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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 460,00 |
R$ 440,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 460,00 |
R$ 440,00 |
Julho/2015 |
134,65 |
+2,95 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 450,00 |
R$ 430,00 |
Setembro/2015 |
137,35 |
+2,85 |
Cerrado |
R$ 470,00 |
R$ 450,00 |
Dezembro/2015 |
141,10 |
+2,75 |
Bahiano |
R$ 450,00 |
R$ 430,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
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Setembro/2015 |
167,20 |
+2,75 |
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Dezembro/2015 |
168,50 |
+2,50 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,9840 |
Setembro/2016 |
163,40 |
+2,30 |
As operações em N.Y. finalizaram a sexta-feira em campo positivo, a posição julho oscilou entre a mínima de -0,15 pontos e máxima de +5,00 fechando com +2,95 no acumulado da semana foram registrados +0,45 pts.
O dólar comercial fechou em queda de 1,45%, a R$ 2,9840, na semana e no mês de maio, até o momento, a moeda perdeu 0,98%. No dia, investidores acompanharam a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. O Departamento do Trabalho informou que foram criadas 223 mil vagas em abril, o que indica aceleração do mercado. Porém, a renda média do trabalhador norte-americano por hora subiu apenas 0,1%, abaixo do esperado. O resultado gerou no mercado a expectativa de que o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) comece a elevar as taxas de juros no país no final do ano, e não em junho. Nesta sexta, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o aumento dos preços no país foi de 0,71% em abril. É a maior inflação para o mês desde 2011, quando ela foi de 0,77%. Com o resultado, a variação acumulada em 12 meses chegou a 8,17%. Trata-se da maior alta acumulada desde dezembro de 2003, quando a inflação atingiu 9,3%. O número está muito acima do limite máximo da meta de inflação estabelecida pela governo. A intenção do governo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo –ou seja, variando de 2,5% a 6,5%.
A exportação brasileira de café em abril caiu 3,8% ante igual mês do ano passado, para 2,999 milhões de sacas de 60 kg. O volume considera os tipos verde, torrado e moído e solúvel. Em receita, o recuo foi de 7,8%, para US$ 500,22 milhões. Os dados foram divulgados há pouco pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). No acumulado de 2015, contudo, as exportações são positivas. A receita cambial com os embarques entre janeiro e abril cresceu 23,8%, para US$ 2,207 bilhões. O volume apresentou alta de 2,6% na mesma base de comparação, com 11,910 milhões de sacas, maior quantidade dos últimos cinco anos. O CeCafé cita como destaque os embarques de conilon entre janeiro e abril, que saltaram 138%. No que diz respeito ao ano-safra, o Br asil comercializou 30,74 milhões de sacas de café entre julho de 2014 e abril de 2015, quantidade 9,2% superior à contabilizada no mesmo período da safra anterior. A receita apontada foi de US$ 5,904 bilhões. Considerando a qualidade do café, o levantamento mostra que a variedade arábica respondeu por 78,9% das vendas do País nos quatro primeiros meses de 2015; o robusta, por 12,3%; o solúvel, por 8,8%; e o torrado & moído, por 0,1%. Os cafés diferenciados (arábica e conilon) tiveram participação de 25,1% nas exportações em termos de volume e de 32,0% na receita cambial. O relatório aponta ainda que, no acumulado de janeiro a abril de 2015, a Europa foi o principal mercado importador e responsável pela aquisição de 55% do total de café embarcado pelo Brasil. Já a América do Norte respondeu pela compra de 24% do t otal de sacas exportadas; a Ásia, por 16%; e a Am&eac! ute;rica do Sul, por 3%. Os embarques de café nos quatro meses de 2015 foram realizados em grande parte pelo Porto de Santos, por onde foram escoados 84,1% do produto exportado. Na sequência aparecem Rio de Janeiro (8%) e Vitória (5,2%). Fonte: Agência Estado.
O Brasil, maior produtor e exportador global de café, já pode importar grãos do Peru, em uma operação inédita muito aguardada pela indústria local, ansiosa para realizar “blends” que possam concorrer com o produto industrializado importado, disse nesta sexta-feira um representante da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). A liberação para importações de café em grão pelo Brasil foi dada após a publicação da Instrução Normativa número 6, que aprovou requisitos fitossanitários para compras do produto da variedade arábica produzido no Peru. “Dessa forma, a importação do Peru está legalmente autorizada, sem nenhum obstáculo”, afirmou o diretor-executivo da Abic, Nathan Herszkowicz. A instruç&at ilde;o publicada em 30 de abril, sobre a Análise de Risco de Pragas (ARP), é a conclusão de um processo para autorização de compras do produto de um determinado país. “No caso do café, o que sempre impediu a importação foi a inexistência da ARP aprovada. Sem a ARP aprovada, a importação não é autorizada”, explicou Herszkowicz. Mas a publicação da instrução gerou protestos de representantes do setor produtivo no Brasil. “O Conselho Nacional do Café (CNC) entende como inaceitável e inconcebível a autorização para se importar café arábica do Peru, justamente no período da entrada de safra do Brasil…”, disse o CNC que representa os produtores em nota nesta sexta-feira. O CNC afirmou ainda que encaminhou nesta semana ofícios à ministra da Agricultura, Kátia Ab reu, e à presidente da República, Dilma Rousse! ff, soli citando a imediata suspensão da aprovação de requisitos fitossanitários para importação de café produzido no Peru. Até esta sexta-feira, o governo não havia se manifestado. INDÚSTRIA VÊ OPORTUNIDADE – Segundo o diretor da Abic, já houve algumas iniciativas no passado para o Brasil importar café em grão de várias origens, mas elas acabaram não prosperando, ou porque a ARP não era aprovada ou porque a vigência da análise de risco foi cancelada. A importação de café em grão cru sempre foi motivo de discussão bastante ampla, entre setores que não desejam importação, basicamente setores ligados à cafeicultura, e uma parte da indústria…”, disse ele. Segundo Herszkowicz, o Brasil importa café industrializado e moído de todas as origens, e inclusive o café em cápsula é isento de imposto de importação, afetando a indústria nacional, que tem produto similar. “Sem acesso a matéria-prima de qualidade, a indústria brasileira não tem como competir com outras”, afirm ou o diretor-executivo da Abic, acrescentando que a abertura para importar do Peru pode ser um primeiro passo. De acordo com ele, a indústria tem interesse em importar para fazer “blends” diferenciados, que o consumidor brasileiro “aprove e goste”, mas ainda assim a maior parte da “mistura” comercializada seria constituída por cafés brasileiros. Para o dirigente da Abic, é difícil dizer se o café do Peru tem uma qualidade que o do Brasil não tenha. Mas ele acrescentou que, para a indústria, não se trata somente dessa questão. “O consumidor não consome apenas por qualidade, mas muitas vezes pelo marketing associado a cafés diferenciados, sem dúvida um café de uma origem estrangeira representa um marketing bom.” Herszkowicz defendeu que outras eventuais liberações de importações de cafés de outras origens s ejam feitas de forma a não prejudicar o cafeicultor b! rasileir o. Fonte: Reuters.
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