COTAÇÃO DO CAFÉ N.Y. finalizou a segunda-feira com leve baixa

A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira com leve baixa, a posição dezembro oscilou entre a mínima de -2,40 pontos e máxima de +1,20 fechando com -0,70 pts.

27 de setembro de 2021 | Sem comentários Comércio
Por: Infocafé de 27/09/21
A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,66%, cotada a R$ 5,3783. O Federal Reserve, o BC dos EUA, continuou sob os holofotes internacionais depois de sinalizar que vai começar a reduzir suas generosas compras mensais de títulos já em novembro, com possibilidade de elevação de juros no ano que vem. “Os Estados Unidos sinalizam que já reúnem condições (…) de retroceder nos programas de incentivo à atividade econômica, e isto coloca em perspectiva a elevação do juro, que conduzirá naturalmente ao fortalecimento do dólar face à remuneração dos Treasuries (títulos do governo norte-americano)”, explicou em nota Sidnei Nehme, economista e diretor-executivo da NGO Corretora, de acordo com a Reuters.
 
Uma tempestade perfeita, se considerarmos que os produtores rurais da região de São Gotardo, após terem passado por uma seca prolongada que já dura mais de 100 dias, com muitas nascentes de água secando, e tendo algumas áreas terem sido atingidas pelas geadas no mês de julho.  Agora tivemos uma forte chuva de granizo de forte intensidade, atingiu na tarde deste sábado (25/09), uma grande faixa nos municípios de Campos Altos, Santa Rosa da Serra e São Gotardo. Relatos de produtores dão conta que a chuva de granizo atingiu lavouras a 30 km da cidade de São Gotardo, com maior intensidade na região da divisa dos municípios de Santa Rosa da Serra com São Gotardo e Campos Altos, nas localidades de Cerca Velha, Morro do Volta houve um grande estrago, destruindo lavouras de cenoura, abacate e café. ”Foi perda total da safra”, disse Renato Dantas, produtor rural e presidente da Cooperativa Agropecuária de Campos Altos (Capeca). Situada próximo a São Gotardo, a propriedade dele tem 140 hectares e 1 milhão de pés de café. Com 27 anos de atuação na região, o produtor nunca havia visto algo parecido por ali. As perdas são praticamente totais para lavouras de cenoura atingidas como pode ser visto no vídeo:https://youtu.be/QDeniXz_kpM Lavouras de café que já estavam depauperadas pela seca, perderam uma grande parte de suas folhas, e perderam com o granizo além de danificar as folhas do cafeeiro, também danificou a frutificação que seria responsável pela produção de café no ano de 2022. Estas lavouras mais afetadas terão um ano de safra zero, e só produziram de forma significativa no ano de 2023. Podemos ver que as lavouras de café foram bastante afetadas, como pode ser visto no vídeo: https://youtu.be/QNahBaSCvfk . Fonte: Revista Cafeicultura.
 
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COTAÇÃO DO CAFÉ N.Y . finalizou a segunda-feira com leve baixa,

A bolsa de N.Y . finalizou a segunda-feira com leve baixa, a posição dezembro oscilou entre a máxima de +2,40 pontos e mínima de -0,60 fechando com -0,10 pts.

9 de novembro de 2020 | Sem comentários Cotações Mercado

O dólar teve um dia de volatilidade e fechou estável (recuo de 0,08%), cotado a R$ 5,3877.

