COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. encerrou as operações com alta de 0,30 pontos na posição setembro

  N.Y. encerrou as operações com alta de 0,30 pontos na posição setembro. As incertezas em relação à recuperação da economia levou os fundos a liquidar posições de compra. Mercado interno, com alguns negócios concluídos.

  Os fundos de investimento reduziram o saldo comprado no mercado de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), segundo relatório de traders divulgado nesta segunda-feira pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente à semana encerrada no dia 30 de junho de 2009. Os fundos passaram de um saldo líquido comprado de 16.598 lotes no dia 23 de junho para saldo comprado de 13.748 lotes no dia 30 de junho. Fundos e especuladores passaram a ter juntos saldo líquido comprado de 14.358 lotes no dia 30 de junho em comparação com saldo líquido comprado de 16.694 lotes da semana anterior.

  O dólar comercial iniciou a semana com leve alta de 0,41% fechando cotado a R$ 1,96. A moeda devolveu parte da alta à tarde acompanhando a virada para alta do euro no mercado de moedas e a recuperação do índice Dow Jones em Nova York. A cautela foi retomada na maior parte da sessão no exterior, após o feriado norte-americana na sexta-feira, por causa de novos sinais reforçando a continuidade da contração da atividade nos EUA em junho. A expectativa pelo início da safra de balanços do segundo trimestre nos EUA, na quarta-feira, com o resultado da Alcoa, também deixou os players na defensiva na maior parte do dia, disse um operador de câmbio.

No Brasil, os dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) sobre vendas de veículos em junho confirmaram recorde de vendas, mas a produção de veículos foi fraca e reforçou o sentimento de que a recuperação da produção industrial no País é lenta. Assim, o mercado de juros ampliou as apostas na continuidade da queda da taxa Selic (juro básico da economia), enquanto o mercado de câmbio ajustou posições compradas.

  As exportações de café no período na safra 2008/09 atingiram o volume recorde de 31.380.505 sacas e a receita cambial ficou em US$ 4.645.557. Os dados foram divulgados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafe). Segundo a entidade, o desempenho superou o recorde anterior, registrado na safra 2002/03, quando o Brasil colheu 48,48 milhões de sacas de café e exportou 29.488.956 sacas, para uma receita de US$ 1.533.196. “No comparativo dos dois períodos, a receita cambial mais que triplicou” .

  Os embarque em junho foram de 2.335.915 sacas e a receita de US$ 316.300. O volume foi 26,8% maior que o vendido em junho do ano passado (1.841.671) e a receita 4,4% superior (US$ 303.003). No balanço mensal, o café arábica respondeu por 85% dos embarques, ficando o solúvel com 9% e o robusta com 6%. No balanço do semestre, os dados do Cecafé mostram um dos melhores desempenhos dos últimos anos, com volume comercializado entre janeiro e junho de 14.837.646 (contra 12.950.217 do ano passado, aumento de 15%). A receita cambial atingiu US$ 1.997.074 e ficou 5% da registrada no primeiro semestre do ano passado (US$ 2.098.637).

Conforme passamos pela manhã, saiu a publicação no diário oficial sobre as opções, com a qualidade alterada. Acreditamos que para os próximos dias a Conab lançará os Editais com data do primeiro leilão para a próxima semana. Caso não esteja cadastrado para participar, ligue para 019 3651.1415 – falar com Roberto, Fernando, Maria do Carmo.   Aproveite essa oportunidade.