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MERCADO INTERNO
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BOLSAS N.Y. E B.M.F.
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Sul de Minas |
R$ 305,00 |
R$ 295,00 |
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Contrato N.Y.
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Fechamento
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Variação
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Mogiano |
R$ 305,00 |
R$ 295,00 |
Março/2014 |
120,00 |
+2,90 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 295,00 |
R$ 285,00 |
Maio/2014 |
122,05 |
+2,90 |
Cerrado |
R$ 310,00 |
R$ 300,00 |
Setembro/2014 |
126,10 |
+2,80 |
Bahiano |
R$ 295,00 |
R$ 285,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF
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Fechamento
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Variação
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Março/2014 |
143,35 |
+2,55 |
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Setembro/2014 |
149,35 |
+2,55 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,4150 |
Dezembro/2014 |
151,65 |
+2,45 |
As operações em N.Y. finalizaram a quinta-feira com valorização, a posição março atingiu na máxima do dia +3,45 pontos fechando com +2,90 pts. Preocupações quanto ao clima extremamente quente e a ausência de chuvas significativas nas lavouras das regiões centro-sul do Brasil impulsionaram as cotações.
O dólar comercial fechou em queda de 0,78% cotado à R$ 2,4150, a queda da moeda foi um movimento de ajuste, após a valorização recente da moeda norte-americana. Nas últimas três sessões, o dólar acumulou alta de 1,49%. Colaboraram com a queda da moeda norte-americana, ainda, as intervenções do Banco Central (BC) brasileiro.
O mês de janeiro foi de chuvas mal distribuídas sobre o Brasil e de muito calor. O destaque deste mês vai para o Rio Grande do Sul, em que viveu três ondas de calor, que elevaram as máximas para valores próximos dos 40ºC no Estado. Em Porto Alegre, a média das temperaturas máximas ficou em 32,6ºC em 2014 – a mais alta num mês de janeiro desde 2000, ano que a Somar iniciou seu banco de dados. Este mês vai chegando ao fim com os termômetros elevados, devido a uma condição de bloqueio atmosférico. “São ventos no alto da atmosfera, chamados de Corrente de Jato, que ganharam força e impediram que as frentes frias cheguem ao Brasil, e com isso uma grande massa de ar quente predominou nos últimos dias de janeiro” – explica o meteorologista da Somar, Celso Oliveira. Assim, o Brasil ficou dependendo basicamente da umidade da Am azônia para provocar chuvas – mas sem ventos que carregassem essa umidade pelo País, tivemos chuvas concentradas somente mais no Norte e parte do Nordeste. Este tipo de bloqueio é mais comum em meses de outono e inverno e não muito frequente num mês de janeiro. Segundo a Somar Meteorologia, o bloqueio acabou provocando também uma condição meteorológica incomum para o alto verão: ausência de umidade e de chuva desde o Sul do país até o Nordeste. E essa falta de chuva têm preocupado diversos setores da economia, como abastecimento de água e energia elétrica, agricultura e pecuária. A expectativa é de termômetros acima dos 30ºC até pelo menos o dia 10 de fevereiro em todo o país. Todo este calor faz despencar a umidade do ar em algumas regiões, portanto o ideal é consumir muita água. Além disso, o índice de radiação solar está entre 13 e 14, ! consider ado extremo numa escala que vai até 15, então não se esqueça também de usar o filtro solar. Chuva ficará abaixo da média sobre o Sudeste, Nordeste e partes do Centro-Oeste e Norte em fevereiro “O padrão de bloqueio atmosférico prosseguirá até meados de fevereiro” – afirma Patrícia Oliveira, da Somar Meteorologia. E isto terá impacto na quantidade de chuva na maior parte do Brasil e vai fazer com que o Sudeste, Nordeste e partes do Centro-Oeste e Norte tenham acumulado abaixo da média. Vale salientar que chuva abaixo da média não significa ausência de chuva. De acordo com os meteorologistas da Somar, voltará a chover de forma mais intensa a partir da segunda quinzena de fevereiro, mas o acumulado não será elevado o suficiente para compensar a seca do início do mês. A precipitação ficará acima da médi a na Região Sul e partes de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Roraima e Amapá por conta de maior frequência de frentes frias (Sul) e presença do corredor de umidade da Amazônia (demais Estados).
O Conselho Nacional do Café antecipa a emissão de seu boletim semanal com o objetivo de comunicar aos produtores do Brasil que o prazo para adesão à renegociação das dívidas do setor cafeeiro, nos moldes da Resolução BACEN nº 4.289 e da atualização dada pela Resolução BACEN nº 4.301, termina nesta sexta-feira, 31 de janeiro de 2014. Por intermédio dessas ações, o Governo Federal autorizou que os produtores mencionem o interesse na renegociação, até amanhã, das dívidas vencidas e vincendas, no período de 1º de julho de 2013 a 30 de junho deste ano, para operações de crédito rural contratadas até 10 de janeiro de 2014, referentes a custeio, investimento e comercialização das lavouras de café arábica. O prazo para a formalização da repactuaç ;ão junto à instituição financeira é 15 de julho. Em relação aos contratos de custeio e comercialização, do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e dos Recursos Obrigatórios (RO), o produtor que optar pela adesão à renegociação deverá quitar 20% do total da dívida, com os 80% restantes tendo prorrogação automática por cinco anos, em parcelas anuais, com o início do pagamento ocorrendo a partir de 2015, de acordo com o seu período de obtenção de renda. As parcelas das operações de investimento, por sua vez, poderão ser incorporadas ao saldo devedor e redistribuídas nas restantes ou serem prorrogadas para até um ano após a data prevista para o vencimento do contrato, respeitada a periodicidade vigente. Por exemplo, caso um contrato vença em 2018, poder&aa cute; ser quitado em 2019 ou o valor da dívida vencid! a ser di stribuído entre as parcelas de 2015 a 2018, o que eleva um pouco o valor das prestações, mas não amplia o prazo. RUMOS DA POLÍTICA CAFEEIRA NO BRASIL — Outro tema que nos fez adiantar a distribuição de nosso balanço semanal é a Reunião Ordinária do Conselho Diretor do CNC, que ocorrerá também nesta sexta-feira, 31 de janeiro, na sede do Bancoob, em Brasília (DF). Na oportunidade, voltaremos a debater, entre outras matérias, as indicações feitas por todos os elos da cadeia no seminário “Rumos da Política Cafeeira no Brasil”, realizado pelo Conselho Nacional do Café em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), nos dias 18 e 19 de dezembro de 2013. A intenção é buscarmos consenso e a definição das medidas consideradas fundamentais para a implantação de uma política estruturante de curto, médio e longo prazos para o setor. As informações são do Conselho Nacional do Café.
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