COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizaram o dia registrando queda de – 2,10 pontos

17 de dezembro de 2009 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 17/12/09.    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 287,00 R$ 277,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 287,00 R$ 277,00 Março/2010 146,20 -2,10
Alta Paulista/Paranaense R$ 282,00

R$ 272,00

Maio/2010 147,85 -2,05
Cerrado R$ 290,00 R$ 280,00 Setembro/2010 150,05 -2,25
Bahiano R$ 282,00 R$ 272,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 235,00 R$ 227,00 Dezembro/2009 174,75 +2,75
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 240,00 R$ 233,00 Setembro/2010 173,75 +2,30
Dólar Comercial: R$ 1,7900 Dezembro/2010 176,20 +2,35


  As operações em N.Y. finalizaram o dia registrando queda de – 2,10 pontos. Vendas de fundos e especuladores acompanhando a valorização do dólar frente a uma cesta de moedas pressionaram as cotações nos mercados de commodities em geral.  A moeda norte-americana se fortaleceu diante de sinais de melhora da economia dados pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).

  O dólar subiu hoje e fechou com 2,29% cotado à em R$ 1,7900. A alta da moeda norte-americana hoje chamou os exportadores às mesas de operações. Segundo profissionais de mercado, o fluxo desse segmento foi maior do que visto nos últimos pregões. Segundo dados divulgados pelo BC hoje pela manhã, o saldo do fluxo comercial de dezembro está positivo em somente US$ 606 milhões até o dia 15. Já o fluxo financeiro, que habitualmente é negativo em dezembro, com fortes remessas de juros e dividendos, está melhor, com resultado positivo líquido de US$ 1,15 bilhão. Isso soma um fluxo total positivo de US$ 1,756 bilhão acumulado em dezembro até o dia 15.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) estendeu ontem o prazo para a contratação de financiamento para aquisição de Cédula de Produto Rural (CPR) com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Com a mudança, o prazo final deixa de ser 18 de dezembro deste ano e passa a ser até 30 de abril de 2010.

Estamos prorrogando a data. Não é renegociação de dívida”, explicou o secretário-adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. Houve alteração do prazo, de acordo com ele, porque o período foi considerado insuficiente para que o agente financeiro fizesse todas as operações necessárias. Além disso, ressaltou Bittencourt, muitos produtores aguardavam por medidas adicionais que não vieram. “Assim, houve concentração de muita demanda por essa linha de crédito ao final de novembro”, disse. De acordo com ele, o Banco do Brasil e o Ministério da Agricultura pediram que o CMN prorrogasse a data. As informações partem da Agência Estado.


  O Banco Central promoveu leilão de compra de dólares, com taxa de corte de R$ 1,7910. No cenário externo, dois movimentos simultâneos permitiram que o dólar valorizasse hoje em relação às demais moedas. Na Europa, o rebaixamento da classificação de risco da Grécia enterrou as boas perspectivas que brotavam com os últimos dados do índice dos gerentes de compra sobre a atividade no setor privado da zona do euro e prejudicou a moeda local.

O euro, que no início do mês chegou a ultrapassar US$ 1,51, foi negociado no nível de US$ 1,43. Nos EUA, o comunicado do Federal Reserve (Fed, banco central americano), divulgado ontem junto com a decisão de manter o juro básico da economia estável entre zero e 0,25% ao ano, reforçou a ideia de que a economia dos EUA está em rota de recupera& ccedil;ão. A conclusão dos analistas é de que o juro nos EUA subirá em meados do ano que vem, o que realimenta as apostas no dólar.


  A Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, divulgou o relatório referente aos primeiros 11 meses com  receita cambial com exportação de café verde apresentou redução de 8,98% em comparação com o mesmo período de 2008. O faturamento alcançou US$ 3,402 bilhões, ante US$ 3,737 bilhões. O volume embarcado no período teve elevação de 6,76%, de 1,403 milhão de toneladas para 1,498 milhão de t.  Entre os 15 principais destinos do café brasileiro, apenas 5 tiveram elevação do resultado em receita cambial.

  Também foi divulgada a receita cambial com exportação de café solúvel, que apresentou queda de 21,25% em relação ao mesmo período de 2008. Os industriais faturaram US$ 413,193 milhões, em comparação com US$ 524,679 milhões em 2008. O País exportou no período 58.346 toneladas, com retração de 16,26% em relação a 2008 (69.678 t).  Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro,  com redução de 14,91% em termos de receita sobre 2008.

  A receita cambial com exportação de café torrado e moído apresenta redução de 20% em relação ao mesmo período de 2008. Os industriais faturaram US$ 27,785 milhões, em comparação com US$ 34,733 milhões em 2008.  O País exportou no período 5.071 toneladas, com redução de 21,38% em relação ao ano anterior (6.450 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 5.479/t, ante US$ 5.385/t, representando aumento de 1,75%. Os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, apesar da queda de 31,82%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Itália (-8,84%). A Colômbia é o terceiro principal mercado, seguida da Argentina, que teve queda de 54,97%.

 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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