A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira com boa valorização de +4,00 pontos. A posição dezembro oscilou entre mínima de -1,30 e máxima +4,45 pontos. O acumulado da semana foi alta de +4,10 pts.
MERCADO INTERNO
|
|
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
|
Sul de Minas |
R$ 1.260,00 |
R$1.180,00 |
|
Contrato N.Y.
|
Fechamento
|
Variação
|
Mogiano |
R$ 1.260,00 |
R$1.180,00 |
Dezembro/2021 |
203,95 |
+4,00 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 1.210,00 |
R$1.160,00 |
Março/2022 |
206,65 |
+3,95 |
Cerrado |
R$ 1.260,00 |
R$1.180,00 |
Maio/2022 |
207,20 |
+3,75 |
Bahiano |
R$ 1.210,00 |
R$1.160,00 |
|
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF
|
Fechamento
|
Variação
|
FUT 2022 6/7 15% cat Set |
R$ 1.295,00 |
R$1.245,00 |
Dezembro/2021 |
242,60 |
+3,65 |
FUT 2023 6/7 15% cat Set |
R$ 1.355,00 |
R$1.315,00 |
Março/2022 |
249,00 |
+3,80 |
Dólar Comercial: |
R$ 5,6476 |
|
|
|
O dólar fechou em alta de 0,41%, cotado a R$ 5,6476, fechando outubro com avanço de 3,71% frente ao real, em meio às preocupações com a situação fiscal do país. Na semana, a alta foi de 0,34%. Na cena doméstica, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), formado pelo governo e representantes dos estados, aprovou nesta sexta-feira (29) o congelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual cobrado nas vendas de combustíveis, por 90 dias.
O anúncio acontece em meio à forte alta dos combustíveis, provocada pelo aumento do petróleo no mercado internacional e pela disparada do dólar – fatores levados em conta pela Petrobras para calcular o preço do nas refinarias. Na cena externa, a inflação nos 19 países da zona do euro subiu para 4,1% em outubro, de 3,4% um mês antes, superando a previsão de consenso, de 3,7%, e e se igualou a sua máxima histórica, criando um dilema de política monetária para o Banco Central Europeu (BCE).
Voltou a chover no parque cafeeiro, a florada abriu e as diversas fotos compartilhadas nas redes sociais chamou atenção do setor nas últimas semanas. As notícias, no entanto, não são tão positivas para a safra 22 de Brasil.
Colecionando problemas climáticos há dois anos, os impactos da seca começam a ficar mais evidentes no cafezal e de acordo com Alysson Fagundes, pesquisador da Fundação Procafé, a florada não vingou e as chances de uma boa safra de arábica fica cada vez mais distante do produtor. Alysson explica que com déficit hídrico muito acentuado, as chuvas chegaram tarde no parque cafeeiro.
Segundo a Fundação Procafé, voltou a chover nas principais áreas de produção no dia 1º de outubro, aliviou as condições de seca, mas não recuperou o potencial produtivo da planta – cenário que já era previsto pelo setor cafeeiro no Brasil. Ainda de acordo com a Procafé, apenas os cafés plantados nos pontos mais altos das lavouras e os cafés irrigados são os únicos que apresentam condições mais favoráveis para o ano que vem. O primeiro problema para a florada de 2022 foi o crescimento da planta, que ficou fora do ideal. Posteriormente, três geadas foram registradas e na consequência o produtor precisou enfrentar a seca pós-geada.
A situação para o ano que vem é irreversível, e o especialista afirma ainda que a planta não terá tempo para se recuperar para 2023. “Se nada der errado, 2024 é a maior safra de arábica do Brasil. 2022 é péssima, 2023 também nada de positivo e 2024 é recorde absoluto a não ser que aconteça mais algum problema. Ninguém no pior cenário imaginava seca, geada e geada”, comenta. Pensando nos próximos ciclos, o produtor precisa estar atento nos tratos culturais para não quebrar ainda mais a safra do ano que vem. O engenheiro comenta que o custo de produção subiu expressivamente, e que esse é o momento de o produtor equalizar as aplicações com a realidade atual. Fonte: Notícias Agrícolas.
Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini