COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerrou as operações de forma positiva

31 de julho de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 31/07/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 247,00 R$ 242,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 247,00 R$ 242,00 Setembro/2008 139,35 +1,80
Alta Paulista/Paranaense R$ 242,00 R$ 237,00 Dezembro/2008 143,15 +1,85
Cerrado R$ 248,00 R$ 243,00 Março/2009 146,80 +1,90
Bahiano R$ 242,00 R$ 237,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 234,00 R$ 232,00 Setembro/2008 171,30 +1,80
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 236,00 R$ 234,00 Dezembro/2008 172,40 +2,10
Dólar Comercial: R$ 1,5620 Março/2009 175,00 +1,00


  A bolsa de mercadorias em N.Y. encerrou as operações de forma positiva, sustentada por compras de fundos, a posição setembro variou entre a máxima de +2,05 e mínima de +0,55 pontos, finalizando com +1,80 pontos. No interno, o volume de negócios continua reduzido.

  O dólar fechou estável, negociado a R$ 1,562 alta de 0,03%, com  o resultado de hoje, o dólar fechou julho com baixa de 2,19%. A oscilação da taxa de câmbio hoje, segundo operadores, mostra que a valorização pontual resultou de um movimento especulativo em torno da formação da Ptax (média da taxa de câmbio) de fim de mês por parte de investidores envolvidos na rolagem de contratos futuros negociados na BM&F. Como a definição da Ptax é feita pela média ponderada das cotações pelo volume de negócios no mercado à vista e o maior giro foi registrado até o início da tarde, a desaceleração final das cotações deve ter impacto limitado sobre a formação da taxa, disse um operador. A entrada de recursos continua positiva, pela manhã, houve uma entrada financeira estimada entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão, aparentemente relaci onada à venda de ativos da MMX Mineração para a Anglo American, que foi absorvida pelos bancos, impedindo o recuo das cotações do dólar à vista, disse uma fonte. Os bancos já estavam prevendo esse ingresso, que ainda deve ter continuidade já que o negócio em questão é de cerca de US$ 3,4 bilhões.

  Ao mesmo tempo, houve um aumento das operações interbancárias à vista e no mercado futuro, características do último dia útil do mês. E o resultado foi a pressão sobre as cotações e forte elevação dos negócios. O giro financeiro total à vista cresceu 152%, para cerca de US$ 5,7 bilhões. O BC interveio com leilão de compra de dólar, mas pode ter adquirido apenas US$ 2 milhões, segundo um operador. A taxa do leilão foi de R$ 1,5615 por dólar.

  A exportação mundial de café apresentou queda de cerca de 0,84% em junho, totalizando 8,28 milhões de sacas, ante 8,35 milhões de sacas em junho de 2007. A informação foi divulgada hoje pela Organização Internacional do Café (OIC).A exportação mundial nos primeiros nove meses do ano cafeeiro 2007/08 (outubro de 2007 a junho de 2008) totalizou 71,3 milhões de sacas, representando queda de 4,3%, em comparação com 74,5 milhões de sacas no mesmo período do ano cafeeiro passado. O embarque de arábica nos últimos 12 meses (de maio de 2007 a junho de 2008) alcançou 62,1 milhões de sacas, ante 63,9 milhões de sacas no período anterior. A exportação de robusta no período foi de 32,5 milhões de sacas, em comparação com 34,3 milhões de sacas.

  O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje o voto que autoriza o BNDES a continuar oferecendo recursos para investimentos até que sejam publicadas as circulares referentes aos empréstimos para a safra 2008/09. Com a medida, o governo quer evitar que sejam interrompidos os financiamentos para a nova safra. O secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, explicou que leva cerca de três meses para que um pacote de medidas anunciado pelo governo seja colocado na rua, ou seja, chegue aos produtores rurais. Nesse intervalo de tempo, os empréstimos de investimento poderão ser feitos com base nas regras da safra 2007/08.O CMN também aprovou um voto que esclarece o financiamento do Prodeagro. No mês passado, o conselho havia definido o limite de R$ 250 mil por produtor e hoje foi definido o limite para os créditos em grupo, fixado em R$ 750 mil. Também foi aprovado um outro voto que esclarece as regras para o

financiamento do Moderfrota. Em junho, o conselho havia aprovado a ampliação dos prazos de pagamento dos financiamentos, mas não esclareceu, na época, o limite para os equipamento usados. Na reunião de hoje ficou definido que o prazo máximo de pagamento será de quatro anos nestes casos. Também foi aprovado um voto referente ao Pronaf, definindo que, no caso de um financiamento com mais de uma fonte de recursos, será aplicada a menor taxa de juros. Bittencourt explicou que no Nordeste, por exemplo, o financiamento para até R$ 30 mil é de 5,5%, mas no caso dos empréstimos dos fundos constitucionais o juro é de 5% ao ano, podendo cair para 3,5% ao ano.

Também foi feito um ajuste num voto da cafeicultura. Isso porque o CMN aprovou um preço mínimo para o café arábica e robusta no ano safra 2008/09, mas na verdade o preço vale para a safra 2007/08. Ainda sobre o café, foi aprovado um voto que esclarece que o financiamento máximo de R$ 400 mil para custeio vale tanto para cultura irrigada como de sequeiro. As informações são da Agência Estado.











 




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