MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Março/2009 |
112,15 |
-3,65 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
Maio/2009 |
114,45 |
-3,35 |
Cerrado |
R$ 273,00 |
R$ 263,00 |
Setembro/2009 |
118,85 |
-3,25 |
Bahiano |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 235,00 |
R$ 230,00 |
Março/2009 |
122,65 |
-4,35 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 238,00 |
R$ 233,00 |
Maio/2009 |
128,00 |
-4,70 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,2880 |
Setembro/2009 |
133,95 |
-4,60 |
N.Y. encerrou as operações com queda de -3,65 pontos na posição março, a variação durante o dia ficou entre máxima +0,65 e mínima de -4,40 pontos, pressionada por vendas de fundos e rolagens de posições do março para o maio ante o início do período de entrega iniciará em 19 de fevereiro. Mercado interno permanece com volume reduzido de negócios.
O dólar encerrou os trabalhos praticamente inalterado, com leve baixa de 0,09%, cotado a R$ 2,288. O mercado de câmbio doméstico voltou a registrar fluxo positivo e oscilação das cotações do dólar ao redor do patamar de R$ 2,30 durante a sessão. Os investidores monitoraram o cenário externo, onde o dólar recuperou as perdas e subiu à tarde ante o euro, a libra esterlina e o iene e avançou ainda em relação a outras moedas de países emergentes, como México e Turquia. Contudo, os ingressos de recursos estrangeiros no mercado brasileiro, possivelmente destinados à aplicação em ações na Bovespa, amenizaram a pressão derivada da queda das bolsas norte-americanas e da valorização externa da moeda americana sobre os negócios à vista.
Em um leilão de contratos de swap cambial realizado hoje, o Banco Central vendeu 50.650 contratos, com dois vencimentos, equivalentes a US$ 2,499 bilhões. O BC realiza nova pesquisa de demanda no final desta tarde para avaliar as condições para dar continuidade à rolagem desse vencimento de swap cambial. O resultado dessa pesquisa será divulgado a partir das 18h30.
O diretor-executivo da OIC (Organização Internacional do Café), Néstor Osorio, em relatório mensal sobre o mercado cafeeiro da entidade, manteve sua projeção para o consumo de 128 milhões de sacas de café em 2008, volume que, caso confirmado, implica alta de 2,40% sobre as cerca de 125 milhões de sacas consumidas no ano civil 2007. De acordo com ele, o consumo interno nos países produtores totalizou 33,2 milhões de sacas em 2007, ante 31,7 milhões em 2006. Já nos países importadores, incluindo os membros e não-membros da OIC, foram consumidas 91,8 milhões de sacas em 2007, contra as 89,8 milhões de 2006.
“Essas cifras indicam que o crescimento do consumo mundial depende, em grande parte, dos países não-membros e dos países exportadores, muitos dos quais lançaram programas de promoção para expandir seu consumo interno”, comentou Osorio, que finalizou anotando que, nos mercados tradicionais da Europa e EUA, os cafés especiais desempenham um papel cada vez mais significativo no desenvolvimento do consumo”.
De acordo com dados do relatório mensal sobre o mercado cafeeiro da OIC, as exportações mundiais da commodity somaram 8,9 milhões de sacas em dezembro de 2008, elevando o volume dos embarques no acumulado do ano passado para 96,622 milhões de sacas, o que representa um leve declínio de 0,26% na comparação com as 96,367 milhões de sacas remetidas no ano civil 2007. Sobre as remessas mundiais de café, o diretor-executivo da OIC, Néstor Osorio, destacou o fato de Brasil e Vietnã terem registrado seus níveis mensais mais altos ao longo de 2008 no mês de dezembro. “As exportações do Brasil e do Vietnã registraram seus níveis anuais mais altos em dezembro de 2008, alcançando os marcos de 3,2 milhões e 2,3 milhões de sacas, respectivamente”, calculou.
A OIC informou também em seu relatório sobre o mercado cafeeiro, a média mensal de seu preço diário composto, em janeiro de 2009, ficou em 108,39 centavos de dólar por libra peso, o que representou uma alta de 5,16% na comparação com o valor médio de dezembro do ano passado (103,07 centavos de dólar por libra peso).
Segundo o diretor-executivo da entidade, Néstor Osorio, esta média mensal representa uma inversão na tendência descendente registrada durante o último trimestre de 2008. “O aumento foi mais acentuado no caso dos preços dos cafés arábica”, comentou ele, completando que o comportamento do mercado durante os primeiros dias de fevereiro parece confirmar esta firmeza nos preços ao longo deste mês. Ainda conforme Osorio, a relativa firmeza dos preços registrad a em janeiro se deveu, particularmente, aos cafés da Colômbia e da América Central, localidades onde o fornecimento do produto vem sendo afetado por problemas climáticos e estruturais. “O declínio dos preços de alguns fertilizantes, como conseqüência da queda nos cotações de produtos petrolíferos, ainda não é visível em muitos países produtores, que continuam a enfrentar os custos crescentes de importações”, acrescentou.
Por outra via de comparação, o preço médio de janeiro deste ano, frente à média do indicador de preços diários da Organização Internacional do Café referente ao primeiro mês de 2008, quando a cotação ficou em 122,33 centavos de dólar por libra peso, apresentou uma queda de 11,40%. Veja, abaixo, a evolução do indicador do pre&cced il;o composto da OIC ao longo dos últimos cinco anos.