O Brasil está aumentando seu controle sobre o mercado global de café arábica, à medida que grãos provenientes do país ingressam em armazéns da bolsa ICE Futures, em movimento que pode afastar pequenos produtores do mercado e pressionar os valores de referência da commodity. Há muito tempo o maior produtor global de café é capaz de fornecer grandes volumes a preços acessíveis para os mercados, já que a colheita mecanizada e métodos de processamento mais baratos mantêm seus custos de produção abaixo dos de seus rivais. Conforme a produção de café cresce, o Brasil também aumenta a produção de arábica de maior qualidade, e agora, pela primeira vez, está enviando seu excedente de grãos para os mercados futuros de Nova York em volumes significativos. Dados mostram que a quantidade de café brasileiro em armazéns da ICE e disponível para entrega frente aos contratos futuros da commodity disparou para 88.294 sacas, ante 650 sacas em 3 de setembro, ajudando a afastar os estoques totais das mínimas de 20 anos registradas recentemente, quando atingiram a marca de 1,1 milhão de sacas. O movimento representa uma ameaça para rivais, especialmente nas Américas Central e do Sul, já que pode pressionar ainda mais o valor de referência do café arábica na ICE, que tocou mínimas de quase 14 anos em 2019 e continua abaixo dos custos de produção de diversos cafeicultores de pequeno porte. Os futuros na ICE costumam cair quando o volume dos estoques que os referenciam cresce, embora somente a possibilidade de operadores dos mercados futuros receberem café do Brasil –menos procurado do que os grãos da América Central– também possa derrubá-los. E o fluxo do café brasileiro até agora é, provavelmente, apenas a ponta do iceberg. Operadores esperam que até 400 mil sacas sejam entregues nos próximos meses, a primeira grande chegada desde que a ICE alterou, em 2013, suas regras para permitir que o café premium “semi-lavado” do Brasil pudesse ser entregue contra os futuros de arábica “lavado” de alta qualidade. Nos próximos anos, um volume ainda maior poderá ser entregue. O café lavado, que envolve a extração do fruto com água antes da secagem dos grãos, tem custo de produção mais elevado e demanda preços mais altos. O Brasil produz principalmente os “naturais”, de qualidade inferior, em que as cerejas são secas antes da extração, mas uma safra de maior qualidade neste ano permitiu o aumento da produção de grãos “semi-lavados”, em um processo com menos etapas que o do café totalmente lavado, mas que ainda assim resulta em boa qualidade. “Se as condições atuais do mercado voltarem a emergir, os `semis` do Brasil voltarão a ser entregues”, disse Vivek Verma, CEO da Olam Coffee, parte da Olam, uma das maiores tradings de commodities agrícolas do mundo. “Alguns produtores de lavados teriam que abandonar totalmente o café, o que seria uma tragédia”, acrescentou. Para matéria completa acessem: https://cutt.ly/VgXi538 . Fonte: Reuters via Notícias Agrícolas.

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COTAÇÃO DO CAFÉ N.Y finalizou a segunda-feira com leve baixa

A bolsa de N.Y finalizou a segunda-feira com leve baixa, a posição maio oscilou entre a máxima de +0,60 pontos e mínima de -1,15 fechando com -0,25 pts.

9 de abril de 2019 | Sem comentários Cotações Mercado

MERCADO INTERNO

 

BOLSAS N.Y. E B.M.F.

Sul de Minas R$ 405,00 R$ 385,00  

Contrato N.Y.

Fechamento

Variação

Mogiano R$ 405,00 R$ 385,00 Maio/2019 92,95 -0,25
Alta Paulista/Paranaense R$ 395,00 R$ 375,00 Julho/2019 95,50 -0,25
Cerrado R$ 410,00 R$ 390,00 Setembro/2019 98,00 -0,20
Bahiano R$ 395,00 R$ 375,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.

Contrato BMF

Fechamento

Variação

Futuro 2019 6/7 15% cat R$ 415,00 R$ 400,00 Setembro/2019 115,80 +0,30
Futuro 2020 6/7 15% cat R$ 475,00 R$ 455,00 Dezembro/2019 118,00 -1,50
Dólar Comercial: R$ 3,8490 Março/2020 122,15 -2,65

O dólar comercial fechou em queda de 0,62%, cotado a R$ 3,8490. Investidores estavam com as atenções votadas para as negociações ligadas à reforma da Previdência, monitorando encontros de autoridades do governo com parlamentares e lideranças partidárias, o que deve se repetir ao longo da semana. O Banco Central vendeu todo os 5.350 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) ofertados nesta sessão. Em seis leilões neste mês, o BC já vendeu US$ 1,605 bilhão nesses contratos. O lote a vencer em maio é de US$ 5,343 bilhões.

