MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 285,00 |
R$ 275,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 285,00 |
R$ 275,00 |
Julho/2010 |
132,50 |
-1,75 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
Setembro/2010 |
135,60 |
-1,80 |
Cerrado |
R$ 290,00 |
R$ 280,00 |
Dezembro/2010 |
137,05 |
-1,75 |
Bahiano |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 222,00 |
R$ 218,00 |
Julho/2010 |
158,95 |
-1,55 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 232,00 |
R$ 228,00 |
Setembro/2010 |
157,20 |
-1,60 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,8370 |
Dezembro/2010 |
158,75 |
-1,60 |
Pressionada por vendas de fundos e especuladores, N.Y. encerrou as operações em queda, a posição julho registrou -1,75 pontos no fechamento, após variar entre a máxima de -0,25 e mínima de -2,05 pontos. As preocupações com a situação da economia na Europa ainda segue interferindo no mercado de commodities e outras ações.
O dólar encerrou os trabalhos com alta de 0,82%, cotado a R$ 1,8370. Continua o temor em relação a Europa, rumores de que o Banco Central Europeu (BCE) prepara medidas para reverter a forte baixa do euro levou a um ajuste de posições entre os investidores que apostavam na queda da moeda. O mercado ainda tenta assimilar os efeitos da proibição, na Alemanha, da venda a descoberto de títulos. Existe o temor de que a medida também seja seguida por outras nações do bloco. O Banco Central (BC) deixou para fazer seu leilão de compra de dólares nos minutos finais da sessão e fixou a taxa de corte em R$ 1,8358. Na semana passada, a autoridade monetária já reduziu consideravelmente seu volume de compras, ao adquirir US$ 470,5 milhões no mercado à vista. O fluxo cambial do País, segundo informou hoje o BC, está positivo em maio, até o dia 14, em US$ 2,736 bilhões.
O presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Carlos Alberto Paulino da Costa, disse hoje que a oferta de café no Brasil pode ficar crítica em 2011/12. De acordo com ele, os estoques estão praticamente no fim e o País colherá em 2011 uma safra menor do que a deste ano, por causa da bienalidade da cultura. Estimativas que circulam no mercado preveem a safra deste ano de 55 milhões até 60 milhões de sacas. Considerando que o Brasil consome 50 milhões de sacas (31 milhões de sacas em exportação e 19 milhões de sacas para consumo interno), haveria excedente mínimo para 2011, quando o País colherá uma safra pequena. Historicamente, uma redução de cerca de 25% de uma safra grande para a seguinte é considerada normal. \”Então chegaremos em 2011 com pouco estoque, perspectiva de uma safra pequena, podendo faltar determinadas qualidades de café\”, comentou Paulino da Costa, que participou hoje do 18º Seminário Internacional de Café de Santos, em Guarujá. Nesse sentido, Paulino da Costa ressalta que o Brasil deve administrar bem a comercialização da volumosa safra deste ano. \”O produtor não deve vender a qualquer preço, pois a tendência é que as cotações melhorem mais para o fim do ano\”. Paulino da Costa explica que o setor produtivo, liderado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), reivindica do governo mecanismos de financiamento da produção. Os produtores querem crédito para 20 milhões de sacas pelo preço mínimo de R$ 261,69.
O adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em São Paulo estima que a produção de café brasileira no ano comercial 2010/11 totalizará 55,3 milhões de sacas, o que representa aumento de 10,5 milhões de sacas em relação à safra anterior (44,8 milhões de sacas). Os dados não são os oficiais do USDA. O motivo do aumento é o ciclo bienal de produção de arábica e a melhor produção de robusta, de acordo com relatório divulgado no site do Serviço Agrícola Exterior (FAS, na sigla em inglês). O FAS prevê, ainda, que os estoques de passagem do ciclo 2010/11 somem 7,3 milhões de sacas, superior às 3,8 milhões de sacas da temporada anterior. As exportações totalizarão 32 milhões de sacas no ano comercial 2010/11, elevação de 10% ante 2009/10, segundo a previsão do adido agrícola. As informações são da Dow Jones.
Os preços mínimos do café na safra 2010/2011, que serão mantidos em relação aos valores da safra anterior, foram publicados na edição de hoje do Diário Oficial. A decisão, resultado de voto do Conselho Monetário Nacional (CMN), consta da Portaria Nº 392. Desde 1º de maio continua a vigorar o valor de R$ 261,69 a saca, para o café arábica, tipo 6, bebida dura para melhor. Para o robusta, foi mantido o valor de R$ 156,57, bebida tipo 7.
As exportações de café robusta de Uganda no período de outubro a abril caíram 20% frente ao mesmo intervalo da temporada anterior, em função de uma seca nas principais regiões de cultivo do país no começo de 2009, informou nesta quarta-feira a Autoridade de Desenvolvimento de Café de Uganda (UCDA, na sigla em inglês). Os dados da UCDA indicam que os embarques do tipo robusta nos sete primeiros meses do ano comercial 2009/10 recuaram para 1,18 milhão de sacas de 60 quilos cada, ante 1,48 milhão de sacas em igual período de 2008/09. \”A queda em geral resulta da estiagem que atingiu as áreas de cultivo principalmente na fase crítica de formação e desenvolvimento dos grãos\”, disse a entidade. Uganda é o principal produtor de café robusta da África. As informações são da Dow Jones.