COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerrou as operações com alta de 1,90 pontos na posição março

22 de janeiro de 2009 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado









Infocafé de 22/01/09      








 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 277,00 R$ 267,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 277,00 R$ 267,00 Março/2009 119,45 +1,90
Alta Paulista/Paranaense R$ 267,00 R$ 257,00 Maio/2009 121,55 +1,95
Cerrado R$ 280,00 R$ 270,00 Setembro/2009 125,55 +2,15
Bahiano R$ 267,00 R$ 257,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 235,00 R$ 232,00 Março/2009 131,70 +1,80
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 237,00 R$ 235,00 Maio/2009 135,75 +2,55
Dólar Comercial: R$ 2,3300 Setembro/2009 141,80 +2,80

  N.Y. encerrou as operações com alta de 1,90 pontos na posição março. A valorização do mercado foi sustentada pelas compras por parte dos especuladores e pelo recuo na cotação do dólar. A máxima atingida foi de +2,70 pontos, mas a queda das ações de petróleo e outras commodities limitaram os ganhos. Mercado interno bem procurado com preços firmes.

  O dólar fechou com queda de 0,94%. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto percentual, passando de 13,75% ao ano para 12,75%. Este é o maior corte desde dezembro de 2003, quando o juro básico passou de 17,5% para 16,5%. O mercado repercutiu o descenso da taxa Selic, que caiu mais do que previsto por boa parte dos analistas do setor financeiro (projeção de 13%). Para alguns analistas, o Copom confirmou que deve continuar a reduzir a taxa básica, mas sem se comprometer com ajustes da mesma magnitude da reunião de ontem. O Banco Central realizou um leilão de venda e aceitou ofertas por R$ 2,3346 (taxa de corte). E voltou ao mercado para oferecer um leilão de “swap” cambial, em que os agentes financeiros tomaram 33.800 contratos, num montante de US$ 1,677 bilhão.

  As exportações brasileiras no mês de janeiro, mais especificamente no dia 21, totalizaram 1.201.544 sacas de café, registrando baixa de 28,20% em relação às 1.673.515 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior. De acordo com informações do Cecafé, 1.183.779 sacas embarcadas são referentes a café arábica e 17.765 sacas a conillon. O porto de Santos exportou 1.036.681 sacas; o porto de Vitória embarcou 105.025 sacas; Salvador exportou 12.940 sacas; o Rio de Janeiro enviou 10.858 sacas; o Sepetiba embarcou 33.800 sacas e os demais exportaram juntos 2.240 sacas. Também até o dia 21, o Cecafé registrou a emissão de 1.442.353 certificados de origem, dos quais 1.412.269 são referentes a arábicas e 30.084 a conillon.
  O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse hoje que o governo deverá apresentar pelo menos cinco medidas para ajudar os cafeicultores a recuperar a perda de renda que tiveram nas últimas safras. “A princípio, foram definidos cinco pontos, mas que possivelmente não serão suficientes. Vamos dar prosseguimento às discussões nesta e na próxima semana”, disse o ministro, destacando que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode interferir no debate.

  Stephanes adiantou duas medidas que poderão ser adotadas. Uma delas é a prorrogação da dívidas dos cafeicultores. “Todas as dívidas que estão vencendo este ano, e que venceram até aqui, deverão ser prorrogadas para o próximo ano”. Outra decisão é a de trocar a dívida por produto. Segundo ele, falta nesta caso, definir qual será o valor a ser levado em conta na troca. Se a cotação internacional ou, por exemplo, o custo operacional de produção de uma saca de 60 kg de café.















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