1,55 pontos fechando com -0,85 acumulando na semana +5,70 pts.

14 de setembro de 2019 | Sem comentários Cotações Mercado

MERCADO INTERNO

 

BOLSAS N.Y. E B.M.F.

Sul de Minas R$ 440,00 R$ 425,00  

Contrato N.Y.

Fechamento

Variação

Mogiano R$ 440,00 R$ 425,00 Dezembro/2019 102,75 -0,85
Alta Paulista/Paranaense R$ 425,00 R$ 410,00 Março/2020 106,30 -0,85
Cerrado R$ 445,00 R$ 430,00 Maio/2020 108,60 -0,85
Bahiano R$ 425,00 R$ 410,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.

Contrato BMF

Fechamento

Variação

FUT 2020 6/7 15% cat Set R$ 475,00 R$ 465,00 Dezembro/2019 123,40 -0,75
FUT 2021 6/7 15% cat Set R$ 520,00 R$ 510,00 Março/2020 127,25 -1,60
Dólar Comercial: R$ 4,0880 Setembro/2020 130,95 -1,05

O mercado cafeeiro finalizou a semana firme, com as atenções voltadas para as previsões de chuva nas regiões cafeeiras. As altas temperaturas registradas nas lavouras também começam a preocupar.

Mercado interno se mostrou bem procurado, principalmente para os cafés finos.

A bolsa de N.Y. finalizou as operações em baixa, a posição dezembro atingiu a mínima de -1,55 pontos fechando com -0,85 acumulando na semana +5,70 pts.

O dólar comercial fechou o dia com alta de 0,69%, cotado a R$ 4,0880. No acumulado da semana, a moeda norte-americana registrou alta de 0,19%.

Há alguns meses, o Conselho Nacional do Café (CNC) tem alertado que a safra 2020 de café do Brasil não será recorde e que não será tão próxima ao volume colhido pelo país em 2018. Esse cenário foi diagnosticado devido à descapitalização dos produtores, em função do longo período de preços baixos, e a uma série de adversidades climáticas ocorridas. “A falta de recursos dos cafeicultores fez com que diminuíssem os tratos culturais, que ficaram aquém do ideal nas lavouras, o que reduzirá a produtividade para a colheita de 2020”, explica Silas Brasileiro, presidente do CNC. Segundo ele, o clima afetou o rendimento da safra atual e também impactará o desempenho da futura. “As condições climáticas não foram normais recentemente, com chuvas em períodos invertidos, ocorrência de geadas em algumas regiões e temperaturas e umidade mais elevadas no inverno”, conta. Brasileiro revela que essas adversidades influenciaram a produção de 2019, que teve qualidade inferior à média. “Neste ano, a falta de precipitações na fase de desenvolvimento e a ocorrência delas na colheita do café, além do impacto da geada em algumas áreas do cinturão produtor, prejudicaram a qualidade e, consequentemente, diminuíram a renda do produtor”, relata. “Para 2020, com a descapitalização e os menores tratos, a geada e as condições atípicas do clima, temos notado desfolha e amarelecimento das folhas nos cafezais, o que reduz o potencial produtivo e nos permite garantir que não veremos safra recorde”, completa. O presidente do CNC anota que também surpreende o registro de alguns focos de ferrugem identificados durante este inverno, já que a doença normalmente ataca no verão. “Como tivemos um inverno também atípico, com temperaturas elevadas e alta umidade em algumas origens produtoras, vimos surgir a ferrugem, que é outro ponto que deve impactar a safra de 2020”, projeta. Diante desse cenário, Brasileiro recorda que o volume recorde produzido pelo Brasil em 2018 serviu para suprir a safra menor deste ano, que deve fechar ao redor de 50 milhões de sacas. “Com esse equilíbrio entre as safras, não veremos excedente significativo na oferta mundial e as cotações do café devem começar a se recuperar. Passada a turbulência, vislumbro um período bom para os cafeicultores brasileiros, que, por terem investido em pesquisa e assistência técnica, conseguem enfrentar a crise melhor que seus concorrentes. Assim, o Brasil manteve e poderá até ampliar sua participação no mercado mundial e nossos produtores voltarão a ter uma atividade dignamente rentável”, conclui. Para matéria completa acessem: https://bit.ly/2kl4xkW . Fonte: CNC via Noticias Agricolas.

