COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizaram a quarta-feira com forte alta

24 de junho de 2015 | Sem comentários Cotações Mercado

​Infocafé de 24/06/15.

MERCADO INTERNO
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 450,00 R$ 430,00

Contrato N.Y.
Fechamento
Variação
Mogiano R$ 450,00 R$ 430,00 Julho/2015 133,30 +5,60
Alta Paulista/Paranaense R$ 440,00 R$ 420,00 Setembro/2015 135,10 +5,40
Cerrado R$ 460,00 R$ 440,00 Dezembro/2015 138,65 +5,15
Bahiano R$ 440,00 R$ 420,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF
Fechamento
Variação
Setembro/2015 164,75 +5,65
Dezembro/2015 167,20 +6,35
Dólar Comercial: R$ 3,1010 Setembro/2016 161,55 +5,80

As operações em N.Y. finalizaram a quarta-feira com forte alta, a posição setembro atingiu na máxima do dia +6,20 pontos fechando com +5,40.

O dólar comercial fechou em alta de 0,76%, cotado a R$ 3,1010. No cenário interno, os investidores avaliaram o relatório de inflação do Banco Central, no qual a instituição projeta inflação de 9% e queda de 1,1% da economia neste ano. Na cena externa, as preocupações com o momento em que os Estados Unidos vão aumentar os juros continuaram presentes. Hoje o país revisou o resultado do primeiro trimestre: de contração de 0,7% para recuo de 0,2%. Além disso, o otimismo dos últimos dias em relação às negociações de dívida da Grécia deram lugar a um tom de cautela, depois que o primeiro-ministro grego afirmou que os dois lados estavam com dificuldades para chegar a um acordo.

Conforme boletim da Somar Meteorologia, a passagem de uma nova frente fria e a umidade que vem do mar mantêm a chuva sobre o Espírito Santo, zona da mata de Minas Gerais e sul da Bahia nesta semana. Já no Paraná, São Paulo e interior de Minas Gerais, o tempo permanecerá seco. A temperatura entra em declínio a partir desta quarta-feira, mas não há potencial para geadas nas áreas produtoras. Simulação estendida indica que a próxima chuva abrangente deverá aparecer somente na primeira semana de julho.

A estiagem ocasionou queda na produção do café conilon no Espírito Santo. Segundo o Centro de Comércio de Café de Vitória, a produção de 2015 perdeu cerca de 4 milhões de sacas do produto, o que representa um rombo de R$ 1,2 bilhões na economia do estado. “O Espírito Santo atravessou a pior seca dos últimos 40 anos, segundo o Incaper. Em dezembro de 2014 a janeiro e fevereiro de 2015, o nível de chuvas foi pequeno. Isso está refletindo no café, nessa produção, que é bem menor do que a de 2014”, explicou o presidente do Centro de Comércio de Café de Vitória (CCCV), Jorge Luiz Nicchio. Os cinco principais destinos do café do estado são Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Reino Unido e Turquia. De acordo com o CCCV, as exportações de 2015 aumentaram 40% nos cinco primeiros meses, em relação a 2014, mas esse café é da safra passada, de 2014. A expectativa é que o volume de exportação diminua a partir de agosto e setembro de 2015. Para matéria completa acessem http://goo.gl/jmbMpw . Fonte: Portal G1.

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COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizaram a quarta-feira com forte alta

19 de novembro de 2014 | Sem comentários Cotações Mercado










Infocafé de 19/11/14.
    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 520,00 R$ 500,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 520,00 R$ 500,00 Março/2014 197,85 +6,75
Alta Paulista/Paranaense R$ 510,00 R$ 490,00 Maio/2015 199,10 +6,20
Cerrado R$ 530,00 R$ 510,00 Setembro/2015 201,45 +6,15
Bahiano R$ 510,00 R$ 490,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação 
  Dezembro/2014 237,05 +6,35
  Março/2015 237,95 +8,95
Dólar Comercial: R$ 2,5760 Setembro/2015 247,35 +8,70




As operações em N.Y. finalizaram a quarta-feira com forte alta, a posição dezembro oscilou entre a mínima de -0,15 pontos e máxima de +8,65 fechando com +6,75 pts. 

