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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 253,00 |
R$ 243,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 253,00 |
R$ 243,00 |
Julho/2008 |
134,60 |
+1,00 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 247,00 |
R$ 237,00 |
Setembro/2008 |
137,00 |
+1,00 |
Cerrado |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
Dezembro/2008 |
140,55 |
+1,00 |
Bahiano |
R$ 247,00 |
R$ 237,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 235,00 |
R$ 233,00 |
Julho/2008 |
162,05 |
+0,85 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 238,00 |
R$ 235,00 |
Setembro/2008 |
164,75 |
+0,80 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,6350 |
Dezembro/2008 |
168,50 |
+0,65 |
N.Y. finalizou as operações de hoje em campo positivo, a posição julho variou entre a mínima de – 0,25% e máxima de +1,50 pontos, fechando com +1,00. A movimentação continua concentrada nas rolagens de posição antes do início do período de notificação de entrega do julho, a partir da sexta-feira da semana que vem (20). No mercado interno alguns negócios isolados foram concluídos.
O dólar iniciou os trabalhos em alta, mas acabou cedendo com a percepção de fluxo positivo e com o bom comportamento das Bolsas em Nova York e fechou cotado à R$ 1,6350 queda de 0,43%. Os dados da economia dos Estados Unidos anunciados hoje mostraram preços altos das importações e um ritmo das vendas do varejo norte-americano melhor que o esperado. Ambos indicadores corroboraram os temores com a inflação e as perspectivas de alta dos juros dos EUA, dando fôlego para a valorização do dólar ante as principais moedas estrangeiras.
Apesar da grande safra de café esperada este ano no Brasil, “é improvável que sejam criados excedentes no mercado mundial”, informa a Organização Internacional do Café (OIC), em relatório mensal do diretor-executivo, Nestor Osório. A safra brasileira está estimada em 45,54 milhões de sacas, volume 35% maior do que a safra anterior, segundo a Conab. Qualquer que seja a magnitude da safra brasileira de 2008/09, o País, cujos estoques estão nos menores níveis históricos, precisará armazenar volumes suficientes para satisfazer à demanda em 2009/10, avalia a OIC. Além disso, “outros países exportadores só poderão continuar investindo na manutenção e renovação de sua cafeicultura se os preços se conservarem firmes”, informa Osório. O diretor-executivo observa que os preços do café têm se mantido favoráveis, como no caso de outros produtos básicos agrícolas, mas as flutuações do câmbio, com o dólar dos EUA enfraquecido, continuam a reduzir os lucros. “Como os preços do petróleo e seus derivados vêm atingindo níveis sem precedentes, e em conseqüência elevando os custos dos investimentos na cafeicultura, a oferta de café só será suficiente para satisfazer a demanda se os preços se mantiverem firmes”, comenta Osorio.
A média mensal do preço indicativo composto da OIC em maio teve variação muito pequena em relação a abril. O valor ficou em 126,76 centavos de dólar por libra-peso, em comparação com 126,55 centavos no mês anterior. A produção mundial de café no ano-safra de 2008/09 está estimada pela OIC em cerca de 127 milhões de sacas. A estimativa do consumo mundial no ano civil de 2007 é de cerca de 122 milhões de sacas. Os quatro maiores países consumidores do mundo são, respectivamente, Estados Unidos, Brasil, Alemanha e Japão. “Aumentos anuais recentes de cerca de 2% sugerem que o consumo mundial poderá girar em torno de 125 milhões de sacas em 2008 e de pelo menos 127 milhões em 2009”, conclui a OIC. As informações são da Agência Estado.
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