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COTAÇÃO DO CAFÉ N.Y. finalizou as operações em baixa

Iniciamos a semana com o mercado físico lento.

20 de agosto de 2019 | Sem comentários Cotações Mercado

MERCADO INTERNO

 

BOLSAS N.Y. E B.M.F.

Sul de Minas R$ 410,00 R$ 395,00  

Contrato N.Y.

Fechamento

Variação

Mogiano R$ 410,00 R$ 395,00 Setembro/2019 91,15 -1,70
Alta Paulista/Paranaense R$ 395,00 R$ 380,00 Dezembro/2019 94,80 -1,55
Cerrado R$ 415,00 R$ 400,00 Março/2020 98,40 -1,50
Bahiano R$ 395,00 R$ 380,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.

Contrato BMF

Fechamento

Variação

FUT 2020 6/7 15% cat Set R$ 455,00 R$ 445,00 Setembro/2019 110,80 -1,45
FUT 2021 6/7 15% cat Set R$ 500,00 R$ 490,00 Dezembro/2019 114,80 -2,40
Dólar Comercial: R$ 4,0680 Março/2020 117,60 -2,00

A bolsa de N.Y. finalizou as operações em baixa, a posição dezembro oscilou entre a máxima de +0,95 pontos e mínima de -1,65 fechando com -1,55 pts.

O dólar comercial fechou o dia em alta de 1,60%, cotado a R$ 4,0680. Pela manhã, o dólar chegou a operar abaixo de R$ 4, com os mercados avaliando notícia de que o banco central da China apresentou uma importante reforma dos juros no sábado (17) para ajudar a reduzir os custos de empréstimo para empresas e sustentar a economia, que vem sendo afetada pela guerra comercial com os EUA. À tarde, a moeda passou a subir diante de temores de uma desaceleração da economia global e preocupações sobre os impactos da guerra tarifária entre Estados Unidos e China.

Com a colheita de café se aproximando do final no Brasil, agentes do mercado estão agora com as atenções voltadas para as floradas da safra 2020/21, que já ocorreram em algumas regiões que cultivam a variedade arábica, disse nesta terça-feira o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). “Algumas flores pontuais já ocorreram em várias regiões em julho… na última semana, precipitações foram observadas em São Paulo e em algumas localidades do Sul de Minas e, com o aumento das temperaturas nessa última semana, novas florações poderiam ocorrer”, disse o centro de estudos da USP/Esalq em relação às áreas de café arábica. Segundo o Cepea, o clima em agosto tem sido benéfico às lavouras de robusta do Espírito Santo, principal Estado produtor dessa variedade, “ajudando no pegamento de flores já abertas”, um primeiro indicativo para a produção a ser colhida no ano que vem. No acumulado do mês até o dia 11, foram registrados 82,8 mm de chuvas na estação de São Mateus, 35,6 mm em Nova Venécia e 24,4 mm em Linhares, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). “As chuvas, além de auxiliarem na condição das lavouras e no pegamento das flores da safra 2020/21, já abertas em julho –que já correspondem a cerca de 30% das lavouras capixabas de robusta –, devem favorecer a abertura de uma nova e significativa florada no Estado”, disse a análise. De acordo com o Cepea, a colheita de café arábica da temporada 2019/20 pode ser finalizada nas próximas semanas, após os trabalhos terem sido adiantados neste ano. “A expectativa é de que a maioria das atividades seja encerrada já nesta primeira quinzena do mês, restando algumas lavouras mais atrasadas para o final de agosto.” Por outro lado, enquanto na temporada anterior teve-se um elevado percentual de grãos de alta qualidade, 2019/20 está sendo marcada por grãos mais inferiores, disse o Cepea, confirmando avaliações de integrantes do setor. “Segundo agentes, houve redução especialmente no volume produzido de cafés despolpados (cereja) e de qualidade superior (abaixo de 20% de catação, bebida dura a superior), cenário que também tem dificultado a entrega de lotes negociados anteriormente.” Fonte: Reuters via Noticias Agricolas.

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