A Organização Internacional do Café (OIC) elevou nesta quinta-feira a sua projeção para a produção mundial de café em 2018/19, para 168,05 milhões de sacas de 60 kg, de 167,47 milhões anteriormente. O órgão intergovernamental agora vê um superávit global de 3,06 milhões de sacas para a temporada, contra um superávit esperado previamente de 2,29 milhões. A OIC reduziu sua estimativa para a produção de arábica em 2018/19, para 103,71 milhões de sacas, de 104,01 milhões, mas elevou a produção de robusta para 64,37 milhões, de 63,50 milhões. Um superávit de 4,16 milhões de sacas foi estimado para a safra 2017/18, ante 3,28 milhões vistos anteriormente.. Fonte: Reuters via UOL.

Dois produtores de Minas Gerais e um Brasília (DF) são os principais vencedores do 28º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso, promovido anualmente desde 1991 no Brasil pela torrefadora italiana. São eles Elmiro Alves do Nascimento, de Presidente Olegário (Cerrado mineiro), José Pedro Marques de Araujo, de Manhuaçu (Matas de Minas) e Carlos Alberto Leite Coutinho. Pela primeira vez um representante da região Centro-Oeste alcançou os três primeiros lugares, postos que os cafeicultores de Minas estão acostumados a ocupar, segundo comunicado da empresa. Os três campeões receberam cheques no valor de R$ 10 mil cada um, na quinta-feira, 4, à noite, em São Paulo, durante jantar com a presença do presidente da illycaffè, Andrea Illy. No mês de outubro, eles viajarão a Nova York, nos EUA, para participar do 4º Prêmio Ernesto Illy Internacional, ocasião em que será revelada a ordem de classificação entre eles (primeiro, segundo e terceiro colocados). A premiação internacional reunirá 27 cafeicultores selecionados de 9 países que fornecem grãos para a illycaffè, celebrando os melhores cafés do mundo. Também foi revelado que os produtores Luis Manuel Martins da Silva (Chapada de Minas), Maria Lucia Andrade Taramelli (São Paulo) e Rovilson dos Santos Andrade (Sul de Minas) ficaram em 4ª, 5º e 6º lugar, respectivamente. A torrefadora italiana reconheceu, ainda, os vencedores nas categorias Regional, Fornecedor Sustentável do Ano e Classificador do Ano. Foram entregues, ao todo, cerca de R$ 120 mil em prêmios. Para lista dos premiados acessem https://bit.ly/2UmvnKk . Fonte:ISTOÉ.

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COTAÇÃO DO CAFÉ N.Y finalizou a segunda-feira com leve baixa

N.Y finalizou a segunda-feira com leve baixa, a posição maio oscilou entre a mínima de -0,70 pontos e máxima de +0,50 fechando com -0,15 pts.

26 de fevereiro de 2019 | Sem comentários Cotações Mercado

MERCADO INTERNO

 

BOLSAS N.Y. E B.M.F.

Sul de Minas R$ 395,00 R$ 380,00  

Contrato N.Y.

Fechamento

Variação

Mogiano R$ 395,00 R$ 380,00 Maio/2019 99,85 -0,15
Alta Paulista/Paranaense R$ 385,00 R$ 370,00 Julho/2019 102,60 -0,05
Cerrado R$ 400,00 R$ 385,00 Setembro/2019 105,35 -0,05
Bahiano R$ 385,00 R$ 370,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.

Contrato BMF

Fechamento

Variação

Futuro 2019 6/7 15% cat

R$ 415,00

R$ 405,00 Março/2019 112,50 -0,40
Futuro 2020 6/7 15% cat R$ 480,00 R$ 465,00 Setembro/2019 123,35 -0,25
Dólar Comercial: R$ 3,7430 Dezembro/2019 127,20 -0,65




O dólar comercial fechou praticamente estável, com leve alta de 0,06%, cotado a R$ 3,7430. Investidores estavam de olho na tramitação da reforma da Previdência no Congresso, com expectativa de instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O mercado também observava as articulações políticas do governo para aprovar a proposta. O mercado estava mais otimista com o exterior, após os Estados Unidos prorrogarem o prazo para chegar a um acordo comercial com a China, suspendendo um aumento tarifário que estava previsto para 1º de março. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que ele e o presidente chinês, Xi Jinping, devem se encontrar para selar um acordo caso continue havendo progresso nas negociações. Ao longo da semana, o mercado acompanha ainda a divulgação de dados importantes nos Estados Unidos, com destaque para o PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre, e números de atividade industrial na China.