Na contramão do mercado internacional, o dólar comercial fechou em queda de 0,56%, a R$ 2,5760. É a segunda queda seguida da moeda. Os investidores estavam reagindo às expectativas sobre o próximo ministro da Fazenda e a condução da política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.


  Conforme boletim da Somar Meteorologia, uma frente fria que já enfraquecida avança pelo litoral do Sudeste, organiza nuvens e chuvas isoladas na zona da Mata. Vale lembrar que os volumes de chuva não devem ser muito elevados, mas quebra um longo período de tempo seco e quente. Pelo menos até a quinta-feira temos um padrão favorável às chuvas em forma de pancadas no centro e norte de Minas Gerais, Espírito Santo e sudeste da Bahia. Mais para o fim da semana, uma nova frente fria chega à faixa sul do cinturão produtor de café. Entre 24 e 28 de Fevereiro, as chuvas voltam a se concentrar sobre a parte sul do cinturão produtor de café, que vai do Paraná ao extremo sul de Minas Gerais. Em Minas Gerais e Espírito Santo as chuvas diminuem.


O 22º Encontro Nacional das Indústrias de Café (Encafé) será aberto hoje à noite, no Centro de Convenções do resort Enotel, em Porto de Galinhas (PE). O evento, que se estenderá até domingo (23), é promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) e reunirá mais de 350 profissionais do setor, entre torrefadores, fornecedores de equipamentos, produtos e serviços e representantes do agronegócio café. A Abic comemora nesta edição os 25 anos do Selo de Pureza, certificação pioneira na área de alimentos e bebidas. Por isso, na cerimônia de abertura, marcada para as 19h, a entidade fará a entrega da Medalha Mérito Industrial do Café a pessoas de destaque que contribuíram para o fortalecimento do setor. Entre as palestras de destaque, es tá a de Pedro Parente, ex-ministro do Planejamento e da Casa Civil do governo de Fernando Henrique Cardoso e presidente da Bunge Brasil até abril deste ano. Em sua palestra, programada para as 10h30 de amanhã (20), Parente fará uma análise do cenário político do país pós-eleições. No mesmo dia, às 11h50, haverá a apresentação da pesquisa Tendências de Consumo de Café, pela Nielsen. Na sexta-feira, Ross Colbert e Rafael Barbosa, do Rabobank, apresentam, às 10h30, a palestra sobre Oferta e Demanda de Café no período 2014 e 2015. O programa inclui, ainda, Grupos de Discussão sobre Tendências de Consumo de Café Gourmet e monodoses, e sobre Gestão de Processo, Tecnologia e Modernização na Otimização de Custos. Também estão programados workshops sobre Ciência da Torra de Café e Diálogos Líquidos – harmoniza&c! cedil;&a tilde;o de café e cerveja, com o consultor Ensei Neto. Durante todo o evento haverá a Exposição de Máquinas, Equipamentos, Produtos e Serviços. Fonte: Agência Estado.


 




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COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizaram a quarta-feira com forte alta

1 de outubro de 2014 | Sem comentários Cotações Mercado










Infocafé de 01/10/14.
    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 495,00 R$ 485,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 495,00 R$ 485,00 Dezembro/2014 200,40 +7,05
Alta Paulista/Paranaense R$ 485,00 R$ 475,00    Março/2015 204,50 +7,05
Cerrado R$ 505,00 R$ 495,00 Maio/2015 206,75 +6,90
Bahiano R$ 485,00 R$ 475,00     
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação 
      Dezembro/2014 234,95 +5,65
  Março/2015 241,95 +3,55
Dólar Comercial: R$ 2,4850 Setembro/2015 247,00 +5,50



As operações em N.Y. finalizaram a quarta-feira com forte alta, a posição dezembro atingiu na máxima do dia +8,50 pontos, fechando com +7,05. Preocupações quanto as chuvas irregulares e o estado das lavouras brasileiras voltaram a impulsionar as cotações. 

O dólar comercial fechou em alta de 1,50%, cotado a R$ 2,4850, maior valor da cotação desde 8 de dezembro de 2008, quando tinha fechado a R$ 2,50. Com a proximidade das eleições, o dólar acumulou alta de 9,3% em setembro, no maior avanço mensal desde setembro de 2011. A disparada do dólar acontece após pesquisas eleitorais do Ibope e do Datafolha mostrarem que a presidente Dilma Rousseff (PT), cuja política econômica é alvo de críticas nos mercados financeiros, mantém liderança firme na corrida presidencial.


