|
MERCADO INTERNO |
|
BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 500,00 |
R$ 480,00 |
|
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 500,00 |
R$ 480,00 |
Dezembro/2015 |
121,35 |
+0,50 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 490,00 |
R$ 470,00 |
Março/2016 |
124,40 |
+0,45 |
Cerrado |
R$ 510,00 |
R$ 490,00 |
Maio/2016 |
126,50 |
+0,40 |
Bahiano |
R$ 490,00 |
R$ 470,00 |
|
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Futuro 2016 – 6/7- 15%cat. |
R$ 520,00 |
R$ 540,00 |
Dezembro/2015 |
147,25 |
-0,75 |
Futuro 2016 – 6/7- 15%cat. |
R$ 560,00 |
R$ 580,00 |
Março/2016 |
147,20 |
-0,85 |
Dólar Comercial: |
R$ 3,9660 |
Setembro/2016 |
144,55 |
-0,95 |
As operações em N.Y. finalizaram a quarta-feira praticamente sem alteração, a posição dezembro oscilou entre a mínima de -2,00 pontos e máxima de +1,75 fechando com +0,50 pts.
O dólar comercial fechou em queda de 2,31%, cotado a R$ 3,9660. Apesar de cair no dia, o dólar fecha o mês com valorização de 9,33%. É o terceiro mês seguido de avanço da moeda. No ano, o dólar já subiu 49,15%. Investidores receberam bem as ações tomadas pelo governo para apaziguar as tensões com a base aliada no Congresso. No entanto, operadores ressaltavam que o alívio desta sessão pode muito bem ser pontual, e a instabilidade do dólar deve continuar. Além disso, dúvidas sobre a possibilidade de o BC vender dólares no mercado à vista, após reforçar sua atuação com leilões de linha e de novos swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares), também adicionavam incerteza às operações. O BC concluiu nesta sessão a rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, repondo 95% do lote total. O próximo lote de swaps vence em 3 de novembro e equivale a US$ 10,278 bilhões.
Por causa da quebra da safra de café no Espírito Santo, o Ministério da Agricultura anunciou que fará um monitoramento intenso no Estado. O secretário de Política Agrícola, André Nassar, que participou da divulgação do 3º Levantamento de Safra 2014/2015 de Café na manhã de hoje, disse que o endividamento é um dos principais pontos de preocupação. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou nesta terça-feira (29) que o Espírito Santo vai reduzir a produção em 19%, caindo de 12,81 milhões de sacas para 10,38 milhões. Diante disso, a rentabilidade do produtor deve ter forte impacto. Estimativas da Conab revelam que a receita bruta da região deve cair 4,72% nesta safra e, não fosse a alta do dólar, o tombo teria sido ainda maior. “O ponto de atenção na política agrícola é o Espírito Santo. Temos de acompanhar de perto o nível de endividamento lá”, afirmou Nassar. “Temos um cenário favorável de mercado, mas ruim do ponto de vista de renda por causa da quebra de safra. Tem de ficar de olho no que vai ocorrer lá. É o ponto de atenção mais importante”, disse. Segundo Nassar, quem tem café de qualidade vai ter renda porque os preços melhoraram, já que a produção diminuiu. “Estamos fazendo pente fino no Espírito Santo para ver como vai ser a evolução da renda por lá. Não estou tão preocupado com São Paulo e Minas Gerais (regiões que também apresentaram perdas) porque o grau de endividamento por lá não é tão relevante. Estou mais preocupado com o Espírito Santo”, ponderou. O Estado do Sudeste é o maior produtor de café da variedade conilon (robusta) e teve a safra afetada em decorrência de uma forte seca. Segundo a Conab, o recuo é de 7,96 saca/hectare na região. A Conab explicou que as lavouras na região foram afetadas por “déficit hídrico, elevadas temperaturas e grande insolação”. Os problemas climáticos, ainda de acordo com a companhia, ocorreram em dezembro de 2014 e janeiro e fevereiro de 2015, período de formação e enchimento de grãos, o que levou à má formação, deixando os grãos menores e mais leves. Fonte: Agência Estado.
Agentes de todas as pontas da cadeia produtiva do café passaram por Belo Horizonte, neste mês de setembro, em busca de novos negócios. Cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores de todo o mundo estiveram reunidos, entre os dias 24 e 26, na 3ª edição da Semana Internacional do Café (SIC). Segundo a organização do evento, foram iniciados cerca de R$25 milhões em negócios, realizados entre representantes tanto do Brasil como de outros países. Para Roberto Simões, presidente da FAEMG, uma das entidades organizadoras do evento, os cafés brasileiros e, em especial, os produzidos em Minas Gerais, já têm se consolidado como referência mundial. “A Semana Internacional do Café é especialmente importante como oportunidade para que o produtor apresente o resultado deste bem sucedido trabalho que vem desenvolvendo em sua propriedade e da qualidade alcançada, fazendo bons negócios. Para a FAEMG, é uma satisfação participar dessa grande realização e traduzir em ação, ano a ano, esse impulso do setor produtivo nacional para os mais exigentes mercados internacionais”, ressalta. Nos três dias, passaram pelo local mais de 13 mil pessoas, número superior ao ano passado. Os visitantes foram atraídos, também, por palestras, cursos, rodadas de negócios e salas de cupping. No total, foram 30 ações simultâneas e 60 palestrantes, sendo 10 deles internacionais. O público conferiu mais de 65 temas, distribuídos em 280 horas de conteúdo. Caravanas de produtores marcaram presença no evento. Entre elas, estiveram presentes produtores da Região das Matas de Minas, Cerrado Mineiro, Alta Mogiana, Bahia e de cooperativas brasileiras. Mariana Proença, diretora de conteúdo da Café Editora, idealizadora do evento, afirma que este ano as expectativas foram superadas, tanto em relação ao número de visitantes quanto em qualidade. “Vieram pessoas de todo o Brasil em busca de cafés especiais. Pessoas que vieram em busca de novidades e inovação”, conta. Ela acrescenta que esta edição foi sustentável e muito produtiva. Priscilla Lins, gerente de Agronegócios do Sebrae, outra entidade que está à frente da realização da SIC, ressalta que esta edição consolidou a estratégia de ter Minas Gerais como centro das atenções na cadeia do café. “Os eventos técnicos focados nas áreas de ‘Mercado e Consumo’, ‘Conhecimento e Inovação’ e ‘Negócios e Empreendedorismo’ foram grandes sucesso de público e qualidade técnica. O produtor pôde ver que ele é a razão do negócio do café, que movimenta tanta gente e tem milhões de consumidores pelo mundo; ver que a cadeia do café que gera tanta renda, empregos e satisfaz tantos consumidores pelo mundo só existe pelo trabalho dele.” A SIC reuniu mais de 200 profissionais do mercado de café, cerca de 100 expositores e 150 marcas. Para Adriano Rocha, coordenador de vendas da Treviso, concessionária de máquinas agrícolas, o evento é muito importante para ampliar o networking. “Conhecemos muitos produtores e empresários, depois faremos um novo contato com todos eles, na expectativa de fecharmos uma parceria”, afirma. A quarta edição da Semana Internacional do Café já tem data marcada em Belo Horizonte: 22 a 24 de setembro de 2016, no Expominas.
|
|
|
|
|