O Brasil, maior produtor e exportador de café, em nível mundial, apenas no mês de dezembro de 2018, exportou o equivalente a 3,83 milhões de sacas, volume que representa um acréscimo de 26,7%, se comparado com o mesmo mês do ano anterior. E, nos últimos três meses desse ano, as exportações brasileiras atingiram um total de 11,44 milhões de sacas, o que confere uma média mensal de 3,81 milhões de sacas no período. O total das exportações dos Cafés do Brasil em 2018 somaram 35,15 milhões de sacas de 60kg, volume 13,7% maior que o ano anterior. Essa performance positiva das exportações brasileiras de café é atribuída principalmente à safra recorde de 2018, a qual foi de 6l,66 milhões de sacas de 60kg, conjugada com a questão da depreciação da moeda brasileira, em relação ao dólar norte-americano, fatores que somados tornaram as exportações do País mais competitivas. Além disso, a safra brasileira também ocorreu em um ano de bienalidade alta dos cafés arábicas, fenômeno fisiológico da planta que alterna maior produção numa safra com menor na seguinte. Assim, nesse ano objeto de análise, as exportações de cafés arábicas somaram 30,86 milhões de sacas e as de cafés robusta 4,29 milhões de sacas, totalizando 35,15 milhões de sacas, com uma média mensal de 2,92 milhões de sacas de 60kg. Esses dados e números, ora em destaque e objeto desta análise, relativos ao desempenho dos Cafés do Brasil, além de vários outros do panorama da cafeicultura mundial, foram extraídos do Relatório sobre o mercado de Café janeiro 2019, da Organização Internacional do Café – OIC. As edições desse Relatório, que é divulgado mensalmente, desde julho de 2014, estão disponíveis na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Para matéria completa acessem https://bit.ly/2E8aCqG : Fonte: Embrapa Café via Abic.



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COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y finalizou a segunda-feira com leve baixa

A bolsa de N.Y finalizou a segunda-feira com leve baixa, a posição março oscilou entre a máxima de +0,85 pontos e mínima de -1,25 fechando com -0,15 pts.

27 de novembro de 2018 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

MERCADO INTERNO

 

BOLSAS N.Y. E B.M.F.  

Sul de Minas R$ 445,00 R$ 430,00  

Contrato N.Y.

Fechamento

Variação

Mogiano R$ 445,00 R$ 430,00 Dezembro/2018 107,00 -0,15
Alta Paulista/Paranaense R$ 435,00 R$ 420,00 Março/2019 110,80 -0,15
Cerrado R$ 450,00 R$ 435,00 Maio/2019 113,65 -0,15
Bahiano R$ 435,00 R$ 420,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.  

Contrato BMF

Fechamento

Variação

Futuro 2019 – 6/7 15%cat R$ 490,00 R$ 480,00 Dezembro/2018 125,00 -0,60
Futuro 2020 – 6/7 15%cat R$ 540,00 R$ 525,00 Março/2019 130,30 -1,90
Dólar Comercial: R$ 3,9180      

O dólar comercial fechou com valorização de 2,49%, cotado a R$ 3,9180. Investidores acompanhavam o cenário externo, após os líderes europeus terem acertado um acordo para o Reino Unido sair da União Europeia e a Itália dar sinais de que pode reduzir sua meta de déficit orçamentário para 2019. O mercado também seguia na expectativa da ata da última reunião sobre juros do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), que deve ser divulgada na quinta-feira (29). A expectativa é que ela indique se haverá aumento dos juros norte-americanos. Taxas maiores nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em outras economias, como a brasileira. No Brasil, as atenções estavam voltadas para o cenário político. O perfil técnico dos nomes da nova equipe econômica já anunciados pelo próximo governo agrada o mercado, mas há a preocupação de que a falta de experiência dos indicados com o setor público possa dificultar as negociações para a aprovação de reformas, entre elas, a da Previdência. O Banco Central vendeu nesta sessão 13,6 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 10,2 bilhões do total de US$ 12,217 bilhões que vence em dezembro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral. 