Aumenta o déficit hídrico nas lavouras de café do Sul de Minas com chuvas abaixo da média em setembro. De acordo com o Prócafé de Varginha-MG choveu apenas 45 mm em setembro contra média histórica de 70 mm. Com isso, o déficit na região varia entre 200 e 250 mm. Lembrando que a partir de 150 mm, a planta entra em estado de murcha. As principais cidades produtores de café arábica em Minas Gerais têm recebido chuvas. No entanto, as precipitações que caíram na região ainda não são suficientes para reverter o déficit hídrico que perdura desde janeiro nas principais regiões produtoras do estado. De acordo com o técnico da Procafé, Rodrigo Naves Paiva, devido a essas intempéries o déficit hídrico que deveria diminuir com a chuva, aumentou. “N&oacute ;s registramos que em Varginha-MG, o mês de setembro teve 45 mm de chuva, mas o esperado era 70 mm. O déficit hídrico na cidade era de 180 mm e agora passou para 211 mm. No município de Boa Esperança-MG, o registrado era de 226 mm, mas aumentou para 256 mm”, afirma. Segundo Paiva, a situação é crítica pois a partir de 150 mm de déficit, o café entra em estado de murcha, o que pode prejudicar significativamente a próxima safra. “A situação é bastante incomum, com seca que perdura desde meados de janeiro e que vem se acentuando com a estiagem prolongada. Ele prejudica muito a planta, tanto no desenvolvimento quanto no ‘pegamento’ da florada”, diz. A região registrou déficit parecido em 2007, quando a falta de chuvas chegou a 270 mm na região. No entanto, segundo o técnico, a situação era diferente, pois o período era uma &eacu te;poca de seca. Os cafezais de algumas cidades mineiras j&a! acute; t iveram floradas extemporâneas, mas sem ‘pegamento’. De acordo com o técnico da Procafé, para que as flores permaneçam nos cafés é necessário que os próximos dias sejam de chuvas constantes, regulares e volumosas. Assim, a florada principal também virá. “Para garantir o bom ‘pegamento’ da florada para a produção na próxima safra é necessário que ocorram chuvas significativas ou que o produtor de irrigação consiga fazer esse trabalho de salvação para garantir uma boa produção. Se a chuva não acontecer teremos o abortamento dessa florada com prejuízos para a próxima safra”, diz Paiva. De acordo com o técnico da Procafé, para regularização do déficit hídrico seriam necessárias altas precipitações. “Precisava chover 150 mm, mas isso é quase imposs& iacute;vel. Então, o normal é chuva de 110 mm ao longo do mês de outubro. Mas se essas precipitações vierem esparsas, a planta dificilmente vai se recuperar”, explica. Fonte: Notícias Agrícolas // Jhonatas Simião. 

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou uma alteração estrutural no Proagro. Segundo nota divulgada pelo Banco Central, o programa passa a permitir o enquadramento da renda bruta esperada (RBE) para fins de indenização em caso de perdas de lavouras em empreendimentos da agricultura familiar (Pronaf), beneficiando todos os produtores enquadrados no Proagro Mais. O comunicado do BC informou, ainda, que a medida visa a aprimorar o enquadramento de financiamentos para lavouras permanentes, especialmente frutas e café, e para a olericultura (legumes, verduras e outros). “Nessas culturas, vários itens de custo que contribuem para a formação da RBE não são financiados e, por conseguinte, não integram os cálculos para fins de cobertura no modelo atual”, explicou o BC. Atualmen te, é permitido o enquadramento de recursos próprios até o limite de R$ 7 mil, limitado ao valor do financiamento, independentemente da lavoura financiada. O BC explicou também que o valor passível de enquadramento passa a ser de até 80% da RBE no empreendimento. Nesse limite estão enquadrados o valor financiado e os recursos próprios. Esses recursos próprios estão limitados a R$ 20 mil na nova resolução, observados também os seguintes parâmetros: 1) olericultura: até três vezes o valor financiado; 2) lavouras permanentes: até duas vezes o valor financiado; e 3) nas demais culturas: até o valor financiado. A medida vigorará para as operações contratadas a partir de 1º de janeiro de 2015 e se destina a incentivar a produção de frutas e hortaliças.


