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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 510,00 |
R$ 480,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 510,00 |
R$ 480,00 |
Março/2012 |
216,60 |
-0,75 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 480,00 |
R$ 460,00 |
Maio/2012 |
219,45 |
-0,75 |
Cerrado |
R$ 520,00 |
R$ 490,00 |
Setembro/2012 |
224,70 |
-0,80 |
Bahiano |
R$ 480,00 |
R$ 460,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 375,00 |
R$ 365,00 |
Março/2012 |
293,85 |
-2,30 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 385,00 |
R$ 375,00 |
Setembro/2012 |
282,90 |
-2,60 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7490 |
Dezembro/2012 |
284,65 |
-2,70 |
As operações em N.Y. finalizaram a segunda-feira com ligeira queda, com a posição março atingindo na mínima -2,35 pontos fechando com -0,75. A ausência de novidades nos fundamentos afasta compradores e vendedores do mercado de café arábica, que neste momento se mostram insatisfeitos com as cotações.
O dólar começou a semana em alta ante o real e as principais moedas internacionais, diante da retomada da aversão ao risco nos mercados. A falta de previsão de um acordo para a reestruturação da dívida da Grécia, os dados fracos da economia na zona do euro e novos indicadores norte-americanos reafirmando o ritmo lento da recuperação do país minaram o sentimento dos investidores sobre as perspectivas para o crescimento econômico global. Assim, eles aproveitaram a queda recente da moeda norte-americana para ajustar posições. Um fator técnico local também favoreceu o avanço do dólar hoje. Como os bancos estão carregando posição comprada em dólar à vista de cerca de US$ 6,6 bilhões e os investidores estrangeiros, de cerca de US$ 1,6 bilhão, a subida do dólar lhes interessa porque apostaram na alta da moeda. Sobretudo porque amanhã será formada a taxa Ptax de fim de mês, que servirá para a liquidação do dólar fevereiro de 2012 na quarta-feira, dia 1º. Quanto mais alta fechar a Ptax amanhã, maior poderá ser o ganho desses agentes financeiros. Hoje, a Ptax de venda terminou com ganho de 0,42%, a R$ 1,7509. Nesta segunda-feira, o dólar comercial oscilou com sinal positivo o tempo todo e fechou a R$ 1,7490 (0,40%) no balcão, após encerrar na sexta-feira no menor valor desde 4 de novembro, a R$ 1,7420. No mês e ano, a perda acumulada é de 6,42%. No exterior, a frustração com a falta de um acordo entre a Grécia e os credores privados no fim de semana tirou força do euro, que encerrou na última sexta-feira acima de US$ 1,32 justamente amparado na esperanças de um desfecho para o impasse grego. Hoje, o Conselho Europeu reunido em Bruxelas informou que aguarda uma atualização sobre a economia da pela troica – as três instituições (BCE, FMI e União Europeia) que monitoram o pacote de ajuda aos gregos.
Os representantes dos produtores, exportadores e torrefadores de café se reúnem na próxima quinta-feira (2), em Brasília, com o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Vicente Bertone, para definir os assuntos que serão debatidos pelo Conselho Nacional de Política Cafeeira (CDPC). Além do Ministério da Agricultura, também participam do CDPC representantes dos ministérios da Fazenda, do Planejamento, das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Segundo fontes do Ministério da Agricultura, a data da reunião ainda não está definida, mas deve acontecer em no máximo duas semanas. O clima no governo é de otimismo em relação a um possível consenso no setor privado para a retomada do CDPC. O colegiado, que é responsável pela aprovação da política governamental para o setor cafeeiro, não se reúne desde 2010. Alguns pontos polêmicos já foram colocados pelo presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, como uma proposta de plano de safra e de preço mínimo de garantia para o café. O CNC também quer definir os critérios para a venda do café adquirido pelo governo por meio dos leilões de opções, a preços entre R$ 311 a R$ 314 por saca. Um produtor de Carmo de Minas, no Sul de Minas, venceu o concurso internacional “Cup of Excellence”, que define o melhor café natural do Brasil. A final do concurso aconteceu na sexta-feira (27) em Varginha e reuniu amostras de cafés especiais de várias partes do país. O evento foi organizado por uma entidade norte-americana e a Associação Brasileira de Cafés Especiais. O vencedor do concurso foi o produtor Luiz Flávio Pereira de Castro, do Sítio Colinas, que recebeu a nota 91,656. Em segundo lugar ficou o produtor do Sítio Vista Alegre, de Dom Viçoso, Ana Cristina Junqueira Vilela. Em terceiro ficou Kléber de Castro Junqueira, do Sítio Araucária, de Carmo de Minas. A final do concurso contou com dois juízes brasileiros e 18 do exterior, de países como Estados Unidos, Japão, Rússia, Itália e Austrália.
A Starbucks Corp disse que vai abrir seus primeiros estabelecimentos na Índia em agosto ou setembro e pretende ter 50 lojas em operação até o final do ano, em um acordo de joint venture com a Tata Global Beverages. O início formal da incursão da empresa no varejo na Índia ocorre um ano depois de ter assinado o acordo com a Tata Global para compra de café indiano e abertura de estabelecimentos no país. A Starbucks e a Tata Global, parte do amplo conglomerado da Tata, disseram que eles formaram uma joint venture para administrar cafés e desenvolver negócios na Índia. A joint venture, Tata Starbucks Ltd, vai estabelecer lojas da Starbucks pelo país, começando por Nova Dhéli e Mumbai, disseram os parceiros.A Starbucks optou por uma parceria mesmo após o governo indiano eliminar restriç ões sobre investimentos estrangeiros no setor de varejo de marca única, no início do mês. A Tata Coffee, unidade da Tata Global, disse separadamente que assinou um contrato para fornecer café à joint venture. A Índia é o quinto maior produtor mundial de café, mas agora exporta entre 70% e 80% de sua produção. Cafés de estilo ocidental são populares com uma população cada vez mais urbana na Índia, onde o chá é tradicionalmente a bebida de escolha. O organizado mercado de café na Índia -que reflete o consumo principalmente através dos cafés- é responsável por cerca de US$ 140 milhões das vendas anuais da bebida do país, de cerca de US$ 667 milhões. A Starbucks possui mais de 5.500 cafés em mais de 50 países fora dos Estados Unidos, cerca de metade do número que possui em casa. Uma xícara de café geralmente custa cerca de 10 rúpias (cerca de 22 centavos de dólar) em um restaurante básico na Índia, comparado com o preço entre 60 e 80 rúpias nos cafés de estilo ocidental, que começaram a surgir há uma década. No entanto, a Starbucks enfrenta forte competiç&ati lde;o na Índia. O Cafe Coffee Day, maior rede de cafés da Índia, possui cerca de 1.200 estabelecimentos e planeja abrir um café a cada três dias. Ela é seguida da rede Barista, com mais de 200 cafés. A Barista também possui planos de expansão. A rede varejista de café do Reino Unido Costa Coffee, que entrou no mercado em 2008, possui cerca de 75 lojas e pretende aumentar em quatro vezes nos próximos três anos. As informações são da Agência Estado.
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