A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) deu início ao 26º Encontro Nacional das Indústrias de Café (26º Encafé), na noite de ontem (25) com a assinatura de três acordos de cooperação envolvendo a indústria brasileira do café. O Encafé ocorre até quinta-feira (29) em Punta del Este, no Uruguai. Um dos acordos foi estabelecido com a Federação dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro, região que é uma das principais produtoras de café de alta qualidade do Brasil. O objetivo da parceria é aproximar as indústrias torrefadoras que integram a Abic dos produtores rurais locais e ampliar os negócios realizados diretamente entre as duas partes. "Hoje as indústrias compram o café principalmente de intermediários, que separam os grãos que vão para os mercados interno e externo. Queremos comprar direto dos produtores e aumentar o volume de café gourmet adquirido desta forma", explicou ao Broadcast Agro o diretor executivo da Abic, Nathan Herszkowicz. O presidente da Federação, Francisco Sérgio de Assis, lembrou que o Cerrado Mineiro é formado por 55 municípios que cultivam café em 210 mil hectares, dos quais 102 mil certificados. "Por meio de projetos inteligentes, vamos dar ao produtor não apenas sustentabilidade ambiental e social, mas também econômica. É preciso aumentar a agregação de valor ao café e estimular o consumo", defendeu Assis na abertura do 26º Encafé. Outro acordo de cooperação foi firmado na noite de ontem pela Abic com a Câmara Peruana de Café e Cacau. A proposta, neste caso, é ampliar a troca de informações entre as duas entidades e estimular a importação de grãos peruanos de alta qualidade como alternativa ao brasileiro em anos de produção menor no Brasil, assim como para a produção de blends de café gourmet. Do lado peruano, também há interesse em ampliar as compras de café brasileiro. "O café brasileiro, conilon e arábica, têm preços competitivos que podem estimular o aumento do consumo de cafés gourmets no Peru", disse Herszkowicz. Na cerimônia, o presidente da Abic, Ricardo Silveira, ponderou que o balneário de Punta del Este foi escolhido como sede do evento deste ano justamente porque o consumo de café na América Latina ainda é baixo, menos de 1 quilo/habitante/ano, enquanto no Brasil são 5 quilos/habitante/ano. "Não se bebe café na América do Sul. As empresas que estão olhando para a China precisam olhar para a região, há uma pequena China aqui", afirmou. O terceiro termo de cooperação foi firmado pela Abic com a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), pelo qual a Abic se afiliou à Abics e vice-versa, visando a aumentar a integração das duas entidades e fomentar o consumo interno de café solúvel. O presidente da Abics, Pedro Guimarães Fernandes, lembra que a demanda interna pelo produto gira em torno de 1 milhão de sacas por ano, o equivalente a 5% de todo o café consumido no País. "É uma iniciativa que pode gerar trabalho e negócios por muito tempo", afirmou. Fonte: Broadcast Agro.

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COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y finalizou a segunda-feira com leve baixa

A bolsa de N.Y finalizou a segunda-feira com leve baixa, a posição setembro oscilou entre a mínima de -2,65 pontos e máxima de +0,25 fechando com -0,75 pts. 

13 de agosto de 2018 | Sem comentários Cotações Mercado

MERCADO INTERNO

 

BOLSAS N.Y. E B.M.F.  

Sul de Minas R$ 435,00 R$ 425,00  

Contrato N.Y.

Fechamento

Variação

Mogiano R$ 435,00 R$ 425,00 Setembro/2018 106,25 -0,75
Alta Paulista/Paranaense R$ 425,00 R$ 415,00 Dezembro/2018 109,30 -0,75
Cerrado R$ 440,00 R$ 430,00 Março/2019 112,55 -0,75
Bahiano R$ 425,00 R$ 415,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.  

