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MERCADO INTERNO | |
BOLSAS N.Y. E B.M.F. | Sul de Minas | R$ 340,00 | R$ 330,00 | |
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação | Mogiano | R$ 340,00 | R$ 330,00 | Setembro/2010 | 189,15 | -3,95 | Alta Paulista/Paranaense | R$ 325,00 | R$ 315,00 | Dezembro/2010 | 190,70 | -3,85 | Cerrado | R$ 345,00 | R$ 335,00 | Março/2011 | 191,75 | -3,45 | Bahiano | R$ 325,00 | R$ 315,00 | | * Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação | Cons Inter.600def. Duro | R$ 247,00 | R$ 237,00 | Setembro/2010 | 229,50 | -4,50 | Cons Inter. 8cob. Duro | R$ 272,00 | R$ 262,00 | Dezembro/2010 | 225,10 | -1,40 | Dólar Comercial: | R$ 1,7230 | Março/2011 | 225,00 | -2,75 |
N.Y. encerrou as operações em queda nesta quinta-feira, realizações de lucros pressionaram as cotações e levaram a posição dezembro a registrar mínima de -5,25 pontos, fechando com -3,85. O dólar finalizou os trabalhos com queda de 0,06% a R$ 1,723. Nem mesmo o Banco Central repetindo a estratégia de ontem de fazer um segundo leilão de compra de dólar perto do fechamento dos negócios, conseguiu conter o recuo da moeda norte-americana. A queda de hoje também foi influenciada pela divulgação de mais cerca de US$ 1,05 bilhão em novas captações externas por empresas brasileiras, além dos cerca de US$ 4,2 bilhões já contabilizados pelo mercado desde terça-feira e do ingresso de dezenas de bilhões de dólares esperado para a capitalização da Petrobrás no fim do mês.
O mercado recebeu informações hoje, sobre captações previstas pela Suzano (US$ 500 milhões), Banco Cruzeiro do Sul (US$ 250 milhões) e pelo grupo JBS (US$ 300 milhões). Elas se somam às captações de Odebrecht (US$ 500 milhões), Vale (US$ 1,75 bilhão) e Telemar (US$ 1 bilhão), confirmadas ontem, e a emissão feita hoje pelo BNDES de € 750 milhões de euros (cerca de US$ 950 milhões). No exterior, dados econômicos melhores do que o esperado nos Estados Unidos dissiparam algumas preocupações sobre o ritmo da recuperação econômica e tiraram pressões sobre o dólar.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta que a safra 2010 de café beneficiado será de 47,2 milhões de sacas. O resultado representa um acréscimo de 19,6% (ou 7,73 milhões de sacas), quando comparado com a produção de 39,47 milhões de sacas obtidas na safra 2009. Segundo a Conab, o crescimento é justificado pelo ano de bienalidade positiva da cultura, aliado às condições climáticas favoráveis durante o ciclo produtivo.
Conforme a pesquisa da Conab, o maior acréscimo se dará na produção de café arábica, estimada em 36,04 milhões de sacas, o que representa um ganho sobre a safra anterior de 24,9%, (7,176 milhões de sacas). Para a produção do robusta (conillon), a previsão indica produção de 11,16 milhões de sacas, ou seja, crescimento de 5,2% (552,6 mil sacas). Em comparação com a segunda estimativa da Conab (47,04 milhões de sacas), divulgada no mês de maio, a produção apresenta aumento de 0,3%, ou de 157,2 mil sacas. As reduções verificadas nos Estados do Espírito Santo (-958 mil sacas) e na Bahia (-25,2 mil sacas) em virtude da falta de chuvas, foram compensadas pelos ganhos observados nos Estados de Minas Gerais e de São Paulo. A maior produção está em Minas Gerais, que detém 52,3% do total nacional, sendo 99% do tipo arábica. O Espírito Santo vem em segundo lugar, com 21,3% da colheita de conillon do País. A área de café em produção diminuiu 10 mil hectares (-0,5%), saindo de 2,09 milhões de hectares, no ciclo passado, para 2,08 milhões de hectares. Está em produção, 90,8% da área plantada de café e o restante, em formação.
O volume de café exportado pelo Brasil em agosto teve aumento de 12,1%, em relação ao mesmo período de 2009. Foram embarcadas 2,777 milhões de sacas, ante 2,477 milhões de sacas em agosto de 2009, conforme levantamento divulgado hoje pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). O levantamento mostra, ainda, que a receita cambial teve elevação de 34,1% no mês passado em relação ao mesmo mês de 2009. Os exportadores faturaram US$ 474,4 milhões, em comparação com US$ 353,7 milhões em agosto de 2009.
Em comunicado, o diretor-geral do Cecafé, Guilherme Braga, informou que o crescimento da receita decorre da recuperação dos preços do produto nos últimos meses. Para Braga, o crescimento permanecerá até o fim do ano, com fechamento da receita em cerca de US$ 5 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, o Brasil exportou 30.276.395 sacas, para uma receita de US$ 4,7 bilhões. O balanço do Cecafé mostra, ainda, que na participação porcentual por qualidade, o arábica representou 88% do total, seguido do solúvel, com 7%, e robusta (conillon), com 5%. | |
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