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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 490,00 |
R$ 470,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 490,00 |
R$ 470,00 |
Março/2015 |
164,75 |
-0,15 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 480,00 |
R$ 460,00 |
Maio/2015 |
167,55 |
-0,15 |
Cerrado |
R$ 500,00 |
R$ 480,00 |
Setembro/2015 |
172,65 |
-0,10 |
Bahiano |
R$ 480,00 |
R$ 460,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
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Março/2015 |
204,50 |
+0,80 |
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Setembro/2015 |
212,80 |
+0,75 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,7415 |
Dezembro/2015 |
215,50 |
+0,75 |
As operações em N.Y. finalizaram a quinta-feira praticamente sem alteração, a posição março oscilou entre a máxima de +1,50 pontos e mínima de -1,60 fechando com -0,15 pts.
O dólar comercial fechou praticamente estável com leve queda de 0,02% cotado a R$ 2,7415. Investidores estavam pessimistas com a possibilidade de a Grécia deixar a zona do euro. O novo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, prometeu nesta quinta-feira “colocar um fim de uma vez por todas” às políticas de corte de gastos impostas pela União Europeia. As declarações intensificaram as preocupações com o futuro do país na zona do euro, após o Banco Central Europeu deixar de aceitar títulos gregos como garantias de empréstimos. No contexto brasileiro, investidores esperam a escolha do novo presidente da Petrobras, após a renúncia de Graça Foster na véspera. A decisão está prevista para amanhã.
O bloqueio atmosférico que impedia a formação de chuvas mais frequentes e prolongadas durante o verão no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil já não existe mais, e essas regiões com lavouras e reservatórios assolados pela seca ao longo de 2014 e em janeiro deverão ser beneficiadas por precipitações normais em fevereiro e março. Na avaliação do meteorologista Marco Antônio dos Santos, da Somar, essas chuvas vão beneficiar a agricultura, estancando, mas não revertendo, perdas nas safras atingidas pelas altas temperaturas e baixa umidade. No entanto, no caso dos reservatórios, as precipitações apenas serão suficientes para elevar um pouco o nível, sem afastar riscos de racionamento, de água ou energia hidrelétrica. “Daqui por diante (sem os bloqueios de massas de ar quente), as frentes frias vão conseguir avançar com mais facilidade provocando chuvas mais regulares”, afirmou Santos, nesta quinta-feira. Segundo ele, as áreas de café, cana-de-açúcar e grãos, importantes culturas de um dos maiores produtores globais de alimentos, serão beneficiadas por chuvas “bem regulares” no mês de fevereiro. “E assim vai, e provavelmente o mês de março também será assim, com chuvas dentro da média… No mínimo, chuvas dentro da média, algumas localidades podem ter mais.” Para o agrometeorologista, o céu somente está aberto atualmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e extremo sul de Mato Grosso do Sul, que em geral receberam mais chuvas no período seco das regiões Sudeste, central e Nordeste do país. “Essas regiões ao sul podem ter um período um pouquinho mais seco agora, m as não teremos ausência de chuvas…”, dis! se ele, explicando que antes toda umidade da Amazônia estava direcionada para o Sul, e, agora, com o fim do bloqueio atmosférico, essa umidade passou para a região central, como normalmente acontece no verão. Produtores de soja, milho, cana e café já relataram perdas nas áreas mais afetadas pelo tempo seco do final do ano passado e início de janeiro. E as chuvas agora poderão recuperar somente algumas poucas lavouras. “As perdas contabilizadas até agora já não voltam mais, se teve perda na soja, no milho, na cana, elas não se recuperam mais… Tivemos quase 2014 inteiro e agora janeiro com chuvas abaixo da média”, observou Santos. RESERVATÓRIOS – Com o retorno da regularidade de chuvas típicas de verão, a tendência é que o nível dos reservatórios de água tenha somente uma ligeira recuperação ou que não c aia mais. Segundo ele, os volumes previstos não serão suficientes para elevar os mananciais ao ponto de o país chegar no período de tempo mais seco, a partir de abril, com alguma folga. “Para melhorar o sistema, precisaria chover pelo menos 20 dias direto, uma chuva como a que temos visto hoje, precisaria ocorrer direto”, disse ele. Como isso não deve ocorrer, “o máximo que pode acontecer são pequenas elevações do nível (dos reservatórios). O sistema Cantareira (que abastece a região metropolitana de São Paulo e outras cidades do interior) pode sair do seus 5 por cento, e ir para… vamos supor 10. Ainda é uma situação extremamente de risco.” A mesma lógica vale para os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Fonte: Reuters.
A Colômbia produziu 1,1 milhão de sacas de 60 kg de café arábica lavado em janeiro, um aumento de 8 por cento ante o mesmo período do ano passado, registrando a maior produção para o mês em sete anos, informou a Federação Nacional de Produtores nesta quarta-feira. As exportações aumentaram 10 por cento em janeiro, para 1,065 milhão de sacas, disse a federação. Os ganhos com a produção em janeiro quase dobraram devido aos preços do arábica muito mais elevados do que no ano passado, em combinação com um peso colombiano mais fraco. Fonte: Reuters.
A forte seca que atinge as regiões produtoras de café deve provocar quebras nas safras de 2015 e de 2016. Diante desse cenário, o Conselho Nacional de Café (CNC) contratou a Fundação Procafé, de Varginha (MG), para levantar o tamanho real da produção brasileira e os impactos da estiagem nas lavouras. O levantamento começou no início de janeiro e está sendo feito em todo o Brasil por técnicos da fundação, em parceria com pesquisadores de outras regiões. De lavoura em lavoura, eles observam as floradas, a quantidade de chumbinhos e, principalmente, o número de frutos que brotaram, sobrevivendo a uma das piores secas de todos os tempos. As nascentes das propriedades estão secando e isso não é brincadeira, é uma coisa muito séria. Estamos com um déficit astronômico que já vem desde o ano passado. Normalmente, se o solo absorvesse 100 milímetros de água, ele estaria completo. Mas agora, como já veio com déficit, choveu 200 milímetros, mas as nascentes não estão voltando – afirma o presidente da Fundação Procafé, José Edgard Pinto Paiva. Para ter acesso a matéria completa acessem http://goo.gl/1EMVad fonte: Canal Rural.
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