COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerrou as operações desta quarta-feira com valorização, Café no mercado físico vendido no Cerrado a R$ 550,00

1 de setembro de 2011 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado









Infocafé de 31/08/11.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 540,00 R$ 510,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 540,00 R$ 510,00 Setembro/2011 289,10 +1,65
Alta Paulista/Paranaense R$ 525,00 R$ 495,00 Dezembro/2011 288,25 +1,55
Cerrado R$ 550,00 R$ 520,00 Março/2012 290,60 +1,35
Bahiano R$ 525,00 R$ 495,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 350,00 R$ 300,00 Setembro/2011 376,20  0,00
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 370,00 R$ 350,00 Dezembro/2011 375,70 -1,75
Dólar Comercial: R$ 1,5930 Março/2012 369,20 -2,65


N.Y. encerrou as operações desta quarta-feira com valorização. A posição dezembro variou entre a mínima de -2,00 e máxima de +1,80 pontos, fechando com +1,55 pts, mesmo diante da valorização do dólar que costuma pressionar os mercados de commodities.  

 

O dólar encerrou os trabalhos com alta de 0,38% hoje e fechou cotado a R$ 1,5940, acumulando uma alta de 2,64% no mês de agosto. No mês de agosto, o que tranquilizou os investidores foi a s inalização do banco central norte-americano de que novos estímulos poderão ser usados para evitar uma freada mais brusca da economia. O comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed) já ampliou a duração de sua próxima reunião para dois dias, em 20 e 21 de setembro. Para setembro, o mercado  monitora ainda a volta das férias de verão no Hemisfério Norte, normalmente acompanhada por um retorno das emissões de ações e títulos de dívida. O fluxo cambial ao país, no ano, já soma 61 bilhões de dólares. Nesta quarta-feira, a taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,5872 real para  venda, em baixa de 0,20 por cento.

 

A exportação mundial de café apresentou queda de 10,4% em julho passado, em comparação com o mesmo mês de 2010. Foram embarcadas 7,35 milhões de sacas de ante 8,20 milhões de sacas em 2010. A informação foi divulgada hoje pela Organização Internacional do Café (OIC). A exportação mundial nos dez primeiros meses do ano cafeeiro 2010/11 (outubro de 2010 a julho de 2011) apresentou elevação de cerca de 14,1%, para 88,9 milhões de sacas, em comparação com perto de 77,9 milhões de sacas no período anterior. Nos últimos 12 meses, encerrados em julho de 2011, a exportação de café arábica totalizou 67,7 milhões de sacas, em comparação com volume de 60 milhões de sacas no período anterior. O embar que de robusta no período foi de 37,2 milhões de sacas, em comparação com 32,5 milhões de sacas.

 

As exportações de café do Brasil em agosto devem totalizar 2,7 milhões de sacas de 60 quilos, de acordo com o diretor executivo do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga Abreu Pires Filho. O volume é 4% menor que o embarcado no mesmo período do ano passado, mas 36% maior que as 2,033 milhões de sacas vendidas em julho. “É um número muito bom, especialmente se considerarmos que a atual safra é menor que a do ano passado”, afirmou Braga em entrevista à agência Dow Jones. As estimativas oficiais serão divulgadas pelo Cecafé em meados de setembro. As vendas brasileiras devem seguir fortes, estimuladas pela valorização do grão no mercado internacional. Braga estima que as exportações de setembro deverão atingir 3 milhões de sacas, “assumindo, é claro, que os atuais preços vão se manter”. Ele disse que as cotações estão “muito interessantes para os produtores.” Nesta terça-feira, o contrato dezembro negociado na Bolsa de Nova York (ICE) atingiu máxima de três meses e meio em 286,70 cents por libra-peso. Nas últimas três semanas, a cotação subiu 21%. O diretor executivo do Cecafé credita aos especuladores a forte elevação dos preços do grão. “Quando a economia carece de estabilidade, as pessoas encontram algum lugar para colocar seu dinheiro. Isso provoca elevações de preços que não se devem a fundamentos.” Ele negou que os produtores brasileiros estejam retendo café à espera de preços maiores, fator atribuído por alguns analistas como responsável pelo rali visto em Nova York. “O café brasileiro est&aac ute; chegando ao mercado normalmente.” As informações são da Dow Jones.

 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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