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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 500,00 |
R$ 480,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 500,00 |
R$ 480,00 |
Dezembro/2014 |
189,65 |
0,00 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 490,00 |
R$ 470,00 |
Março/2015 |
190,50 |
-0,20 |
Cerrado |
R$ 510,00 |
R$ 490,00 |
Maio /2015 |
192,90 |
-0,20 |
Bahiano |
R$ 490,00 |
R$ 470,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
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Dezembro/2014 |
228,00 |
-2,00 |
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Março/2015 |
230,40 |
-0,75 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,5490 |
Setembro/2015 |
240,00 |
-0,70 |
As operações em N.Y. finalizaram a segunda-feira praticamente inalteradas, a posição dezembro trabalhou de forma volátil com a posição março oscilando entre a máxima de +7,10 pontos e mínima de -0,90 fechando com -0,20 pts. No mercado cambial o dólar comercial subiu 1,08% cotado à R$2,5490.
Conforme boletim da Somar Meteorologia, frentes frias e áreas de baixa pressão provocarão chuva com elevado acumulado entre Minas Gerais e São Paulo nesta semana, área que engloba toda a Mogiana, Sul de Minas e Cerrado, com valor médio acima dos 100mm. Até pelo menos 03 de dezembro, as chuvas mais intensas permanecerão concentradas sobre o Sudeste, passando a atingir também o Espírito Santo e Zona da Mata de Minas Gerais.
O consumo nacional de café andou no sentido inverso ao da economia e cresceu 4% em volume neste ano. Os dados são da Nilsen e se referem aos 12 meses até outubro. Dados da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) também indicam que o consumo o nacional vai crescer, podendo até superar a taxa da Nilsen, quando forem computados os dados finais deste ano da entidade. Com esse avanço da demanda, o Brasil deverá terminar o ano com o consumo de 21 milhões de sacas de café. Embora ainda muito pequeno, o segmento de cápsulas é o que mais cresce no país, com evolução de 55,5% nos últimos 12 meses. Enquanto o café está presente em 98% dos lares brasileiros, as cápsulas estão em 1%. A região Nordeste é a que vem obtendo a maior taxa de crescimento (mais 9%), enquanto as regiões metropoli tanas de São Paulo (menos 4,2%) e do Rio de Janeiro (menos 4%) registram recuos. Essa queda pode ser atribuída à concorrência de novos produtos nesses mercados, segundo Manoel de Assis, da Abic. Se o consumo vai bem, a produção brasileira da próxima safra ainda é incerta. Rafael Barbosa, do Rabobank do Brasil, diz que é muito difícil ainda falar sobre ela. O clima, que afetou a florada deste ano, colocou muitas incertezas no setor, levando o banco a definir uma margem de produção de 42 milhões a 47 milhões de sacas. “Um cenário base seria de 44,5 milhões de sacas”, diz. A demanda mundial de café continua crescente, mas o setor perde estoques pelo segundo ano consecutivo. Na avaliação do Rabobank, os estoques mundiais de café arábica encolhem 9 milhões de sacas nas safras de 2013/14 e de 2014/15. Com essa redu&ccedi l;ão de estoques, haverá ajustes maiores nos p! re&ccedi l;os. Barbosa prevê um valor médio de US$ 1,93 por libra-peso na safra 2014/15. Ele aponta dois cenários. Se a safra brasileira ficar em 42 milhões de sacas e o câmbio em R$ 2,60/dólar, os preços sobem e ficam, em média, a US$ 2,11 por libra-peso. Já com safra de 47 milhões de sacas e câmbio a R$ 2,90, os preços baixariam para US$ 1,70 por libra-peso. Barbosa diz, no entanto, que o setor precisa ficar atento a alguns pontos que podem influenciar a produção e os preços. Entre eles, cita o clima, a participação dos fundos no mercado, o câmbio -“esse o item mais crítico e o que mais pode influenciar o mercado”- e a demanda. Esta, embora crescente, é difícil de ser quantificada. A demanda externa para o produto brasileiro é crescente, o que leva Guilherme Braga, do Cecafé (conselho dos exportadores), a prever export ações de 36 milhões de sacas neste ano. Para atingir esse volume, a safra brasileira deve ter superado os 48 milhões de sacas, segundo ele. Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic, também acredita que a safra ficou acima do que se imaginava. Os números recordes das exportações e o consumo interno subindo para 21 milhões de sacas, sustentam uma safra maior, diz. O problema é o ano que vem. “Os estoques serão menores, e a safra ainda é uma incógnita.” A indústria vai contar com suprimento mais apertado no ano que vem, com alta de preços nos primeiros meses do ano, prevê o executivo da Abic. A entidade comemorou 25 anos da implantação do selo de qualidade no setor. Fonte: Folha de S. Paulo.
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