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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 280,00 |
R$ 270,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 280,00 |
R$ 270,00 |
Março/2010 |
143,10 |
-0,60 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
Maio/2010 |
144,95 |
-0,60 |
Cerrado |
R$ 285,00 |
R$ 275,00 |
Setembro/2010 |
148,05 |
-0,20 |
Bahiano |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 235,00 |
R$ 230,00 |
Março/2010 |
175,80 |
-0,80 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 238,00 |
R$ 232,00 |
Setembro/2010 |
171,05 |
-0,50 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7480 |
Dezembro/2010 |
173,70 |
-0,50 |
N.Y. finalizou as operações desta terça-feira inalterada, a posição março variou entre a máxima de +1,15 e mínima de -1,20 pontos, fechando com – 0,60. No interno vendedores dosando suas ofertas com alguns negócios isolados sendo concluídos.
O dólar comercial registrou alta de 0,69%, cotado a R$ 1,7480 pressionado pela demanda de tesourarias de bancos e investidores estrangeiros, que realizaram parte de lucros recentes na Bovespa. O fluxo comercial positivo pela manhã, segundo operadores de mesas de negociação consultados, teria justificado a realização pelo Banco Central do leilão de compra de moeda logo após a abertura, destoando da habitual atuação vespertina. As ofertas de moeda por exportadores ajudaram a tirar momentaneamente a força do dólar durante a sessão e a elevar o volume de negócios. Contudo, a recuperação de perdas durante a sessão pela divisa norte-americana no exterior favoreceu novo ajuste de alta das cotações domésticas da moeda no fim das negociações. O Banco Central interveio no mercado de câmbio com leilão de compra, n o qual fixou a taxa de corte das propostas em R$ 1,7470.
A Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou dados sobre a receitas cambiais: exportação de café verde, que apresentou redução de 8,96% em 2009, em comparação com o ano anterior. O faturamento alcançou US$ 3,762 bilhões, ante US$ 4,132 bilhões. O volume embarcado no período teve elevação de 5,30%, de 1,557 milhão de toneladas para 1,639 milhão de t. O preço médio de exportação teve redução de 13,54% no período, de US$ 2.654/t para US$ 2.295/t. Entre os 15 principais destinos do café verde brasileiro em 2009, apenas 5 tiveram elevação do resultado em receita cambial. O crescimento mais expressivo, em termos porcentuais, ocorreu com Síria: 20,48% acompanhado pelo Reino Unido (14,88%) e Canadá (10,13%). Alemanha (2,36%) e Estados Unidos (2,40%) também apresentaram aumento de importação, em termos de receita.
Exportação de café solúvel apresentou queda de 18,57% em 2009, em relação ao ano anterior. Os industriais faturaram US$ 460,599 milhões, em comparação com US$ 565,667 milhões em 2008. O País exportou no período 64.799 toneladas, com retração de 13,29% em relação a 2008 (74.732 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.108/t, ante US$ 7.569/t em 2008, representando queda de 6,09%. Os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro em 2009, com redução de 17,82% em termos de receita sobre 2008. Também foi significativa a redução da receita, em termos porcentuais, para Alemanha (53,30%), Bélgica (34,92%), Coreia do Sul (25,37%), Cingapura (23,90%) e Japão (19,77%). Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, apenas seis tiveram elevação em receita cambial. O desempenho foi positivo para Arábia Saudita (172,62%), Turquia (57,67%), Nicarágua (54,37%), Indonésia (7,16%), Argentina (3,21%) e Canadá (3,05%). O principal comprador de café solúvel brasileiro em 2009, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram queda de 7,92% ante 2008. O segundo principal importador foi a Rússia (-14,81%). Em termos porcentuais, houve retração significativa no volume vendido para Alemanha (40,29%), Cingapura (34,10%), Coreia do Sul (28,94%) e Bélgica (26,01%). O volume embarcado aumentou expressivamente para Arábia Saudita (209,54%), Turquia (85,06%) e Nicarágua (75,85%).
Exportação de café torrado e moído apresenta redução de 16,99% em 2009, em relação ao ano anterior. Os industriais faturaram US$ 29,573 milhões, em comparação com US$ 35,627 milhões em 2008. O País exportou no período 5.419 toneladas, com retração de 18,61% em relação ao ano anterior (6.658 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 5.457/t, ante US$ 5.351/t, representando alta de 1,99%. O Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, apesar da queda de 27,99%, em termos de receita, segundo lugar Itália (-7,18%), Colômbia em terceiro, seguida da Argentina, que teve queda de 52,91%. O crescimento da receita no período ocorreu expressivamente com Egito (4.300%), Bolívia (897,37%), Emirados Árabes (408,11%), China (336,92%) e Uruguai (177,31%). Em compensação, além da Argentina, foi forte o rec uo para Portugal (50,88%), Japão (37,66%) e Paraguai (34,85%).
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