COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerrou as operações com estabilidade,









Infocafé de 04/04/13.


















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 310,00 R$ 300,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 310,00 R$ 300,00 Maio/2013 139,50 +0,05
Alta Paulista/Paranaense R$ 300,00 R$ 290,00 Julho/2013 141,95 – 0,10
Cerrado R$ 320,00 R$ 310,00 Setembro/2013 144,55 – 0,15
Bahiano R$ 300,00 R$ 290,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 270,00 R$ 260,00 Maio/2013 164,85 +0,25
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 280,00 R$ 270,00 Setembro/2013 173,15 0,00
Dólar Comercial: R$ 2,0150 Dezembro/2013 178,10 +0,95

N.Y. encerrou as operações com estabilidade, após reduzir as perdas registradas no início da sessão. A posição maio operou entre a mínima de -2,00 e máxima de +0,35 pontos, fechando com +0,05.


O dólar operou na maior parte do dia em campo negativo, acompanhando o movimento visto em relação também ao euro, após a divulgação de mais dados fracos sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, desta vez o de pedidos de auxílio-desemprego. Diante dessa situação, aumentam as apostas de que o Federal Reserve manterá os estímulos monetários por mais tempo e também fica maior a expectativa com o payroll, o relatório mensal sobre o mercado de trabalho nos setores público e privado dos EUA, que sai amanhã (5). A moeda americana fechou em queda de 0,44% cotada a R$ 2,0150.

O número dos pedidos de auxílio-desemprego, nos EUA subiu 28 mil, para 385 mil, na semana passada, o mais alto desde o fim de novembro e acima da expectativa de 356 mil solicitações. Esta semana foram divulgados outros dados fracos do mercado de trabalho no país. Segundo pesquisa ADP, o setor privado dos EUA criou 158 mil empregos em março, abaixo da previsão dos economistas, de 192 mil novas vagas. Esse dado é um sinalizador de tendência para o payroll.

O euro foi fortalecido com a fala do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, despertando a percepção de que a política ultra frouxa deve continuar também na zona do euro. O BCE manteve os juros básicos em 0,75% e o Banco da Inglaterra, em 0,50% ao ano. Já o Banco do Japão (BoJ) se mostrou mais agressivo na condução da política monetária. O BC japonês decidiu expandir as compras de títulos do governo, o que inclui a aquisição de bônus com vencimentos mais longos.

De acordo com dados preliminares do informe estatístico mensal da Organização Internacional do Café (OIC), as exportações mundiais da variedade arábica totalizaram 5.107.378 sacas em fevereiro de 2013, o que implicou alta de 1,81% na comparação com as 5.016.729 sacas registradas no mesmo mês de 2012, mas queda de 1,95% frente às 5.209.029 sacas de janeiro deste ano. Respondendo por 37,39% do total, o Brasil permanece na liderança das exportações mundiais de café arábica, tendo remetido de 1.909.704 sacas ao exterior em fevereiro, ou 1,06% a menos do que o embarcado no segundo mês de 2012 (1.930.081 sacas). As informações são da Acessória de Comunicação do Conselho Nacional do Café.


Sem reajuste há três anos, a revisão do preço mínimo do café é defendida pelos produtores como uma forma de garantir renda. Os preços defasados não estariam cobrindo os custos de produção, o que além de aumentar a estocagem, desvaloriza o produto. A aprovação do reajuste do preço mínimo pelo Conselho Monetário Nacional, prometida para a semana passada, não se confirmou, aumentando a frustração do setor.
– Nós produtores pagamos o preço, sendo os maiores geradores de emprego na área do agronegócio: 8,4 milhões de empregos. E quando reivindicamos alguma coisa justa, proposta pelo próprio governo, não conseguimos avançar – afirma o presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro.

O Ministério da Agricultura afirma que o reajuste sairá no final de abril, acompanhado de outras medidas, que ajudem no escoamento da produção.

– O que pode acontecer, depois do preço mínimo que vale para próxima safra e não para essa que está depositada hoje, é que o governo vai poder adotar medidas de auxílio ao produtor, inclusive com subsídios. Isso ainda depende de orçamento, que inclusive, não está publicado. Não adiantaria nada hoje você ter um preço mínimo para adotar uma política se você não tem orçamento ainda publicado – justifica o diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Edilson Alcântara.

Os cafeicultores alegam que o adiamento da revisão do preço mínimo pode prejudicar mais ainda o setor, que pede desde o ano passado uma elevação de R$ 261 para R$ 340 pela saca do café arábica, e de R$ 156 para R$ 180, no caso do conilon.

Para o economista Pedro Henrique Zuchi, adiar o reajuste vai permitir que as medidas sejam melhor planejadas.

– É uma política que tem que ser pensada, a locação de recursos do Estado tem sempre que ser bem organizada, ou seja, recursos são escassos e vários setores passam por problemas. É importante, mas nós vamos ter que verificar como os produtores conseguem com a renda extra ainda trabalhar. As informações são do Canal Rural.






Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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