MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 470,00 |
R$ 450,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 470,00 |
R$ 450,00 |
Dezembro/2014 |
202,30 |
-7,15 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 460,00 |
R$ 440,00 |
Março/2015 |
206,25 |
-7,15 |
Cerrado |
R$ 480,00 |
R$ 460,00 |
Maio/2015 |
208,25 |
-7,00 |
Bahiano |
R$ 460,00 |
R$ 440,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
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Setembro/2014 |
234,25 |
-9,00 |
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Dezembro/2014 |
241,45 |
-9,05 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,2360 |
Março/2015 |
248,05 |
-9,05 |
As operações em N.Y. finalizaram a quarta-feira com forte queda, a posição dezembro atingiu na mínima do dia -8,40 pontos, finalizando com -7,15. No mercado cambial o dólar comercia caiu 0,19%, cotado a R$ 2,2360. O resultado acompanhou a desvalorização da moeda norte-americana em outros mercados internacionais. Investidores estavam mais tranquilos em relação à crise na Ucrânia.
Segundo boletim da Somar Meteorologia, a última noite foi de pancadas de chuva em parte do Estado de São Paulo e sul de Minas Gerais, com totais irregulares que chegaram em algumas regiões aos 30mm. Estes valores só devem ser contabilizados por volta das 9hs, e portanto aparecerão no próximo boletim. Nessa quarta-feira, chove em parte de Minas Gerais e faixa norte do Estado de São Paulo. Na quinta-feira, a frente fria enfraquece no litoral do Espírito Santo, quando diminui o potencial para chuvas em áreas de café. Os modelos de previsão mais estendida indicam que um quadro de tempo mais seco persiste em áreas de café, durante o período entre 8 e 16 de Setembro.
As exportações brasileiras de café em grão obtiveram receita de US$ 510,6 milhões em agosto, com média diária de US$ 24,3 milhões em 21 dias úteis. O volume embarcado totalizou 2,689 milhões de sacas de 60 quilos, com média diária de 128,1 mil sacas. O preço médio foi de US$ 189,90 por saca em agosto. Os dados foram divulgados pela Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em julho de 2014, o Brasil havia obtido receita de US$ 521,6 milhões – média de US$ 22,7 milhões, através das exportações de 2,769 milhões de sacas de café, com média diária de 120,4 mil sacas. O preço médio ficara em US$ 188,40 por saca. Na comparação entre agos to de 2014 e julho de 2014, as exportações de café subiram 7,2% no valor médio diário e 6,4% na quantidade média diária, enquanto o preço médio avançou 0,8%. Em agosto do ano passado, a receita das exportações de café havia somado US$ 358,0 milhões (média diária de US$ 16,3 milhões), e o volume embarcado chegara a 2,398 milhões de sacas (média de 109,0 mil sacas/dia), com preço médio de US$ 149,30 por saca. Houve, portanto, em agosto de 2014, um incremento de 49,4% em receita média diária e aumento de 17,5% na quantidade média diária embarcada no comparativo com agosto de 2013. O preço médio diário nas exportações em agosto de 2014 foi 27,2% superior ao de agosto de 2013.
O governo do Espírito Santo assinou um manifesto contra a implantação de uma fábrica de cápsula de café que dependa da importação do produto. A informação é do secretário estadual de Agricultura, Enio Bergoli, após a Nestlé anunciar a abertura da indústria e informar a intenção de importar café verde de países como Colômbia, Etiópia e Vietnã. Em nota, a empresa informou que o investimento vai resultar em benefícios, como incremento do parque industrial, geração de emprego e valorização da produção nacional de matérias-primas, incentivando o desenvolvimento do produtor local. Além do governo do estado, a Federação de Trabalhadores da Agricultura, a Federação Patronal da Agricultura, as coo perativas de café do Espírito Santo e a Associação Brasileira da Indústria do Café assinaram o manifesto de contrariedade à implantação da fábrica, já que depende da importação de café. “Consideramos que a nossa cafeicultura é a mais completa do mundo. Temos aqui, em terras capixabas, os dois tipos de café que são consumidos no mundo. Temos uma variabilidade muito grande de sabores”, afirmou o secretário de Agricultura. De acordo com Bergoli, a empresa já realizou todo o protocolo necessário, em Brasília, para instalar o investimento e alegou que tem necessidade de importar cafés de outras origens para compor o `blend`, ou seja, a mistura que está contida na embalagem. “A alegação é que na mistura que compõe o seu produto, ela necessita de 35% de volume de cafés de fora”, falou. O s ecretário de Agricultura informou que as notíc! ias sobr e importação de café no estado surgem com certa frequência. “No passado recente, era para fazer o `drawback`, que era uma operação em que a indústria importa, industrializa e reexporta para outros mercados, para o mercado externo. Esta operação, não. É uma operação de importação de cafés para utilizá-los no nosso mercado. E o Brasil é um gigante em termos de crescimento de mercado, é o maior produtor e exportador de café”, afirmou Bergoli. Em nota, a Nestlé disse que tem total interesse em trazer para o Brasil uma fábrica de cápsulas e vem desenvolvendo estudos para assegurar a consistência e sustentabilidade do projeto. A empresa ainda informou que o investimento vai resultar em benefícios importantes como incremento do parque industrial, geração de emprego e valorização da pro dução nacional de matérias-primas, principalmente café, incentivando o desenvolvimento do produtor local. Fonte: G1 ES (Victoria Varejão e Roger Santana) com informações da TV Gazeta.
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