MERCADO INTERNO
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BOLSAS N.Y. E B.M.F.
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Sul de Minas |
R$ 295,00 |
R$ 285,00 |
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Contrato
N.Y.
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Fechamento
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Variação
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Mogiano |
R$ 285,00 |
R$ 295,00 |
Março/2014 |
115,20 |
+0,35 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 285,00 |
R$ 275,00 |
Maio/2014 |
117,50 |
+0,35 |
Cerrado |
R$ 300,00 |
R$ 290,00 |
Setembro/2014 |
121,90 |
+0,35 |
Bahiano |
R$ 285,00 |
R$ 275,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato
BMF
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Fechamento
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Variação
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Março/2014 |
138,50 |
-0,05 |
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Setembro/2014 |
144,10 |
+0,60 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,4030 |
Dezembro/2014 |
146,70 |
+0,60 |
As operações em N.Y.
finalizaram a quinta-feira praticamente inalteradas, a posição março oscilou
entre a mínima de -0,5 pontos e máxima de +1,75 fechando com +0,35 pts.
O dólar avançou mais de 1 por cento nesta quinta-feira e fechou acima
de 2,40 reais pela primeira vez em cinco meses, reagindo ao mau humor do mercado
em relação ao Brasil depois da divulgação de relatório da Pimco, maior gestora
de bônus emergentes do mundo, criticando a política econômica brasileira. A
moeda norte-americana avançou 1,27% no comercial, cotada à R$2,4030, maior nível
desde 22 de agosto passado, quando o Banco Central anunciou o programa de
intervenções diárias no câmbio e o dólar era negociado na casa dos 2,43
reais.
Sachês e cápsulas
registram alta anual de 30%, enquanto todo o setor de cafés cresce cerca de 3%
ao ano. O dado da abic confirma a tendência de sofisticação do consumo nessa
categoria, cuja penetração atinge nada menos do que 93% dos lares brasileiros. e
mais: o potencial de expansão é enorme. hoje, esse segmento responde por apenas
1% do faturamento do mercado. Já na Europa, onde o consumo está mais
disseminado, representa de 30% a 50%. Há, portanto, boas oportunidades para os
supermercados. Para se ter uma ideia, pesquisa da consultoria Euromonitor indica que,
entre 2008 e 2012, as vendas de cápsulas e sachês saltaram de R$ 24,5 milhões
para R$ 206,4 milhões. Nos próximos cinco anos, a expectativa é de crescer perto
de 120%. Segundo Nathan Herszkowicz, presidente da Abic (Associação Brasileira
da Indústria de Café), os maiores consumidores desses produtos ainda estão nas
classes A/B. Mas a tendência é que, aos poucos, outros públicos se incorporem a
eles. A perspectiva de alta é um dos fatores que justificam o interesse
crescente dos principais fabricantes da categoria pelo segmento de monodose –
como também são conhecidos esses produtos. Quem já tem as cápsulas e sachês há
mais tempo no portfólio confirma sua expansão. Na Master Blenders, o segmento
tem sido impulsionado pelas vendas da Senseo, máquina de café lançada em 2010 em
parceria com a Philips, cujo consumo dobra a cada ano, segundo Ricardo Souza,
diretor de marketing da empresa. Ele ressalta que os sachês da marca Pilão,
usados nesses equipamentos, trazem o sabor do café coado, diferentemente de
outras opções do mercado. “Acreditamos que essa versão seja mais adequada ao
paladar do brasileiro”, explica o executivo. Para ele, esse nicho não vai
substituir o café em pó, mas atrair a os supermercados um público que só consome
café fora de casa.Cada tipo de café terá seu
espaço. É o que afirma Paula Castellan, diretora de marketing da 3 Corações. “A
versão em pó, por exemplo, continuará sendo muito importante nos lares,
principalmente no café da manhã”, avalia. Mesmo assim, ela acredita que os
produtos monodose ganharão destaque. “Nos próximos cinco anos, esse segmento
deverá representar, pelo menos, 10% do faturamento da empresa. Afinal, o café de
máquina garante praticidade e agilidade ao consumidor”, diz. Em parceria com a
empresa italiana Caffita System, a fabricante conta com uma máquina em seu
portfólio, a TRES, disponível em três modelos. Ela oferece 17 opções de blends (espresso, filtrado,
etc.), cappuccino, chá e outras bebidas quentes. Segundo pesquisa da consultoria Euromonitor, a expectativa
é de que o segmento de monodose cresça cerca de 120% nos próximos cinco
anos. O aumento do consumo também tem levado muitos supermercados a ampliar a
área de cafés, abrindo espaço para cápsulas e sachês, além de outras versões de
maior valor agregado. É o que fez o supermercado independente Papagaio, de Rio
Claro, interior de São Paulo. “Incluímos o segmento de monodose para atender o
perfil heterogêneo do nosso público, que vai desde a classe A até a D”, afirma
Carlos Friol, gerente da loja. Para dedicar mais espaço às novas variantes de
café, o supermercado deslocou os bolos, que ficavam nesse corredor, para perto
da padaria. A ideia é rentabilizar a categoria. Esse também foi o objetivo do
Covabra, com 11 lojas no interior paulista, ao incluir os sachês e cápsulas no
mix. “Dentro da categoria, o segmento é o de maior lucratividade”, diz Vilma
Rodr igues, gerente de compras. Ela lembra que uma caixa de sachê custa R$ 20,
contra R$ 7 do café torrado de 250 g. Já na Coop, outra rede paulista, com 28
lojas, as versões monodose ainda representam muito pouco das vendas de cafés.
Mas a meta é chegar a 50% em dois anos. Para isso, a rede aposta em ampliação do
mix e ambientação da gôndola. O lucro compensará o investimento. 206 Milhões de reais – Foram as vendas de sachês e
cápsulas no varejo nacional em 2012. Há quatro anos, a receita era de R$ 24,5
milhões 30% – Crescimento médio anual do segmento de monodose no Brasil. As
informações são do Supermercado
Moderno.
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