As operações em N.Y. finalizaram a terça-feira com leve baixa, a posição setembro oscilou entre a máxima de +0,65 pontos a mínima de -3,00 fechando com -0,35 pts.
MERCADO |
| BOLSAS | ||||
Sul de | R$ | R$ |
| Contrato | Fechamento | Variação |
Mogiano | R$ | R$ | Julho/2016 | 138,50 | -1,00 | |
Alta | R$ | R$ | Setembro/2016 | 140,95 | -0,35 | |
Cerrado | R$ | R$ | Dezembro/2016 | 143,55 | -0,25 | |
Bahiano | R$ | R$ |
| |||
* Cafés de aspecto bom, | Contrato | Fechamento | Variação | |||
Futuro 2017 – 6/7- | R$ | R$ | Setembro/2016 | 158,05 | -1,35 | |
Futuro 2018 – 6/7- | R$ | R$ | Dezembro/2016 | 167,85 | -0,65 | |
Dólar | R$ | Março/2017 | 171,90 | -0,30 |
As operações em N.Y. finalizaram a terça-feira com leve baixa, a posição
setembro oscilou entre a máxima de +0,65 pontos a mínima de -3,00 fechando com
-0,35 pts.
O dólar comercial fechou em alta de 0,20%, cotado a R$ 3,4060. No cenário
externo o dólar abriu em queda nesta sessão, após novas pesquisas mostrarem
vantagem da campanha britânica pela permanência na União Europeia (UE). A queda
foi contida depois que um novo levantamento mostrou que essa vantagem diminuiu.
O cenário político brasileiro também continuava no centro das atenções. Na
véspera, o governo federal fechou acordo com os Estados garantindo seis meses de
carência para o pagamento de suas dívidas com a União.
Conforme boletim da Somar Meteorologia, uma frente fria avança pelo Brasil
levando chuva ao Paraná, São Paulo, sul e leste de Minas Gerais e ao Espírito
Santo nesta semana. No Paraná, o acumulado supera 15 milímetros em alguns
municípios produtores. Logo na sequência, a partir do próximo fim de semana,
outra frente fria avança pelas mesmas áreas produtoras, mas devendo trazer menos
chuva que o primeiro sistema. Não há previsão de frio intenso pelos próximos dez
dias.
A produção mundial de café na temporada 2016/17 deve aumentar em 2,4 milhões
de sacas de 60 quilos, em relação à 2015/16, e totalizar 155,7 milhões de sacas,
estimou o serviço internacional do Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA). A projeção de alta se deve principalmente ao avanço da produção
de arábica no Brasil, contrabalançada com a queda da oferta de robusta no
Vietnã, Indonésia e também no Brasil. Com isto, a participação de arábica na
produção mundial deve superar 60%, após cinco anos abaixo dessa porcentagem. A
expectativa é de que o consumo alcance o recorde de 150,8 milhões de sacas. Com
isso, os estoques devem ser os menores dos últimos quatro anos e cair para
31,499 milhões de sacas no encerramento da temporada – ante 35,398 milhões de
sacas em 2015/16. No Brasil, o maior produtor mundial de café, a produção deve
somar 56 milhões de sacas, 6,6 milhões de sacas acima do reportado em 2015/16.
Do total previsto para a próxima safra, que vai de julho deste ano a junho de
2017, 12,1 milhões de sacas são de robusta (-1,2 milhão de sacas). A queda da
produção da robusta é atribuída a temperaturas acima da média e prolongados
períodos de seca em Espírito Santo. Já a de arábica deve atingir 43,9 milhões de
sacas (+7,8 milhões de sacas). Segundo o USDA, uma boa fase de germinação entre
setembro e novembro de 2015 foi seguida por condições climáticas ideais durante
o período de frutificação em Minas Gerais e São Paulo. O USDA prevê uma queda no
volume exportado pelo Brasil, que deve ficar em 32 milhões de sacas (-720 mil
sacas ante 2015/16). Enquanto isso, a produção no Vietnã deve totalizar 27,3
milhões de sacas em 2016/17, queda de 2 milhões de toneladas, por causa de
temperaturas elevadas e períodos de seca. As exportações de café devem recuar
850 mil sacas, para 25,2 milhões de sacas, reduzindo os estoques em 2,2 milhões
de sacas, para 3,5 milhões de sacas. No Vietnã, o ano comercial de café vai de
outubro a setembro. Do lado da demanda, as importações da União Europeia,
principal região consumidora de café, devem alcançar o recorde de 44,5 milhões
de sacas (-500 mil sacas ante 2015/16). O estoque final deve ficar praticamente
estável em 11,8 milhões de sacas. As compras dos Estados Unidos devem permanecer
em 24,6 milhões de sacas. Os estoques norte-americanos devem somar 5,8 milhões
de sacas de café, (-300 mil sacas ante 2015/16). Para os países consumidores, o
USDA considera o ano comercial de outubro de 2015 a setembro do próximo ano.
Para a temporada 2015/16, o USDA revisou a estimativa de produção para 153,3
milhões de sacas, 3,2 milhões de sacas a mais que a projeção anterior. A
estimativa de estoque mundial também foi revisada para baixo e agora está em
35,4 milhões de sacas (-1,3 milhões de sacas) e as exportações mundiais foram
elevadas para 112,9 milhões de sacas (+6,4 milhões de sacas). Fonte:
Agência Estado.
O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé destaca em seu
relatório referente ao mês de maio “Resumo das exportações de café do mês de
maio de 2016” que o Brasil exportou 2.417.865 sacas de café de 60kg a um preço
médio de US$ 145,97, que geraram o equivalente a US$ 352,94 milhões em receita
cambial. Nos últimos doze meses, de junho de 2015 a maio de 2016,
especificamente com relação aos cafés arábicas, os embarques para o exterior
somaram 29,37 milhões de sacas; e, com relação aos cafés robustas, foram
exportados 2,63 milhões de sacas, atingindo perto de 32,0 milhões de sacas de
café verde. Quanto aos cafés industrializados (solúvel e torrado e moído), foram
exportados 3,54 milhões de sacas e 28,69 mil sacas, respectivamente. Tais
exportações totalizaram o equivalente a 35,57 milhões de sacas de 60kg que
geraram US$ 5,42 bilhões nesse mesmo período. Leia a matéria na íntegra nos
sites da Embrapa Café e do Consórcio Pesquisa
Café.
Infocafé é um informativo diário, da Mellão
Martini
Infocafé de 14/01/14.
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