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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 525,00 |
R$ 505,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 525,00 |
R$ 505,00 |
Maio/2011 |
265,15 |
-3,10 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 515,00 |
R$ 495,00 |
Julho/2011 |
267,90 |
-3,05 |
Cerrado |
R$ 540,00 |
R$ 510,00 |
Setembro/2011 |
270,30 |
-3,05 |
Bahiano |
R$ 515,00 |
R$ 495,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 310,00 |
R$ 280,00 |
Maio/2011 |
344,00 |
-2,90 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 320,00 |
R$ 310,00 |
Setembro/2011 |
332,25 |
-2,85 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,6140 |
Dezembro/2011 |
332,00 |
-3,15 |
As operações em N.Y finalizaram a quarta-feira em campo negativo. Realizações de lucros por parte de fundos e especuladores pressionaram as cotações levando a posição maio a registrar mínima – 4,00 pontos de fechando com -3,10.
O dólar encerrou os trabalhos com alta de 0,37%. A cotação da moeda subiu no período da tarde, após a notícia de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai anunciar novas medidas cambiais ainda hoje. A inversão de posição da moeda, refletiu a corrida de bancos e investidores estrangeiros para ajustar posições, grande parte dos agentes estão apostando na queda de preços, diante dos alertas de que o governo poderia agir para conter a volatilidade cambial.
A persistência da entrada de recursos no País é dada como certa, ainda que os volumes possam diminuir um pouco em função das medidas já adotadas. Entre os atrativos do Brasil para esses recursos estão o elevado diferencial de juros no Brasil e no exterior, a previsão de um novo aumento da Selic (a taxa básica de juros da economia) na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês e o baixo risco do País. Segundo o BC, neste ano, até 1º de abril, o fluxo cambial foi positivo em US$ 35,227 bilhões – ou 44,6% superior ao volume registrado em todo o ano passado, de US$ 24,354 bilhões.
A Organização Internacional do Café (OIC) revisou em seu relatório de março, divulgado hoje, estimativa sobre a produção mundial na safra 2010/11 para 133 milhões de sacas, representando aumento de 8,1% em relação ao período anterior. No relatório de fevereiro, a OIC projetava a safra em 133,7 milhões de sacas (+8,6% ante 2009/10). De acordo com o documento, embora a safra 2010/11 ainda esteja em curso em muitos países, a produção na região Ásia/Oceania foi revisada para baixo, principalmente na Indonésia, onde o impacto do La Niña foi mais severo do que o esperado. O fenômeno também é responsável pela queda da produção na África Oriental. Apesar disso, a produção na África pode aumentar 12,3%, passando de 15,8 milhões de sacas em 2009/ 10 para 17,8 milhões de sacas em 2010/11, prevê a OIC. Em contrapartida, uma série de países tem apresentado bons resultados na produção de café, em particular na América Central e do Sul. “A Colômbia parece estar se recuperando de dois anos de colheitas decepcionantes, e a safra deve alcançar 9,2 milhões de sacas.” A safra 2011/12 está apenas começando em países como Brasil, Indonésia e Peru. A exportação mundial de café no acumulado dos últimos 12 meses (março 2010 a fevereiro 2011) alcançou recorde de 99,1 milhões de sacas. “Esse desempenho sem precedentes tem sido principalmente impulsionado pela produção e exportação de arábica”, informa a OIC. O estoque mundial de café continua a cair. O volume no início da safra 2010/11 é de cerca de 13 milhões de sacas. O estoque em poder de países importadores está estimado em 18,3 milhões de sacas no fim de dezembro de 2010. A estimativa de consumo global em 2010 é de 134 milhões de sacas, em comparação com 130,9 milhões de sacas em 2009. “Isso representa um forte crescimento de 2,4% e é a prova da recuperação do consumo após o relativamente fraco desempenho em 2009, como resultou da crise econômica global”, segundo a OIC. Preço – A média mensal do preço composto da OIC subiu 3,8% em março em relação à fevereiro, passando de 216,03 centavos de dólar por libra-peso, para 224,33 centavos de dólar. O resultado representa o melhor nível desde junho de 1977. Segundo a OIC, a volatilidade das cotações aumentou em março ante fevereiro.Em termos de fundamentos do mercado de café, as perspectivas permanecem praticamente inalteradas, com preços firmes. “Com os atuais baixos níveis dos estoques mundiais e o consumo mostrando contínuo dinamismo, as perspectivas para a reconstituição dos estoques são limitadas”, conclui a OIC.
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