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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 440,00 |
R$ 420,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 440,00 |
R$ 420,00 |
Dezembro/2014 |
185,25 |
+3,05 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 430,00 |
R$ 410,00 |
Março/2015 |
189,35 |
+3,05 |
Cerrado |
R$ 450,00 |
R$ 430,00 |
Maio/2015 |
191,80 |
+3,05 |
Bahiano |
R$ 430,00 |
R$ 410,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
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Dezembro/2014 |
220,65 |
+2,70 |
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Março/2015 |
225,40 |
+2,70 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,2390 |
Setembro/2015 |
230,25 |
+2,40 |
As operações em N.Y. finalizaram a terça-feira em campo positivo, a posição dezembro trabalhou de forma volátil oscilando entre a mínima de -1,35 pontos e máxima de +5,75 fechando com +3,05 pts. No mercado cambial o dólar comercial interrompeu uma sequencia de seis altas, fechando cotado a R$ 2,3290.
Segundo boletim da Somar Meteorologia, uma frente fria avança por áreas de café, traz aumento de umidade e nebulosidade, mas pouca condição para chuva. Os ventos passam a soprar do quadrante sul, o que diminui o calor. Na quarta-feira, essa frente fria enfraquece no litoral do Espírito Santo. Depois disso, outra frente fria é prevista para a sexta-feira, 19. Esse novo sistema avança por áreas de café durante o fim de semana, com melhores chances para chuva. De 20 a 28 de Setembro, os modelos de previsão indicam chuva para grande parte das áreas de café, desde o Paraná até o centro e sul de Minas Gerais, seja por uma frente fria, como também por conta de áreas de instabilidade.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima a projeção para produção nacional de café (arábica e conilon) neste ano, de 44,6 milhões de sacas estimadas em maio para 45,1 milhões de sacas agora. Ainda assim, se confirmada, a safra será 8,16% menor na comparação com as 49,15 milhões de sacas observadas no ciclo anterior. Os dados foram divulgados nesta terça-feira e constam do 3º levantamento realizado pela Conab. De acordo com a companhia, a produção de arábica deverá ser 16,1% inferior em 2014, com 32,1 milhões de sacas. “Os motivos foram a forte estiagem verificada nos primeiros meses do ano, a inversão da bienalidade em algumas regiões, como na Zona da Mata mineira, e também as geadas que atingiram o Estado do Paraná em 2013”, destaca a Conab, em nota. Os estados com maior redu&cce dil;ão foram Minas Gerais (-18,22%), Paraná (-69,1%) e Espírito Santo (-16,8%). Quanto ao conilon, produzido principalmente no Espírito Santo, a safra deverá ser 19,9% maior ante 2013, com 13 milhões de sacas, graças à renovação e revigoramento da produtividade e às condições climáticas favoráveis ocorridas naquele Estado, segundo a companhia. Conforme a Conab, o arábica responderá por 71,2% do volume de café produzido no País, com destaque para Minas Gerais, que deve ter produção de 22,3 milhões de sacas. Já o conilon representa 28,8% do total nacional, sendo o Espírito Santo o detentor da maior produção, com 9,9 milhões de sacas. No levantamento de maio, a companhia projetava a safra de arábica em 32,2 milhões de sacas e a de conilon, em 12,3 milhões de sacas. Em ter mos nacionais, as culturas em produção e em fo! rma&cced il;ão devem ocupar uma área de 2,2 milhões de hectares, 3,9% menos que na safra passada, com uma redução de 89,8 mil hectares, de acordo com a Conab. Minas Gerais concentra a maior área plantada, com 1,2 milhão de hectares e predomínio da espécie arábica, que ocupa 98,8% da área total do Estado. Isso representa 53,6% da área cultivada no país. A segunda posição é do Espírito Santo, com área total de 486,6 mil hectares, sendo que 310,1 mil hectares são destinados ao conilon – equivalentes a 63,9% da área nacional da espécie. Fonte: Agência Estado.
O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, esteve nesta segunda-feira (15) na abertura da Semana Internacional do Café (SIC) 2014, que está sendo realizada na Expominas, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O evento é uma iniciativa do Sistema Faemg – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Café Editora e SEBRAE. Durante a cerimônia de abertura, Geller ressaltou a importância do café no contexto social e econômico do Brasil. “A produção de café emprega hoje direta e indiretamente mais de 8 milhões de pessoas. O estado de Minas é responsável por pelo menos 50% de toda a produção. Por isso, temos priorizado uma política bem ajustada para este produto. Tanto que, no ano passado, durante um momen to de dificuldade, reajustamos o preço mínimo e disponibilizamos recursos para os contratos, a fim de que os produtores pudessem honrar seus compromissos. Essa é nossa política, que o Ministério da Agricultura seja a casa do produtor”, disse. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. O produto representa 5,5% das exportações de agronegócio nacional. Especializado em café Arábica, o País produz cerca de 50 milhões de sacas por ano, aproximadamente 20 milhões de sacas para consumo interno e 30 milhões para exportação. A maior parte do café nacional é produzida em Minas Gerais, devido às condições físicas favoráveis, o que imprime sabor e qualidade diferenciada ao produto. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 600 cultivam o café, sendo que 400 deles têm o produto como a principal atividade econômica.De janeiro a agosto de! ste ano, já foram exportadas 13,7 milhões de sacas de café, produzidas em Minas Gerais. O total de exportação do produto em todo o País chega a 22,3 milhões de sacas de 60 kg.
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