As operações em N.Y. finalizaram a segunda-feira com valorização, a posição maio oscilou entre a mínima de -0,70 pontos e máxima de +6,45 fechando com +5,30 pts. 

O dólar comercial fechou em queda de 0,22%, cotado a R$ 3,1220. Investidores reagiram à divulgação de dados sobre empregos fora do setor agrícola nos Estados Unidos. Como o número foi divulgados na sexta-feira (3), quando os mercados estavam fechados devido ao feriado da Sexta-Feira Santa, o impacto dele nos negócios acontece nesta segunda. De acordo com o Departamento do Trabalho dos EUA, foram criadas 126 mil vagas em março, o menor número desde dezembro de 2013. O fraco desempenho do mercado de trabalho pode indicar uma desaceleração da economia dos EUA e adiar a elevação, pelo Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano), das taxas de juros no país. Nesta segunda, economistas consultados pelo Banco Central subiram a projeção para a cotação do dólar no final deste ano: eles agora preveem que a moeda alcance R$ R$ 3,25 (na semana passada a estimativa era R$ 3,20). Eles também aumentaram mais uma vez a projeção de inflação neste ano, de 8,13% para 8,2%. O valor ultrapassa de longe a meta do governo, que é de 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos (ou seja, varia de 2,5% a 6,5%). Para o PIB (Produto Interno Bruto), a previsão foi cortada pela 14ª semana seguida, indo de -1% para -1,01%. A previsão para a Selic, a taxa básica de juros, foi mantida em 13,25%. O Banco Central realizou mais um leilão para rolar os contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 4 de maio. Foram vendidos 10,6 mil contratos: 5.100 para 1º de março de 2016 e os outros 5.500 com vencimento em 3 de outubro do ano que vem. Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado. Em março, o BC encerrou seu programa de atuações no mer! cado de câmbio, em que vendia, todo dia, novos contratos de swap com o objetivo de evitar um forte avanço da moeda norte-americana. 

Conforme boletim da Somar Meteorologia, áreas de instabilidade pelo interior e uma frente fria pelo Oceano trouxeram chuva para todas as regiões produtoras de café no último fim de semana. Nessa semana, as áreas de chuva migram mais para norte e passam a se concentrar sobre a faixa norte da Região Sudeste e parte da Bahia. A partir de terça-feira, as chuvas diminuem no Paraná, em São Paulo e na faixa sul de Minas Gerais. Já a zona da Mata de Minas Gerais e Espírito Santo, além da Bahia, tem dias de chuva nessa semana. Entre 11 e 15 de Abril, as chuvas retornam pelo interior do Brasil e voltam a atingir o oeste e norte do Paraná, bem como boa parte do interior de São Paulo. Depois do dia 13, a chuva chega também ao Cerrado e sul de Minas Gerais. 

O Vietnã segue como líder das exportações mundiais de café robusta, mesmo com seus embarques apresentando recuo de 31% em fevereiro deste ano frente ao mesmo mês de 2014 (2.174.000 sacas de 60 kg). No segundo mês de 2015, os vietnamitas responderam por 56,91% das exportações globais de conilon, tendo comercializado 1,5 milhão de sacas com o exterior. Os dados, preliminares, são do relatório estatístico da Organização Internacional do Café (OIC). De acordo com a entidade, o total embarcado por todos os países produtores, em fevereiro, foi de 2.635.644 sacas de robusta, montante 16,80% inferior ao registrado no segundo mês do ano passado, quando a exportação mundial da variedade somou 3.167.813 sacas, e 10,57% menor do que as 2.947.268 sacas de janeir o de 2015. O Brasil figurou como quarto colocado no ranking mundial, em fevereiro. No mês retrasado, o País remeteu 249.324 sacas de conilon ao exterior, volume que implicou alta de 67,72% em relação a fevereiro de 2014 (148.654 sacas) e representou 9,46% do total. Fonte: P1 / Ascom CNC.