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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 290,00 |
R$ 280,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 290,00 |
R$ 280,00 |
Setembro/2013 |
121,65 |
-0,60 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 280,00 |
R$ 270,00 |
Dezembro/2013 |
124,50 |
-0,60 |
Cerrado |
R$ 295,00 |
R$ 285,00 |
Março/2014 |
127,40 |
-0,55 |
Bahiano |
R$ 280,00 |
R$ 270,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Setembro/2013 |
145,00 |
-2,45 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Dezembro/2013 |
149,05 |
-2,45 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,2700 |
Março/2014 |
150,60 |
-2,45 |
As operações em N.Y. finalizaram a quarta-feira com leve queda, a posição setembro oscilou entre a máxima de +1,50 pontos e mínima de -1,05 fechando com -0,60.
O dólar encerrou a sessão de hoje com alta de 0,27%. No exterior a moeda registrava valorização também, mas a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), fez o dólar perder força, mesmo que momentaneamente, o que influenciou a desaceleração dos ganhos também no Brasil. O Banco Central anunciou um leilão de swap de até 30 mil contratos de swap cambial com vencimento em 2/12/2013 e 2/1/2014, que vendeu US$ 1,476 bilhão em contratos de swap cambial. Para o vencimento em dezembro de 2013, foram vendidos 17 mil contratos (US$ 845,8 milhões) e, para o de janeiro de 2014, 12.700 contratos (US% 630,6 milhões).
A ata do Fed mostrou que, mesmo com um consenso em torno da necessidade de começar a retirar estímulos em breve, muitos membros do Fomc querem mais garantias de que a recuperação do mercado de trabalho está sólida. Cerca de metade dos membros do Fomc, conforme a ata, queria que a compra de títulos terminasse no final deste ano, enquanto os outros desejavam que ela continuasse em 2014. Esta indefinição sobre quando começará a retirada dos estímulos do Fed à economia dos EUA fez o dólar perder força ante o euro, o iene e várias divisas com elevada correlação com commodities.
A Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou o relatório sobre as receitas cambiais dos primeiros seis meses referentes:
Exportação de café torrado e moído: apresentou queda de 15,55%. Os industriais faturaram US$ 7,633 milhões, em comparação com US$ 9,038 milhões em igual período de 2012. O País exportou no período 933 toneladas do produto, com recuo de 19,71% em relação ao ano anterior (1.162 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 8.181/t, ante US$ 7.778/t, representando elevação de 5,18%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com alta de 3,92%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Argentina (-22,47%), seguida de Japão (-42,46%) e Alemanha (553%).
Exportação de café verde: apresentou queda de 14,38% em comparação com o mesmo período de 2012. O faturamento alcançou US$ 2,424 bilhões, ante US$ 2,831 bilhões. O volume embarcado no período teve aumento de 19,56%, para 803.115 toneladas ante 671.724 t no mesmo período de 2012. O preço médio de exportação teve queda de 28,39% no período, de US$ 4.215/t para US$ 3.018/t. A receita cambial foi positiva para apenas 3 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Turquia (24,37%), Japão (8,03%) e Estados Unidos (3,28%). Em contrapartida, foi significativa a queda no faturamento para Reino Unido (-49,94%), Itália (-25,64%), Finlândia (-24,31%) e Suécia (-23,24%). O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, são os Estados Unidos, que apresentaram elevação de 40,68% ante o mesmo período de 2012. O segundo p rincipal importador foi a Alemanha (+13,90%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para todos os destinos, com exceção do Reino Unido, onde houve queda de (11,14%). Os destaques de alta, em termos porcentuais, são Turquia (61,03%), Japão (48,48%), Canadá (31,80%) e França (25,51%).
Exportação de café solúvel: teve elevação de 3,51%. Os industriais faturaram US$ 328,255 milhões, em comparação com US$ 317,132 milhões nos primeiros seis meses do ano passado. O País exportou no período 39.101 toneladas de solúvel, com elevação de 11,78% em relação a 2012 (34.981 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 8.395, ante US$ 9.066/t em 2012, representando queda de 7,40%. Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no período, com elevação de 46,39% em termos de receita sobre 2012. Mas também foi significativo o aumento da receita, em termos porcentuais, para Arábia Saudita (94,46%), Romênia (93,67%), Canadá (39,96%) e Indonésia (25,98%). Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, sete tiveram redução em receita, com des taque para Alemanha (-28,69%), Hungria (-24,51%) e Coreia do Sul (-22,71). O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram aumento de 39,26% ante igual período de 2012. Em termos porcentuais, houve aumento significativo no volume vendido para Romênia (162,74%), Arábia Saudita (147,47%) e Canadá (60,69%). Em contrapartida, houve queda em volume para 5 destinos: Japão (-14,66%), Coreia do Sul (-25,26%), Alemanha (-30,10%), Hungria (-13,97%) e Cingapura (-15,23%).
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