COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. fin alizaram a sexta-feira em campo positivo

As operações em N.Y. fin alizaram a sexta-feira em campo positivo, a posição dezembro oscilou entre a mínima de -0,15 pontos e máxima de +2,55 fechando com +2,30, no acumulado da semana foram registrados +2,30 pts. 

Após o forte recuo verificado ontem, a expectativa era de que o dólar apresentasse ganhos consistentes ante o real nesta sexta-feira. A moeda americana até chegou a avançar em vários momentos da sessão, mas não teve força para se firmar em níveis mais altos e nem para continuar o movimento de ontem. Numa sessão marcada pela baixa liquidez e por oscilações em margens estreitas, o dólar comercialterminou cotado a R$ 2,180, em leve alta de 0,05%. No exterior, a expectativa com um possível acordo sobre o impasse fiscal dos Estados Unidos favorecia a busca por ativos de maior risco, em detrimento do dólar. 

A Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou o relatório sobre as receitas cambiais dos primeiros nove meses referentes: 

Exportação   de café verde: teve queda de 15,91% em comparação com o mesmo período de 2012. O faturamento alcançou US$ 3,434 bilhões, ante US$ 3,430 bilhões . O volume embarcado no período teve aumento de 16,80%, para 1.210.019 toneladas ante 1.036.011 t em 2012. O preço médio de exportação teve queda de 28% no período, de US$ 3.942/t para US$ 2.838/t. A receita cambial foi positiva para apenas 2 países : Turquia (16,96%) e Líbano (2,15%). Foi significativa a queda no faturamento para Reino Unido (-36,13%), Suécia (-23,54%), Itália (-22,86%) e Alemanha (-20,29%. O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, são os Estados Unidos, que apresentaram elevação de 21,34% ante o mesmo período de 2012. O segundo principal importador foi a Alemanha (+16,08%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para todos os destinos. Os destaques de alta, em termos porcentuais, são Turquia (52,69%), Espanha (36,35%), Líbano (36,14%, Japão (29,84%) e Canadá (27,86%). 

Exportação de café solúvel: apresentou queda de 3,22% em relação ao mesmo período de 2012. Os industriais faturaram US$ 492,025 milhões, em comparação com US$ 508,370 milhões nos primeiros nove meses do ano passado. O País exportou no período 59.733 toneladas de solúvel, com elevação de 4,16% em relação a 2012 (57.347 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 8.237, ante US$ 8.865/t em 2012, representando queda de 7,08%. Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no período, com elevação de 43,81% em termos de receita sobre 2012. Mas também foi significativo o aumento da receita, em termos porcentuais, para Romênia (52,16%), Arábia Saudita (51,54%), Canadá (17,27%) e Indonésia (10,55%). Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, oito tiveram redução em receita, com destaque para Coreia do Sul (-39,95%), Alemanha (-25,60), Ucrânia (-17,75%) e Japão (-16,43%). O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram aumento de 40,64% ante igual período de 2012. Em termos porcentuais, além dos EUA, houve aumento significativo no volume vendido para Romênia (106,59%), Arábia Saudita (74,18%) e Canadá (32,31%). Em contrapartida, houve queda em volume para seis destinos: Ucrânia (-6,03%, Japão (-10,32%), Alemanha (-26,55%), Reino Unido (-14,68%), Coreia do Sul (-38,32%) e Hungria (-4,09%).

E xportação brasileira de café torrado e moído: registrou queda de 31,85% em relação ao mesmo período do ano passado. Os industriais faturaram US$ 10,065 milhões, em comparação com US$ 14,768 milhões em igual período de 2012. O País exportou no período 1.301 toneladas do produto, com recuo de 28,16% em relação ao ano anterior (1.811 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 7.736/t, ante US$ 8.155/t, representando diminuição de 5,13%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com redução de 34,91%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Argentina (-12,28%), seguida de Japão (-22,76%) e Alemanha (+705,56%).