 




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COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizaram a quarta-feira com forte alta

24 de setembro de 2014 | Sem comentários Cotações Mercado










Infocafé de 24/09/14.
    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 460,00 R$ 440,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 460,00 R$ 440,00 Dezembro/2014 189,10 +8,20
Alta Paulista/Paranaense R$ 450,00 R$ 430,00    Março/2015 193,25 +8,20
Cerrado R$ 470,00 R$ 450,00 Maio/2015 195,70 +8,15
Bahiano R$ 450,00 R$ 430,00     
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação 
Dezembro/2014 225,35 +9,70
Março/2015 230,70 +9,70
Dólar Comercial: R$ 2,3840 Setembro/2015 234,80 +9,45



As operações em N.Y. finalizaram a quarta-feira com forte alta, a posição dezembro atingiu na máxima do dia +8,90 pontos fechando com +8,20. 

O dólar comercial interrompeu uma sequência de cinco altas seguidas nesta quarta-feira (24), fechando em queda de 0,98%, cotado a R$ 2,3840. O Banco Central respondeu às expectativas dos investidores e aumentou a oferta de swaps cambiais (contratos equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) nos leilões que estão sendo realizados, periodicamente, para estender o vencimento de alguns contratos. Analistas ouvidos pela agência de notícias Reuters disseram que a medida deve evitar que a moeda norte-americana continue subindo como aconteceu nas últimas semanas, mas não é suficiente para impor uma trajetória de queda mais consistente. Segundo os analistas, as incertezas eleitorais e internacionais devem continuar pesando sobre o mercado brasileiro. 

Segundo boletim da Somar Meteorologia, uma frente fria já atua sobre o sul do Brasil, e nos próximos dias avança por áreas produtoras de café. Entre a quinta e sexta-feira, essa nova frente fria deve trazer chuva forte para o Paraná e faixa sul de São Paulo. No final da sexta-feira e ao longo do fim de semana, temos previsão de chuvas para a região Mogiana e faixa sul de Minas Gerais, área que inclui parte do triangulo mineiro. Os modelos de previsão diminuiíram as chances de chuva para o Cerrado e zona da Mata, associadas com essa frente fria. Os modelos de previsão mantêm a indicação de pancadas de chuva sobre as regiões produtoras de café durante os últimos dias de Setembro e primeiros dias de Outubro. 

O Bureau de Inteligência Competitiva do Café lança edição de setembro do Relatório Internacional de Tendências do Café, v. 3 nº 8. O principal foco de atuação do Bureau é a geração e distribuição de informações estratégicas para o setor agroindustrial do café, inclusive indicadores econômicos e sociais que permitam a construção de cenários para a cafeicultura de Minas Gerais, do Brasil e do mundo. O objetivo do Bureau é construir inteligência estratégica de prospecção de mercado que subsidie as decisões do setor. Os trabalhos do Bureau são desenvolvidos no Centro de Inteligência em Mercados – CIM, da Universidade Federal de Lavras – UFLA, instituição fundadora e participante do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Ca fé. O Relatório Internacional de Tendências do Café, editado mensalmente, está sendo executado dentro do Plano de Ação do projeto do Consórcio denominado “Criação e Difusão de Inteligência Competitiva para a Cafeicultura Brasileira”. O projeto, financiado pelo Consórcio com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, tem como objetivo monitorar, analisar e difundir informações e indicadores relevantes para a competitividade da cafeicultura brasileira, bem como propor soluções estratégicas para os problemas enfrentados pelo setor. Para ler a matéria na íntegra, acesse os sites da Embrapa Café e do Consórcio Pesquisa Café. 

O pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Alan, ex-aluno da Universidade Federal de Lavras e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT-Café), com sede na UFLA, está entre os autores de um artigo publicado na revista norte-americana Science, no dia 5 de setembro. O artigo traz os resultados do sequenciamento completo do genoma do café (Coffea canephora), fruto de um consórcio internacional composto por 11 países – Brasil, França, Itália, Canadá, Alemanha, China, Espanha, Indonésia, Austrália, Índia e Estados Unidos. Segundo o pesquisador, o sequenciamento, inédito no mundo, permite a leitura do genoma de cada planta, o que possibilitará prever o desenvolvimento de algumas características de interesse agronômico e acelerar o melhoramento genético. O estudo comprovou, a partir de uma compar ação entre os genomas do café, chá e cacau, que o surgimento da biossíntese de cafeína ocorreu independente e não oriunda de um ancestral comum, como se acreditava até então. Em 2004, Alan já havia feito parte de um grupo pioneiro no Brasil, que sequenciou pela primeira vez o genoma funcional do café, o que na época resultou no maior banco de dados para café do mundo, com 200 mil sequências de DNA. Hoje, esse banco já possui mais de 30 mil genes identificados e está à disposição das 45 instituições que compõem o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café), distribuídas em 14 estados brasileiros. A diferença entre o sequenciamento completo do genoma (estrutural) para aquele obtido há 10 anos (funcional) é que o estrutural permite aos cientistas t er conhecimento sobre a ordem dos genes dentro das sequências de DNA e das regiões intergênicas que compõem o genoma, o que não é possível ver no sequenciamento funcional. Para Alan, este é um dos diferenciais do estudo, já que permite desenvolver diversas características de interesse na mesma planta (produtividade, precocidade, tolerância a estresses climáticos e resistência a doenças, por exemplo). Segundo o pesquisador, o próximo passo será o sequenciamento completo do café arábica, do qual o Brasil é o maior produtor e responde por 36% do mercado mundial. Por enquanto, o banco de dados resultante do sequenciamento estrutural do café está na França, mas a ideia é trazê-lo para o Brasil, a exemplo do que foi gerado pelo genoma funcional, que desde 2004, está à disposição das instituições de pesquisa do Brasil e do exterior. A revista Scien ce, publicada pela Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, sigla em inglês), é considerada uma das mais prestigiadas de sua categoria, com tiragem semanal de 130 mil exemplares, além das consultas online, o que eleva o número estimado de leitores a um milhão em todo o mundo. A publicação pode ser lida no endereço:
www.sciencemag.org/ .


 




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COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizaram a quarta-feira com forte alta









Infocafé de 25/06/14.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 420,00 R$ 395,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 420,00 R$ 395,00 Julho/2014 179,95 +5,80
Alta Paulista/Paranaense R$ 410,00 R$ 385,00 Setembro/2014 182,05 +5,80
Cerrado R$ 430,00 R$ 415,00 Dezembro/2014 185,60 +5,80
Bahiano R$ 410,00 R$ 385,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação 
Setembro/2014 217,40 +6,15
Dezembro/2014 223,15 +6,15
Dólar Comercial: R$ 2,2060


As operações em N.Y. finalizaram a quarta-feira com forte alta, após iniciar os trabalhos em queda registrando mínima de -1,35 pontos a posição setembro reverteu atingindo máxima de +7,00 fechando com + 5,80 pts.


O dólar comercial fechou em queda de 0,93% nesta quarta-feira (25), cotado à R$ 2,2060, o menor valor desde 10 de abril de 2014. A queda foi influenciada após o Banco Central ter anunciado, na véspera, que manterá seu programa de intervenções no câmbio até “pelo menos” 31 de dezembro de 2014. Também pesou a forte contração da economia dos Estados Unidos no primeiro trimestre.


O Conselho Monetário Nacional (CMN) divulgou no final da tarde desta quarta-feira, 25, dois votos agrícolas com validade a partir do dia 1º de julho. Um dos votos, a Resolução 4.343, fez ajustes em normas de financiamento de investimento e de comercialização com recursos do crédito rural. Segundo o documento, o instrumento de crédito referente a financiamento de investimento rural (MCR 6-2) pode conter cláusula específica prevendo redução automática da taxa de juros. Trata também de financiamento de custeio, de investimento e de comercialização com recursos do crédito rural. O segundo voto, a Resolução 4.344, apresentou normas de crédito para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Entre as regras definidas por esse voto, ficou e stabelecido que o crédito para o Pronaf Agroecologia terá taxa efetiva de juros de 1% ao ano. Também ficou definido que as operações de crédito rural de custeio realizadas por agricultores familiares localizados em municípios do semiárido, com decretação de estado de calamidade ou situação de emergência em função de seca ou estiagem, desde que reconhecida pelo Ministério da Integração Nacional, ficam sujeitas às normas gerais do Pronaf. Fonte: Agência Estado.


A Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) estima que as vendas do produto da indústria para o varejo aumentem este ano entre 3% e 4%. O mesmo percentual de crescimento é esperado no volume ao consumidor. De acordo com Américo Sato (foto: divulgação), presidente da Abic, o café moído e torrado manteve sua penetração em 94,7% dos domicílios brasileiros. “Depois da água, o que o brasileiro mais toma é café”, afirma o executivo. Quanto ao preço, a previsão é de aumento de 35% no valor médio ao consumidor final neste ano. “As indústrias sabem que é difícil repassar tudo de uma única vez. Por isso, os reajustes serão feitos de forma gradativa”, disse Sato. Ele aposta que o aumento do preço do produto nas g&oc irc;ndolas não deve influenciar o hábito de tomar a bebida nem o orçamento das famílias.


A Fispal Café – Feira de Negócios para o Setor Cafeeiro, acontece em São Paulo, simultaneamente à Fispal Food Service – Feira Internacional de Produtos e Serviços para a Alimentação Fora do Lar, e à Fispal Sorvetes – Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria de Sorveteria Profissional, de 24 a 27 de junho no Expo Center Norte, em São Paulo. Para essa edição, as três feiras juntas contam com 1.400 marcas expositoras, nacionais e internacionais, que devem anunciar suas novidades para mais de 60 mil visitantes do Brasil e de diversos países. Este ano, a marca Fispal comemora 30 anos e reforça a sua posição como vitrine do mercado, onde profissionais do setor de alimentação encontram todas as soluções para o seu negócio. Com foco em empresas d o segmento cafeeiro, a Fispal Café conta com mais de 60 expositores e anuncia novidades, buscando superar as expectativas de quem procura saber e se inteirar sobre o mercado cafeeiro que cresce a cada ano. Segundo dados da Abic – Associação Brasileira da Indústria do Café -, o Brasil é o maior produtor mundial de café e segundo maior consumidor, atrás apenas dos Estados Unidos. Cada brasileiro consumiu cerca de 4,87 quilos (kg) de café torrado em 2013. Para 2014, a Abic estima a retomada do crescimento do consumo interno, “de 3% a 4%”, com maior procura por cafés de melhor qualidade. De acordo com dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), as exportações brasileiras de cafés diferenciados, que incluem os grãos verdes certificados, orgânicos e especiais, no acumulado do ano-safra 2013/14 (julho de 2013 a março de 2014) teve um volume exportado de cerca de 25 milhões de sacas,! um aume nto de 7,9% sobre o período anterior. Do volume embarcado, 85% foram de café arábica, 0,1% de torrado e moído, 10,3% de solúvel e 4,6% de café robusta. Lounge do Barista – Os visitantes que visitarem o Lounge do Barista terão a oportunidade de degustar os melhores café do Brasil. O Lounge tem parceria com a BSCA, Associação Brasileira de Cafés Especiais, que reúne os cafés mais finos produzidos no País, e foi fundada por produtores de cafés de alta qualidade.


Serviço Fispal Café 
Feira de Negócios para o Setor Cafeeiro
Data: 24 a 27 de junho
Horário: das 13h às 21h 
Local: Expo Center Norte – São Paulo
www.fispalcafe.com.br


 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini 

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COTAÇÃO DO CAFÉ – NY finalizaram a quarta-feira com forte alta





















































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 410,00 R$ 390,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 410,00 R$ 390,00 Julho/2014 171,60 +5,95
Alta Paulista/Paranaense R$ 400,00 R$ 380,00    Setembro/2014 174,30 +6,00
Cerrado R$ 420,00 R$ 400,00  Dezembro/20014 177,70 +5,90
Bahiano R$ 400,00 R$ 380,00     
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento 

Variação 
Setembro/2014 210,55 +7,80
Dezembro/2014 216,20 +7,65
Dólar Comercial: R$ 2,2340




As operações em N.Y. finalizaram a quarta-feira com forte alta, a posição julho oscilou entre a mínima de -0,30 pontos e máxima de +7,85 fechando com + 5,95 pts. 

