MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Dezembro/2008 |
112,60 |
-1,65 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
Março/2009 |
117,40 |
-1,65 |
Cerrado |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Maio/2009 |
120,45 |
-1,65 |
Bahiano |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 244,00 |
R$ 240,00 |
Dezembro/2008 |
130,20 |
-2,70 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 240,00 |
R$ 238,00 |
Março/2009 |
135,60 |
-2,65 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,3800 |
Maio/2009 |
140,15 |
-2,85 |
A bolsa de mercadorias de N.Y. encerrou as operações com queda de 1,65 pontos na posição dezembro, pressionada pela valorização do dólar e por temores de recessão nas economias mundiais. No interno, alguns negócios foram realizados no físico, CPR BM&F oscilou de R$ 285,00 a R$ 290,00 com vencimento dezembro/09
Mercado cambial com forte valorização, o dólar fechou com +6,44%. O governo autorizou o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal a adquirir participações de bancos privados. Diante da persistência dos temores de recessão econômica, observou-se uma piora dos mercados globais. Na Europa, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, reconheceu que o Reino Unido não deve escapar da recessão, devido à crise financeira internacional.
O temor de uma recessão nos Estados Unidos segue forte entre os investidores, principalmente com as divulgações de balanços ruins que as empresas norte-americanas têm mostrado nos últimos dias.
O diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé), Guilherme Braga, se reuniu hoje de manhã com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, admitiu que neste momento há dificuldade de se fechar operações de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) para embarque de café nos primeiros meses de 2009. “Está muito difícil fechar novos contratos. Os custos dos financiamentos duplicaram em menos de 60 dias”, informou.
Braga disse, ainda, que o setor pediu ao ministro apoio no financiamento às exportações. Para um período aproximado de 4 meses, o setor necessita de financiamento da ordem de US$ 1,250 bilhão. Essa é a demanda global de financiamento, mas isso não significa que esteja faltando todo esse montante. “As linhas de crédito não secaram totalmente, mas o financiamento está restrito”, explicou.
Nesse sentido, o setor exportador pediu ajuda do governo. Braga revelou que os bancos têm oferecido para os exportadores de café uma operação conhecida como “câmbio pronto”. Ou seja, fechamento de contrato para exportação de curto prazo. O temor do setor, no entanto, está relacionado ao financiamento para embarque no começo do ano que vem.
Braga disse que a variação do dólar e a crise financeira internacional não devem comprometer o resultado da exportação de café este ano, que devem, inclusive, superar as expectativas iniciais de embarque de 27 milhões de sacas. “Os embarques devem superar a meta e chegar a 27,5 milhões até 28 milhões de sacas”, afirmou.
O representante dos exportadores de café avaliou que a relação entre oferta e demanda por café está equilibrada. “Esse é um mercado bem arrumado”, disse, ao ressaltar que os fundamentos do café são positivos, por causa desse equilíbrio. Os exportadores de café reuniram-se com Stephanes para apresentar sugestões de aperfeiçoamento das previsões de safra que são realizadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo Braga, às vezes, o comentário é que “falta credibilidade” aos números da estatal. Ele disse que há um problema de amostragem, que deve ser atualizado com mais freqüência. Também há questionamentos sobre as estatísticas de consumo de café no mercado interno.