Contrato BMF

Fechamento

Variação

Futuro 2019 – 6/7 15%cat R$ 500,00 R$ 490,00 Setembro/2018 127,00 +0,50
Futuro 2020 – 6/7 15%cat R$ 535,00 R$ 525,00 Dezembro/2018 127,50 -0,50
Dólar Comercial: R$ 3,8970 Março/2019 129,00 -2,75

O dólar comercial fechou em alta de 0,86%, cotado a R$ 3,8970. Investidores continuavam cautelosos diante da situação da Turquia. O país anunciou nesta segunda-feira uma série de medidas para tentar conter a forte desvalorização de sua moeda, em um momento de tensão com os Estados Unidos e de desconfiança dos mercados. O temor de que a crise turca se espalhe pelos países emergentes fez com que o dólar subisse frente a outras moedas, como o rand sul-africano e o peso mexicano. No Brasil, os investidores também mantinham o foco na cena eleitoral, na semana em que os candidatos à Presidência têm de registrar suas candidaturas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). 

O boletim da Somar Meteorologia indica que depois de um fim de semana de tempo seco e ainda muito frio, a semana começa com tempo firme e com a temperatura em gradual elevação. Na quarta-feira, a passagem de uma frente fria pela costa do Sul e depois do Sudeste, deverá aumentar a quantidade de nuvens, mas não vai provocar chuva (no máximo uma chuva muito fraca e isolada no Sul de Minas e apenas no final da semana. Quanto à temperatura, ela deve diminuir principalmente entre a quarta e a quinta-feira (16), mas longe de fazer o frio que fez na semana passada. A partir do próximo fim de semana, volta a chover com mais persistência no sul do Brasil, mas ainda com baixos acumulados no Arábica do Paraná. A Região Sudeste terá uma segunda quinzena de Agosto com pouca chuva. Hoje (13) os modelos mais estendidos mostram uma onda de frio em meados de Setembro, mas sem o risco de geada para o Café. 

Os países produtores de café da África, nesta safra de 2017-2018, atingiram um volume equivalente a 17,63 milhões de sacas de 60kg, número que representa um acréscimo de 5,3%, se comparado com o mesmo período anterior. Tal performance positiva é atribuída principalmente ao crescimento verificado nos dois maiores países produtores do Continente – Etiópia e Uganda. Com base nesses dados, constata-se que na Etiópia a produção cresceu constantemente nos últimos cinco anos-safra, e, com isso, a atual será de 7,65 milhões de sacas, volume que corresponde a um incremento de 4,8% em relação à anterior. Em Uganda, a produção de café, depois de experimentar uma queda na safra 2015-2016, aumentou ligeiramente na safra seguinte e, na atual, estima-se que crescerá em torno de 2,8% e atingirá 5,l milhões de sacas de 60kg. Como a produção mundial de café da safra 2017-2018 está estimada em 158 milhões de sacas de 60kg, constata-se que a de todos os países do Continente Africano corresponderá a 11,2% desse volume. Entretanto, a despeito de ter ocorrido um crescimento na produção da Etiópia, se for estabelecido um comparativo do mês de junho de 2017 com o de 2018, constata-se que as exportações desse país caíram 14,8%, o que representa 0,4 milhão de sacas. Nesse mesmo contexto, registra-se ainda que também houve uma queda mais expressiva nas exportações de Uganda, em torno de 25,6%, cujo volume foi de apenas 0,32 milhão de sacas. Em contrapartida, em relação à Etiópia, no período de outubro de 2017 a junho de 2018, em comparação com o desempenho dos nove meses do mesmo período anterior, constata-se que houve um aumento de 7,4% nas exportações, as quais atingiram volume equivalente a 2,66 milhões de sacas. E, neste mesmo período, em Uganda houve uma redução de 2,7% nas vendas ao exterior, ao atingir 3,2 milhões embarcadas. Esses dados da performance da produção e exportação de café na África constam do Relatório sobre o mercado de Café – julho 2018, da Organização Internacional do Café – OIC, o qual está publicado na íntegra no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Referido Relatório traz ainda como destaques dados atualizados do desempenho da cafeicultura da Ásia & Oceania, México & América Central, entre outras regiões produtoras. Acesse o Observatório do Café e leia na íntegra o Relatório sobre o mercado de Café – julho 2018, da OIC, pelo link https://bit.ly/2w7qCFv . Fonte: Embrapa Café via Notícias Agrícolas.  

Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini 

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