MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 280,00 |
R$ 270,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 280,00 |
R$ 270,00 |
Março/2010 |
144,65 |
+0,95 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
Maio/2010 |
146,30 |
+0,90 |
Cerrado |
R$ 285,00 |
R$ 275,00 |
Setembro/2010 |
149,25 |
+0,95 |
Bahiano |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 232,00 |
R$ 227,00 |
Dezembro/2009 |
173,50 |
+0,50 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 237,00 |
R$ 232,00 |
Setembro/2010 |
172,50 |
+1,75 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7090 |
Dezembro/2010 |
175,10 |
+1,40 |
N.Y. encerrou as operações com +0,95 pontos na posição março, a variação registrada durante o dia ficou entre a máxima de +1,65 e mínima de -0,35 pontos. Compras de fundos e especuladores impulsionaram as cotações no mercado hoje, diante de uma oferta global apertada, resultado de menor safra na Colômbia, queda de qualidade no Brasil e atraso da colheita em alguns países da América Central.
O dólar encerrou os trabalhos com queda de 0,75% impulsionado por notícias vindas do exterior que elevaram o apetite por risco dos investidores. Houve mais compra de ações, que são ativos mais arriscados. Segundo analistas, o principal fator que levou à baixa do dólar hoje foi o anúncio de que o Bank of America vai devolver ao governo dos Estados Unidos US$ 45 bilhões que foram concedidos em forma de resgate na época da crise financeira. Outra notícia que ajudou foi a de que o Banco Central da Europa decidiu retirar os estímulos econômicos que vinha concedendo ao continente. O banco também manteve a taxa de juros da zona do euro em 1% para manter o crescimento econômico. Essa notícia, segundo analistas, é extremamente positiva já que sinaliza que a instituição não enxerga mais perigo de crise.
Premiar os melhores grãos e reunir produtores regionais são os objetivos do 9º Encontro da Cafeicultura do Cerrado da Bahia, nesta quarta e quinta-feira (2 e 3), no município Luís Eduardo Magalhães. A promoção da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) conta com apoio financeiro do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A expectativa da organização é a participação de mais de 300 produtores, compradores, exportadores e demais envolvidos na cadeia produtiva do café.
Durante dois dias, o público poderá assistir palestras, apresentação de resultados de pesquisas e discussões sobre a atividade cafeeira, desde a lavoura até a comercialização, com destaque para as estra tégias de promoção do produto. Diferencial – Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Economia Agrícola de São Paulo, o custo de produção do café no cerrado baiano é um dos mais baixos do País, porque as terras são planas e 100% mecanizáveis. Além disso, os riscos climáticos são baixos durante todo o ano. “O oeste da Bahia é uma importante região cafeeira, que utiliza modernas tecnologias de produção, como a irrigação com pivô central”, explica o diretor do Departamento de Café do Mapa, Lucas Ferreira, que representa o ministério no evento. As informações são do portal do Ministério da Agricultura.
A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou dados preliminares sobre as exportações brasileiras de café arábica que totalizaram 2.465.368 sacas em outubro de 2009, resultando uma queda de 5,28% em relação às 2.602.702 sacas embarcadas no mesmo mês de 2008, mas em um aumento de 7,83% na comparação com o volume enviado ao exterior pelo Brasil em setembro deste ano (2.286.438 sacas).
O total de café arábica exportado por todos os países produtores, em outubro, foi de 4.319.120 sacas, queda de 11,81% frente ao mesmo mês de 2008. O Brasil, responde por 57,08% das remessas totais de arábica em outubro deste ano, permanece na liderança absoluta entre os países exportadores, o Peru ocupou a segunda posição com um total de 480.000 sacas enviadas ao exterior. A Colômbia foi o terceiro maior exportador de arábica remetendo 472.864 sacas a todos os destinos. O quarto e o quinto postos ficaram, respectivamente, com Etiópia e México. O primeiro país embarcou 145.000 sacas de arábica, o segundo enviou 144.333 sacas de arábica a todos os destinos.
As exportações mundiais de café robusta, para todos os destinos, totalizaram 2.197.327 sacas em outubro deste ano, alta de 28,52% em relação ao mesmo mês de 2008, quando 1.709.765 sacas foram embarcadas pelos países produtores. Na comparação com setembro de 2009 (2.088.723 sacas), ocorreu um avanço menor, da ordem de 5,20%. Os números, preliminares, fazem parte do levantamento mensal de exportações da Organização Internacional do Café (OIC).
Entre os cinco países que mais exportaram a variedade no mês retrasado, o Vietnã permaneceu na liderança, registrando incremento de 39,56% em relação às 698.631 sacas embarcadas em outubro de 2008. No 10º mês de 2009, o país asiático respondeu por 44,37% de todos os embarques mundiais dessa variedade de café e totalizou a comercialização de 975.000 sacas com o exterior. A Indonésia ocupou o posto de segundo maior exportador de robusta em outubro, apresentando evolução de 42,54%. remetendo 530.000 sacas ao exterior. Uganda, apresentou substancial aumento em suas exportações de robusta no mês retrasado, da ordem de 802,65% em relação às remessas de conillon, totalizando o embarque de 153.450 sacas.
A quarta posição ficou para Costa do Marfim, que embarcou 150.000 sacas, ou 25,98% a mais do que as 119.065 sac as remetidas em idêntico período de 2008. Uganda fechou a lista dos cinco principais provedores de robusta no 10º mês de 2009, registrando a exportação de 146.411 sacas, queda de 3,14% em relação às 151.155 sacas embarcadas em outubro do ano passado. Já o Brasil figurou apenas como sexto colocado no ranking dos principais exportadores de café conillon no mês retrasado, totalizando a remessa de 66.737 sacas ao exterior, ou 66,26% a menos do que as 197.810 sacas de outubro de 2008.