COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerrou as operações nesta quinta-feira em queda

25 de fevereiro de 2010 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 25/02/10.    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 270,00 R$ 260,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 270,00 R$ 260,00 Maio/2010 129,80 -3,05
Alta Paulista/Paranaense R$ 260,00 R$ 250,00 Julho/2010 131,50 -3,05
Cerrado R$ 275,00 R$ 265,00 Setembro/2010 133,05 -3,05
Bahiano R$ 260,00 R$ 250,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 224,00 R$ 220,00 Maio/2010 160,00 -1,40
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 233,00 R$ 230,00 Setembro/2010 154,55 -1,25
Dólar Comercial: R$ 1,8310 Dezembro/2010 156,90 -1,05


  N.Y. encerrou as operações nesta quinta-feira em queda, com a posição maio registrando -3,05 pontos, após atingir mínima de -4,60 pontos. V endas de fundos e especuladores acompanhando o desempenho negativo nos mercados de ações e commodities devido a novos temores sobre a economia global pressionaram as cotações.

  O dólar comercial encerrou os trabalhos em alta de 0,27% cotado a R$ 1,8310. Nos últimos dias, o que se tem notado e que vem pesando sobre o mercado cambial é a dispersão dos investidores estrangeiros. Não se tem ainda os números oficiais sobre a saída de capital externo da Bolsa nos últimos dois dias, mas os dados informados hoje mostram que os investidores estrangeiros retiraram R$ 271,366 milhões da Bovespa na última terça-feira (dia 23). Com isso, o saldo de capital externo na Bolsa voltou a ficar negativo em fevereiro. No mês até o dia 23, as retiradas de estrangeiros totalizam R$ 102,177 milhões, resultado de compras de R$ 27,454 bilhões e vendas de R$ 27,556 bilhões. No acumulado do ano, o déficit de recursos estrangeiros na Bolsa se ampliou para R$ 2,201 bilhões.

No exterior, a Grécia segue na berlinda das preocupações, mas outras nações da Europa também inspiram apreensão sobre suas contas públicas. Depois da agência de classificação de risco Standard & Poor`s alertar ontem que pode rebaixar os ratings de longo prazo da Grécia em uma ou duas notas no próximo mês, para próximo do nível “junk”, a Moody`s fez alerta similar. Além disso, o Wall Street Journal, citando cálculos do BNP Paribas, disse hoje que se a Espanha precisar de ajuda financeira, isso custaria muito mais do que para as outras nações do bloco, cerca de US$ 270 bilhões, contra US$ 68 bilhões da Grécia, US$ 47 bilhões da Irlanda e US$ 41 bilhões de Portugal. Pesou também sobre o mercado global o aumento inesperado dos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos na semana passada. As solicitações subiram de 474 mil para 496 mil.

  Os estoques de café mantidos pelos países produtores “quase se esgotaram” depois de três anos de pressão sobre a oferta, afirmou o diretor executivo da Organização Internacional de Café (OIC), Nestor Osório. Em entrevista à agência Dow Jones, ele disse que o contínuo crescimento do consumo global não se sustentará durante muito mais tempo por meio da utilização dos estoques. Acrescentou que as lavouras de café da África, do Sudeste da Ásia e da América Latina precisam de renovação. De acordo com dados da OIC, a produção global de café no atual ciclo 2009/10 somará 123,3 milhões de sacas, ante demanda de 134 milhões de sacas.

  A expectativa da Organização Internacional de Café (OIC) espera que os preços internacionais do café arábica sigam em níveis semelhantes aos atuais, afirmou hoje o diretor executivo da instituição, Nestor Osório. Em conferência, ele declarou que a oferta global de grãos de alta qualidade continua “muito apertada” e está sustentando os preços. Osório se recusou a dar uma previsão exata de preço. Ele afirmou, ainda, que o fornecimento global continuará sendo afetado por problemas relacionados ao fenômeno climático El Niño, que tem atingido a produção com intensidade, especialmente na América Central e na Colômbia. Em 2009, a Colômbia produziu uma de suas menores safras em 30 anos. O diretor disse que, com base em informações oficiais do país, a OIC mantém sua estimativa preliminar para a safra 2009/10 da Colômbia em 9 milhões de sacas. Mas ele acredita que as condições de plantio atuais podem fazer com que a colheita colombiana tenha tamanho semelhante ao do ano passado, 30% menor, com 8,67 milhões de sacas. Se o clima adverso permanecer, a estimativa para a safra da Colômbia “muito provavelmente” será revisada para 8,5 milhões de sacas, segundo Osório. As informações são da Dow Jones.

 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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