O dólar comercial fechou em alta de 0,27%, cotado a R$ 2,2340. De acordo com a agência de notícias Reuters, os investidores não fizeram operações significativas nesta sessão. O número de negociações, assim como na véspera, foi baixo. Isso acontece um dia antes da abertura da Copa do Mundo, evento que também deve gerar baixo volume de negócios. 

O ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou que o governo está preocupado com a queda na produção de café, o que pode provocar um efeito negativo sobre a inflação. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda não apresentou dados sobre o volume dos estoques públicos e privados deste ano, mas o ministro garantiu que eles estão baixos. `A cultura que está nos preocupando é a do café, que pode ter um impacto na inflação porque os estoques tanto os públicos quanto os privados estão muito baixos. Não tem previsão de recuperação neste ano`, afirmou Geller. A avaliação do ministro é de que o quadro `está consolidado` para este ano. A estimativa do governo é de que o café possa recuperar produtividade e tirar o impacto inflacionário negativo apenas a partir de 2015, caso o cl ima favoreça a plantação. `Existe a possibilidade, se o clima for favorável, de a safra se recuperar no ano que vem. Mas esse ano não tem nenhum fator novo, disse.  Fonte: Agência Estado.

A Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou o relatório sobre as receitas cambiais com as exportações referente aos primeiros cinco meses do ano: 


Café verde: Apresentou leve alta de 1,43% nos primeiros cinco meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2013. O faturamento alcançou US$ 2,115 bilhões, ante US$ 2,085 bilhões, O volume embarcado no período teve aumento de 17,34%, para 795.655 toneladas ante 678.099 t nos primeiros cinco meses de 2013. O preço médio de exportação teve queda de 13,56% no período, de US$ 3.075/t para US$ 2.658/t. A receita cambial foi negativa para 6 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Japão (-35,12%), Itália (-11,82%), Espanha (-10,71%), Suécia (-6,90%), França (-8,52%) e Finlândia (-2,26%). Em contrapartida, foi significativa a alta no faturamento para México (3.844%), Eslovênia (61,58%), Rússia (20,91%) e Alemanha (18,79%). O principal comprador de caf&e acute; verde brasileiro no período, em volume, foi a Alemanha, que apresentou elevação de 32,25% ante o mesmo período de 2013. O segundo colocado são os Estados Unidos (19,04%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para todos os destinos, com exceção de Japão (-26,77%), Itália (-1,51%) e Suécia (-0,51%).



Café solúvel: Teve queda de 20,77% nos primeiros cinco meses do ano, em relação ao mesmo período de 2013. Os industriais faturaram US$ 219,464 milhões, em comparação com US$ 276,987 milhões no mesmo período do ano passado. O País exportou no período 30.407 toneladas de solúvel, com queda de 7,48% em relação a 2013 (32.866 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.218/t, ante US$ 8.428/t em 2013, representando queda de 14,36%. Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no período, com diminuição de 19,84% em termos de receita sobre 2013. Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, apenas 3 tiveram elevação em receita no período: Chile (288,29%), Cingapura (45,94%) e Malásia (2,67%). Em co ntrapartida, houve expressiva queda da receita para Argentina (-65,75%), Reino Unido (-38,66%), Arábia Saudita (-30,51%) e Ucrânia (-28,18%). O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram redução de 4,21% ante igual período de 2013. Em termos porcentuais, além dos EUA, houve aumento significativo no volume vendido para Chile (473,16%) e Cingapura (56,76%). Em contrapartida, houve queda em volume para 10 destinos, com destaque para: Argentina (-63,61%), Reino Unido (-39,62%) e Arábia Saudita (-30,51%). 

Café torrado e moído: registrou queda de 29,87% nos primeiros cinco meses do ano, em relação ao mesmo mês do ano passado. Os industriais faturaram US$ 4,181 milhões, em comparação com US$ 5,962 milhões em igual período de 2013. O País exportou no período 533 toneladas do produto, volume 27,78% menor em relação ao ano anterior (738 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 7.844/t, ante US$ 8.079/t, representando diminuição de 2,90%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com redução de 47,79%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Argentina, cuja receita aumentou 27,18%, seguida de França, mais 296,49%. 

      

 




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